Falas do Texto a Caixa de Pandora

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⁠Que todo conflito resultante de coisas banais não resulte em hospitalização. Deixemos nossa força para praticar o bem e enfrentar o mal. Mesmo que as vezes pareça estar empurrando o mundo sozinho e os demais estejam apenas coordenando como você deve fazer o seu serviço ao invés de ser a sua alavanca.

Ela é meu delírio, a fronteira tênue entre a lucidez e a loucura. Quando penso nela, minha mente tenta ser racional, mas meu coração sempre escolhe se perder nesse abismo doce que só o amor é capaz de criar. Ela é o caos que dá sentido à minha ordem, o risco que colore minha rotina, o sopro que me arranca da monotonia e me devolve à vertigem de sentir. Entre a sanidade que me prende e a loucura que me liberta, é nela que encontro o lugar onde realmente existo.

No fundo, compreendo que ela sempre será o meu contraponto e o meu paradoxo: ausência que me dói e, ao mesmo tempo, me fortalece; distância que me fere, mas que me reinventa. Cada passo que dou carrega a marca de sua falta, transformada em impulso para ser maior do que a dor e mais forte do que a saudade. E é por isso que, no íntimo da minha existência, ela permanece como um espelho invertido: não está, mas me mostra quem sou; não volta, mas me faz seguir adiante.

A vida é curta, a vida é triste, a vida é cheia de dor… Mas talvez seja exatamente nessa imperfeição que resida a sua beleza. É a consciência da finitude que nos convida à profundidade, é a experiência da dor que desperta a compaixão, é o peso da tristeza que dá sentido à alegria. Esta é a chance de compreender que, mesmo em meio ao efêmero, podemos tocar o eterno.

Espere por mim... Porque isso não pode simplesmente acontecer, não desse jeito, não com esse vazio. É impossível dividir assim as nossas vidas, como se fosse simples separar o que nasceu entrelaçado. A solidão que se instalou entre a gente pesa, o silêncio dentro de mim grita, e essa inquietação de ver a vida passar sem o teu amor me consome pouco a pouco. Por isso, te peço… não vá tão longe. Espere por mim. Ainda há algo em nós que o tempo não conseguiu apagar.

⁠Quando eu estava crescendo, as pessoas não falavam sobre milagres. Não tenho certeza se entendi o que eram ou se acreditava neles. Um milagre é definido como algo que não é explicável por leis naturais ou científicas. Mas então como você explica isso? Como acontece? Quem ou o que está por trás disso?

Ela é a força que me mantém de pé quando o mundo tenta me derrubar, mas também é a fraqueza que me faz tremer só de ouvir seu nome. Ela é o calor que aquece minhas madrugadas frias e o abismo para onde me lanço sem medo, mesmo sabendo que posso não voltar. Nos seus olhos encontro a paz que procuro e o caos que temo, e em seu abraço descubro que não há fuga possível, porque eu não quero fugir. Ela é minha vitória e minha derrota, minha cura e minha ferida, o paraíso e o exílio em que escolhi viver. E, apesar de tudo... ou por causa de tudo... ela é, e sempre será, o meu amor.

Eu já te amei… e nesse amor depositei uma fé quase sagrada, como quem entrega a própria vida a um destino sonhado. Acreditei em você, não apenas como pessoa, mas como promessa de eternidade. Achei que meus sentimentos eram verdadeiros, e talvez tenham sido mais reais que nós mesmos. Quando se imagina uma vida com alguém, não se projeta apenas um futuro, cria-se um universo inteiro, feito de gestos, silêncios e possibilidades. Mesmo quando o amor morre, esse universo não desaparece; ele permanece suspenso, habitando um lugar secreto dentro de nós, como se fosse um eco do que poderia ter sido. E esse eco… nunca se apaga por completo.

Meu segredo, escrevo-te como quem confessa ao teclado aquilo que a boca não ousa dizer, pois há em mim uma chama que nunca se apagou desde a juventude, quando teus olhos foram o primeiro altar onde depositei meu coração. O tempo passou, as estradas se multiplicaram, mas em nenhum lugar encontrei descanso igual ao que encontro na lembrança de ti. Talvez sejamos apenas dois prisioneiros de uma memória, talvez sejamos promessa suspensa no tempo, aguardando o instante certo para florescer outra vez. Não sei. O que sei é que, mesmo no silêncio, continuo sendo guardião do invisível que nos une. Há noites em que sinto teu perfume escondido no vento, como se a vida me lembrasse que ainda és a fonte capaz de saciar a minha sede. E se um dia este amor não passar de lembrança, que seja uma lembrança eterna, pois prefiro ser condenado à saudade de ti do que absolvido de te amar.

Mesmo sem me conhecer por inteira, parece que você me entende como ninguém. Há algo em tua presença que traduz minhas dores em silêncio e meus sentimentos em palavras. Em uma única tarde e noite, nos revelamos mais do que muitos que convivem por anos, como se nossas almas já tivessem se reconhecido em algum sonho antigo. Você é doce como mel, mas também mortal como veneno; cruel na intensidade, belo no enigma... Um paradoxo que me fascina e ao qual, inevitavelmente, me rendo.

Se é isso que o teu coração escolheu, eu aceito em silêncio, ainda que doa. Perante Deus, que conhece cada batida do meu coração e cada amor que ali habita, peço apenas que a tua vida seja repleta de luz, sorrisos e paz. Que a felicidade te abrace de tal forma que não reste espaço sequer para a lembrança do que fomos. E mesmo que a minha ausência se dissolva no tempo, que a tua alegria seja eterna— pois amar, às vezes, também é saber partir em silêncio e desejar, do fundo da alma, que o outro seja feliz... ainda que longe de nós.

Às vezes, o destino nos ensina que nem todo amor é feito para ser vivido lado a lado. Há pessoas que habitam nossos corações com uma intensidade silenciosa, mas que não encontram lugar em nossa rotina, em nossos dias, em nossa vida. E é nesse espaço invisível — entre a lembrança e a ausência — que elas permanecem: como saudade, como aprendizado, como um amor que não coube no tempo, mas que jamais deixará de existir dentro de nós.

Não tenho, e justamente por não ter é que desejo... É a falta que me move, é a ausência que me consome e dá forma ao meu querer. Se eu tivesse, talvez o amor adormecesse na segurança da posse; mas é no vazio que ele se acende, como chama teimosa em meio à noite. Amar, para mim, é isso: sentir a ferida aberta da falta e, ainda assim, agradecer por ela, porque é dela que brota o fogo do meu desejo.

Cada escolha é uma renúncia, e em cada renúncia nasce um vazio que, paradoxalmente, alimenta o desejo. É naquilo que me falta que encontro a intensidade do que quero; é no que deixo para trás que descubro o peso do que realmente importa. Afinal, amar é também aceitar que não se pode ter tudo... e ainda assim seguir escolhendo, mesmo quando a ausência grita mais alto que a presença.

A fantasia é o refúgio silencioso onde meu desejo encontra abrigo. É ali que a falta se transforma em chama, que a ausência se curva diante da imaginação e que o impossível toca o possível. Nela, consigo conciliar a urgência de querer com a renúncia que a vida exige, e cada pulsão encontra sua expressão sem se perder na frustração. É nesse espaço íntimo e secreto que meu amor pulsa com intensidade, mesmo quando a realidade insiste em colocar limites, porque é justamente a tensão entre ausência e desejo que me faz sentir vivo.

⁠As vezes é preciso abrir os olhos de nossas almas para enxergarmos o que está no exterior. Acostumamos a olhar apenas para dentro de nós. Somos levados a acreditar que dentro do nosso mundo particular tudo está perfeito. Mas isso é segundo nosso próprio juízo e esquecemos a beleza que nos cerca. Uma praia sem o sol, sem a areia, sem os pássaros e animais marinhos, sem a vegetação e sem alguém para lhe contemplar seria apenas uma porção de água.

⁠Todo escritor que leva a sério seu ofício mais que sagrado, deve se comportar no mundo como um grão de areia. Não deve esperar que pessoas comuns reconheçam seu gênio criativo. Outra coisa é saber que sua obra sempre ficará inacabada, nunca seremos completos ou ficaremos satisfeitos com o que já produzimos.

⁠O toque de suas mãos em minha pele traduzia todo o carinho envolvido entre dois apaixonados. Era as mãos de um anjo a tocar minha alma. Uma leveza ao percorrer meu corpo capaz de atingir os mais profundos nervos e levar a mente a sensação de torpor que remediava o meu interior. Suas mãos são como as de uma fada. Encanta e me arrebata.

⁠Parece tão normal ter tantos planos e desejos para se realizar. Por outro lado não ter a certeza se vamos conseguir ter dias suficientes é um fardo que aqueles que lidam com a depressão enfrentam todos os dias. Enquanto a maioria descansa tranquilamente a espera de um novo dia eles lutam para ter um novo dia. Os fantasmas e os pesadelos acontencem quando estamos acordados. Um dia aprenderemos a não cobrar daqueles que não podem pagar.

⁠No momento, estou imerso em um imenso e aparentemente infinito universo de pensamentos, bons e ruins, e o pior, duvidas, elas me afetam e deixam-me com uma dúvida cruel e a cerca de mim, e do meu destino. Sei que sou incompleto, e me falta alguma coisa, e talvez eu saiba, e não queira saber por completo mas sei de uma coisa, é certo que me falta você, e quem devo escolher?! Me ajude a me ajudar.