Falo a Verdade
" EXPUNHA "
Não sei se falo ou calo, mas tô rindo
e o fato é que mais cedo saberão
o pensamento aqui, de prontidão,
que me passou na mente, me traindo!...
Se fez por clara a minha reação
que, assim, foi plenamente me despindo
perante o fato, a pouco tempo, findo
e gerador do riso sem noção.
Que me perdoem, mas pensei apenas
e quis guardar, pra mim somente, as cenas
dos fatos que me fiz por testemunha…
Se calo ou falo, não sei bem ao certo…
Quem dera não houvesse alguém por perto
enquanto, o riso meu, sem dó, me expunha!
✍️O alimento está ligado a amamentação,
(seio materno). E a sustentação ligada ao Falo.
⛵❤️🧡💛💚💙🩵💜🕉️👁️👁️
A Palavra e o Silêncio
Falo—e a palavra corta o ar
como lâmina sem rosto,
como flecha sem alvo.
Quem a escuta? Quem a sente?
Quem lhe dá forma dentro do peito?
Dizê-las é rasgar o silêncio,
como quem fere a pele da água
e espera que o mundo responda.
Mas o mundo nem sempre escuta.
Ou escuta mal,
como um espelho partido
onde o rosto já não se reconhece.
Escrevo—e a tinta sangra no papel,
mas o que digo não é o que fica,
o que fica não é o que sou.
Entre mim e o outro há um abismo,
uma distância que a voz não vence,
um eco que se perde na sombra.
Às vezes são lâminas,
abrem sulcos na carne do tempo,
fazem sangrar quem as ouve.
Outras vezes, são leves demais,
tocam, mas não ficam,
morrem antes de nascer.
Quisera eu que a palavra fosse ponte,
mas tantas vezes é muro,
ferro, pedra, ruína.
Tantas vezes, o que fere não é o grito,
mas o silêncio depois dele,
o vazio onde o sentido se afoga.
E no entanto, insisto.
Porque dizer é resistir à solidão,
é lutar contra o escuro do não-entendimento,
é desafiar a noite com um nome,
mesmo que ninguém o repita.
Sou calmaria, mas posso ser uma tempestade!
Sou única, mas inteira, nunca metade!
Se quero, falo; se tenho dúvida, nem olho!
Sou nada, sou ninguém, mas, se quiser, posso ser tudo, posso ser todos!
Quando escrevo, tudo o que escrevo, escrevo pensando mais em mim. Tudo o que eu falo é meu!
Nildinha Freitas
"Pra quem tem fé, a vida nunca tem fim."
Eu falo sobre a vida para mim mesma,
E sempre que tenho, sequer um segundo para não pensar em nada,
Me questiono: o que é a vida? O que é estar vivo?
E qual o sentido disso tudo? Por que tem fim?
Falo de vida, de como vale a pena viver pelas coisas boas,
Mesmo elas sendo pequenas e mínimas.
Tudo pode estar horrível agora, mas, como eu,
Prometa sobreviver e viver pelos detalhes que fazem você feliz.
Viva pelas músicas que te dão prazer ao ouvir,
Viva pela companhia de alguém que você gosta,
Viva pelo hobby que te faz feliz,
Viva pelas sensações. E sim, vale a pena,
eles vivem por você, viva por eles também.
O que seria das músicas se você não existisse para sentir prazer em ouvi-las?
O que seria daquele pobre ser, sem você para desfrutar de sua companhia?
O que seria dos seus hobbies, sem você para executá-los e chamá-los de "meus"?
O que seria dos sentimentos, sem você para senti-los?
Viver vale a pena sim, a vida é bonita sim, é cor de rosa sim!
Você enxerga a vida do jeito que quiser.
E essa é a graça, você tem todo controle.
Sinta, respire, ouça, olhe,
VIVA!
Quando menos esperar, você vai perceber que já está de luto pelo fim, e não mais desejando antecipá-lo.
"Pra quem tem fé, a vida nunca tem fim."
Eu amo mas é meu segredinho
Como dizem, eu amo, falo baixinho pra que ninguém descubra que o meu segredinho é te amar
Desse meu jeitinho
Quando no meu coração esse amor que sinto eu não grito do telhado que te amo, fico em silêncio e me inspiro transformando todo este amor. Escrevo meus versos, poetizo meu amor proibido...
Eu sou expressiva, explico detalhadamente para não haver dúvidas.
Sou firme no que falo.
Ninguém me pergunta nada depois, sabe por quê?
Já disse tudo.
talvez as vezes me deixo levar pelos sentimentos, por isso falo as coisas sem pensar e também termino machucando as pessoas que amo. e assim as vezes termino perdendo elas, eu tento concerta meu erro mas tem vez que é tarde demais, mas eu insisto porque desistir não combina comigo.
ANDARILHO DAS CANÇÕES
Assim Ele é Conhecido
Falo em Dudé Viana
Um nome reconhecido
Cinquenta anos de estrada
Uma carreira honrada
Que por Deus foi escolhido.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
01/07/2025
Há quem escreva sobre o amor como quem o sente. Eu? Apenas o descrevo.
Falo de afetos sem a ânsia de senti-los, visto a pele do poeta sem me deixar possuir por seus delírios.
O que habita em mim não são promessas sussurradas nem versos floridos são atos, brutos e inteiros.
Minhas palavras? Fragmentos de sombra que dançam no vento. Não busque nelas uma verdade. Elas não confessam, apenas insinuam.
Quanto às músicas… não tente decifrá-las. Sou feita da curva do som, não do peso das letras.
A melodia me embriaga, mas as palavras ah, essas nunca contaram minha história.
E talvez nunca contem.
Falo tudo que tu gosta
Faço tudo que tu gosta
E eu gosto, gosto muito de você
E agora que eu tô sozinho em casa
Eu vou deixar a porta aberta
Pra se caso você quiser voltar
O cravo brigou com a rosa, levou tapa e fez careta,
Disse: “Nunca mais te falo!”, saiu com muita treta.
Mas no baile da alegria, veja só que confusão:
Tavam juntos, lado a lado, dançando de mão na mão.
Paráfrase em cordel da canção popular “O cravo brigou com a rosa” publicada em "Cordel de primeira viagem: estudantes em sua estreia literária pelo sertão encantado da cultura nordestina"
Quando falamos de amor, eu falo de você...
Do que estamos falando
quando falamos de amor?
Eu falo de ti, Bárbara,
e o mundo inteiro se curva em silêncio
para escutar meu sussurro.
Amor,
não como palavra,
mas como língua que aprendi com os teus olhos
na tarde em que disseste sim
sem precisar dizer nada.
Teu nome acende em mim
um poema que nunca acaba.
Tu és Sagitário —
brasa indomável, flecha em riso,
promessa do amanhã num passo firme.
E eu, Escorpião —
abismo terno,
silêncio fundo onde tua luz mergulha
e não se apaga.
Somos antítese que dança,
sintonia que desafia astrologias,
dueto que não coube nas estrelas
porque o amor que nos envolve
foi escrito com fogo e verdade
num plano que nem o destino previa.
Teu amor, Bárbara,
é o que me salva do excesso de mim.
É a casa que nunca tive,
o livro que ainda escrevo
nas entrelinhas do que sinto por ti.
É o Eat que alimento com teus gestos,
com tua ausência que grita e tua presença que consola.
Quando falo de amor,
falo do teu cheiro,
do teu jeito de existir sem pedir licença,
do teu riso que desarma meu medo,
do teu toque que me reconstrói
sem mapas, sem pressa.
Falo do que somos
quando nos deitamos lado a lado
em pensamento,
mesmo que a quilômetros,
há sempre um gesto teu me tocando a alma
como se já soubesse o caminho.
Amor, Bárbara,
é o que nomeio quando calo.
É o que escrevo quando fujo.
É o que tu és:
a resposta que não cabe em pergunta nenhuma.
E se um dia alguém perguntar
do que falávamos
quando falávamos de amor,
direi teu nome
com todas as letras que me habitam.
E o mundo entenderá.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp