Falas do Texto a Caixa de Pandora

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CIGARRA

Diamante. Vidraça.
Arisca, áspera asa risca
o ar. E brilha. E passa.


CHUVA DE PRIMAVERA

Vê como se atraem
nos fios os pingos frios!
E juntam-se. E caem.


OUTUBRO

Cessou o aguaceiro.
Há bolhas novas nas folhas
do velho salgueiro.


O HAIKAI

Lava, escorre, agita
A areia. E, enfim, na bateia
Fica uma pepita.


NOTURNO

Na cidade, a lua:
a jóia branca que bóia
na lama da rua.


HORA DE TER SAUDADE

Houve aquele tempo...
(E agora, que a chuva chora,
ouve aquele tempo!)


OS ANDAIMES

Na gaiola cheia
(pedreiros e carpinteiros)
o dia gorjeia.


QUIRIRI

Calor. Nos tapetes
tranqüilos da noite, os grilos
fincam alfinetes.

Puxei um pequeno pedaço de papel
e o brilho, dispo-se a mim, ouvi um forte
tilintar que atravessou minha alma e minhas caras
começaram a tecer um breve poema.
Um suspiro, os sons, milhares de restingues me devolviam
as origens e eu insistia em buscar os meus restos, os rastros
do que não fui ou pelo menos não pude ser.
Quando já me encontrava voltado ao velho mundo de meus deuses
bastou apenas um vulto de consciência para as reais virtudes humanas
me trouxessem bruscamente ao meu eu, quando me vi...
pobre diabo, réu, vestindo a mesma mortalha, fruto de mim mesmo
que tive tudo, mas nunca encontrei um breve instante para me devolver
ao mundo de onde vim.

Por infindos momentos busco definir-me.
Afinal,quem sou?
Quem sabe a chuva que lança a areia no Saara, de Caetano?
Ou mesmo a mosca que pousou na sopa de Raul?
Sinto, por vezes, que sou eu mesmo o trocado por Pessoa...
E outras vezes, pareço a garça triste que mora na beira do rio, de Alves...
Seria eu o que deseja ficar no teu corpo feito tatuagem,
como Chico?
Não sei... Jamais saberei!
Precisaria de duas vidas de infindos momentos para,pelo menos, supor!

"Fräulein" era pras pequenas a definição daquela moça... antipática? Não. Nem antipática nem simpática: elemento. Mecanismo novo da casa. Mal imaginam por enquanto que será o ponteiro do relógio familiar.
Fräulein... nome esquisito! nunca vi! Que bonitas assombrações havia de gerar na imaginação das crianças! Era só deixar ele descansar um pouco na ramaria baralhada, mesmo inda com poucas folhas, das associações infantis, que nem semente que dorme os primeiros tempos e espera. Então espigaria em brotos fantásticos, floradas maravilhosas como nunca ninguém viu. Porém as crianças nada mais enxergariam entre as asas daquela mosca azul... Elza lhes fizera repetir muitas vezes, vezes por demais a palavra! Metodicamente a dissecara. "Fräulein" significava só isto e não outra coisa. E elas perderam todo gosto com a repetição. A mosca sucumbira, rota, nojenta, vil. E baça.

Mário de Andrade
ANDRADE, M., Amar, Verbo Intransitivo, 1927

Místico

O ar está cheio de murmúrios misteriosos
E na névoa clara das coisas há um vago sentido de espiritualização…
Tudo está cheio de ruídos sonolentos
Que vêm do céu, que vêm do chão
E que esmagam o infinito do meu desespero.

Através do tenuíssimo de névoa que o céu cobre
Eu sinto a luz desesperadamente
Bater no fosco da bruma que a suspende.
As grandes nuvens brancas e paradas –
Suspensas e paradas
Como aves solícitas de luz –
Ritmam interiormente o movimento da luz:
Dão ao lago do céu
A beleza plácida dos grandes blocos de gelo.

No olhar aberto que eu ponho nas coisas do alto
Há todo um amor à divindade.
No coração aberto que eu tenho para as coisas do alto
Há todo um amor ao mundo.
No espírito que eu tenho embebido das coisas do alto
Há toda uma compreensão.

Almas que povoais o caminho de luz
Que, longas, passeais nas noites lindas
Que andais suspensas a caminhar no sentido da luz
O que buscais, almas irmãs da minha?
Por que vos arrastais dentro da noite murmurosa
Com os vossos braços longos em atitude de êxtase?
Vedes alguma coisa
Que esta luz que me ofusca esconde à minha visão?
Sentis alguma coisa
Que eu não sinta talvez?
Por que as vossas mãos de nuvem e névoa
Se espalmam na suprema adoração?
É o castigo, talvez?

Eu já de há muito tempo vos espio
Na vossa estranha caminhada.
Como quisera estar entre o vosso cortejo
Para viver entre vós a minha vida humana...
Talvez, unido a vós, solto por entre vós
Eu pudesse quebrar os grilhões que vos prendem...

Sou bem melhor que vós, almas acorrentadas
Porque eu também estou acorrentado
E nem vos passa, talvez, a idéia do auxílio.
Eu estou acorrentado à noite murmurosa
E não me libertais...
Sou bem melhor que vós, almas cheias de humildade.
Solta ao mundo, a minha alma jamais irá viver convosco.

Eu sei que ela já tem o seu lugar
Bem junto ao trono da divindade
Para a verdadeira adoração.

Tem o lugar dos escolhidos
Dos que sofreram, dos que viveram e dos que compreenderam.


Era uma vez, em um dia qualquer, um sonho meu que parecia tão claro. Eu havia planejado cada passo, trilhando um caminho que parecia perfeito. Mas, como você já deve saber, a vida é cheia de surpresas.
Você já sentiu essa sensação? Aquela voz interna que sussurra: "Ei, talvez seja hora de mudar o rumo!" No começo, resisti. Sabe como é: o medo do desconhecido, o apego aos planos. Mas o tempo passou e percebi que estava apenas me arrastando, sem entusiasmo. Foi difícil, mas entendi que mudar de direção não era um sinal de fraqueza, mas sim de coragem.
Uma certa manhã, enquanto observava o sol nascer, tive uma inspiração: A vida é curta demais para viver o que não nos faz vibrar! E assim, fiz uma pausa. Respirei fundo e deixei as incertezas me guiarem para algo novo. Como um barco à deriva que finalmente encontra um novo rumo.
E o que eu descobri? Cada mudança trouxe um frescor, um novo aprendizado, pessoas incríveis e oportunidades que nunca imaginei! Olhei para trás e vi que cada desvio valeu a pena. A mudança não somente me levou aonde eu estava buscando, mas também a lugares que nunca soube que existiam.
Agora, quero saber de você! Alguma vez você sentiu que era hora de mudar mas ficou com medo? Ou já seguiu adiante e encontrou algo maravilhoso ao longo do caminho? Compartilha aqui nos comentários! Vamos trocar experiências e nos inspirar!
Lembre-se: Às vezes, a mudança é o que precisamos para dar aquele passo que faz toda a diferença. E se você está pensando em mudar de direção, não tenha medo! A vida te espera de braços abertos.

- Edna de Andrade

⁠Nem todo mundo vai saber se alegrar com a sua felicidade.
Tem gente que, diante do seu brilho, sente o incômodo de quem se esqueceu de acender a própria luz.
E, sem perceber, começa a sabotar aquilo que deveria apenas admirar de longe — ou, quem sabe, aplaudir de perto.

Por isso, cuide da sua alegria como quem protege flor rara:
não entregue aos ventos que não sabem acolher beleza alheia.
Alegria bonita demais pra caber no olhar de quem ainda não aprendeu a se alegrar com o outro...
é só sinal de que você está florescendo no lugar certo.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Há um buraco negro em meu peito,
um abismo que devora a luz que sou,
deixando a minha alma inquieta, fora da órbita.
Um universo na minha mente se expande,
planetas de pensamentos que colidem e se metamorfoseiam;
tanta imensidão não cabe neste corpo tão diminuto,
que agoniza sob o peso da própria grandeza.
Meus amores e sonhos, infinitos na sua finitude,
são tão distantes quanto as estrelas que piscam longínquas.
Ah... metafísica! Em nenhum mundo encontro disposição,
apenas o fardo de estar indisposto,
cansado de aqui, cansado de lá,
Alá me acuda, ou Deus, que fiz eu aos deuses?
Estou cansado de teologia,
cansado de qualquer lugar que me aprisione.

⁠Na calçada onde o concreto se racha,
Sob passos apressados, vejo figuras:
Mendigos, esses monumentos esculpidos pela dor e pelo abandono,
Partes da paisagem, sombras de aversas.
Estátuas esquecidas em praças que ignoramos,
Com rostos e histórias, mas nós, indiferentes,
Passamos como se o tempo não os reclamasse,
Mergulhando na rotina, nas horas lentas.
Hoje me interrogo: o que é ser visível?
A roupa que visto, o bem que acumulo,
É só camuflagem, armadura que me isola.
Sob essa fachada, frágil e cativa,
Sinto a tênue linha entre ser e não ser. Vida miserável...
Eu, que me nomeio alguém, sou apenas um rosto entre muitas máscaras,
Um nome sem significado na memória do mundo.
Se eu me apagasse, quantos chorariam a ausência?
A vida seguiria, indiferente às minhas lutas.
Um mendigo cai, e a rua devora o corpo,
Com a mesma indiferença que o ignorou em vida.
Passam as gentes, a calçada permanece,
E a vida avança, sem pausas, sem lamentos.
A invisibilidade é pena pesada;
E eu, tão próximo desse triste destino,
Percebo que o meu endereço é só um nome,
Uma casa, talvez, mas não um lar.
Fernando disse sabiamente: “Hoje não há mendigo que eu não inveje,
Só por não ser eu.” Na imensidão citadina,
Todos somos mendigos, de afeto, de memória, de um sentido,
Buscando ser vistos, mesmo que por um breve instante,
Nessa profunda solidão que é viver.


Tem dias em que o coração se pergunta:
“Será que Deus esqueceu de mim?”

Mas, aos poucos,
o silêncio vai trazendo respostas.
Não com pressa,
mas com uma paz que se ajeita por dentro.

Porque há promessas que não gritam,
mas florescem devagar —
no tempo exato d’Ele.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

Quantos pedaços seus existem por ai? Quebrados, espalhados, entregados.. Nascemos 'um', partimos 'vários'. Durante a vida alguns encontros nos despedaçam, enquanto outros nos fazem querer se entregar quase por inteiro. Muitos querem um pedaço mas são poucos que, quando tem, carregam pra sempre consigo.
Levamos conosco várias partes de outros alguns. Sou pedaço de mim, dos meus pais, de quem amei, de amigos.. somos MOSAICO! Sou hoje tantos! Tento me entender, mas sou mistura. Sou muitos outros que também não se entendem e que são mistura de outro alguém. Deixei muito de mim na pessoa que amei. Ela se foi e me levou com ela. Não sei se de longe cuidou da parte que levou, mas o que ficou pra mim foi pouco. Vazio. Me sentia desmontado. Fraco. Algumas partes que ficaram em mim se desgrudavam de encontro ao chão. Pessoas próximas juntavam e tentavam reorganizar mesmo sem saber como. Nem eu sabia. Não lembrava mais como eu era. Como era a "organização" de cada parte minha. Mas não importava. Aquilo era um eu que já não existia, que abria a porta pra outro chegar. Uma nova configuração. Viajei, conheci, chorei, esqueci.. alguns pedaços até joguei fora, mesmo muito me faltando. Queria estar completo de novos pedaços. Belos. Hoje to colorido, esperando pra ver como será que vou estar amanhã. Se vou me quebrar, me doar, achar o que falta ou se talvez eu recomece tudo de novo. Acredito que a beleza esteja ai: no recomeço. Ao contrário da Fenix, que volta a vida, nós apenas esvaziamos e preenchemos nosso mosaico de maneiras diferentes e essa 'diferença' é que faz tudo ser mais lindo. Mesmo assim, tem quem prefira não mexer em nada. Ter todos os ladrilhos simétricos, da mesma cor. Mas isso não dura muito, a vida não deixa. Tem gente que se monta pra desmontar. Ha também quem prefira sempre se reciclar e que troca as vezes vários pedaços por um único daquela pessoa que quase não tem. Mas esse único é tão lindo e singular que preenche muito mais. Bom, hoje não tento mais entender. Aprendi a me admirar, mesmo estando as vezes vazio, as vezes colorido, as vezes quebrado e outras polido.. É ai que mora a paz. Somos pedaços, somos arte, mesmo despedaçados, por que somos MOSAICO!

Mateus Ribeiro de Aquino
@mateusribeir0

"Hoje acordei cinza

Dentro de mim morava o desassossego

Morava a inquietude por algo que nunca vi

Acordei minhas pernas e sai em busca do nada

Passei por uma moça que fazia da rua sua casa e sua cama de pedra lhe aquecia do calor insuportável que me queimava a roupa.

Me sentia despido perto de tanta falta

Passei por algumas centenas de pés enquanto vagava por horas atrás do incerto
Pés esses que andavam depressa
Que sem dúvida eram mais rápidos que meus olhos

Pés descalços que se queimavam ao tocar na cama da moça de pedra.

Me senti invadindo um espaço que deveria ser de todos

Mas até ai a palavra dever já havia sido enterrada possivelmente bem longe daqui
Talvez em outro país

Mas eu nunca sai daqui

Parei no meio daquilo tudo e olhei pro céu

Não é que ele ainda estava lá

Ele era chuva, ele era como eu

Mas era cinza por fora enquanto assim era lá dentro de mim.

Será que longe ele ainda é azul?

Os canhões da cidade nunca vão nos deixar saber

Eles não deixam escolha, ser cinza já era obrigação

E não saber se ia chover já era normal

Essa sombra negra que se confundia as nuvens já era o que nos cercava a cabeça a tempos

Mas os pés eram rápidos demais pra enxergar.

Palmei meus ouvidos, me enrolei no meu corpo dormente, ainda de olhos trancados, e por um segundo descobri o que me inquietava

Lembrei o que me faltava

Era a paz, que a tempos não vinha nos visitar
E que possivelmente já havia ido embora
Junto com o dever

Junto com a moça

Junto com os pés
Junto com o céu

E junto com o meu sossego.

Agora vou procurar por esse lugar onde eles foram parar
E se um dia você quem os encontrar

Não me avise

Aproveite o que é quieto
Por que se eu os achar

Prefiro matar meu desassossego primeiro

Do que perder mais uma vez pra quem deles não sabe cuidar"


Mateus Ribeiro de Aquino
@mateusribeir0

⁠Te desejo...

Para cada obstáculo uma certeza
Para cada soluço um silêncio
Para cada queda um impulso
Para cada medo uma verdade
Para cada estrada um destino
Para cada desilusão uma confiança
Para cada conflito um entendimento
Para cada espada uma justiça
Para cada vitória um repouso
Para cada perda um recomeço
Para cada beijo um sorriso
Para cada paz um infinito
E para cada amor uma eternidade.

⁠AMOR CONJUGAL
(Numa época em que o machismo proíbe a fidelidade)

Eu queria fazer morada em seu pensamento,
Ser parte do seu dia a dia,
Viver a espera da consciência no seu sono,
E saber a hora do seu despertar.

Eu queria morar nas meninas-dos-seus-olhos,
E ver as coisas que você vê,
Sentir o mundo mais bonito
Existindo dentro de você.

Eu queria nascer na sua tristeza,
E morrer na sua alegria,
Dar de mim o pouco que sou,
Perpetuar seu sorriso,
E fitar, sem relógio,
A gôndola de carne que são seus lábios.

Eu queria navegar em suas veias,
Sentir a maré das suas pulsações,
E, de repente, entrar num vácuo
E conhecer a maravilha da sua alma.

Eu queria colocar-me como oferenda,
E arrancar de mim meu momento mais feliz.
Em seguida, sequestrar de você
Seu instante mais triste.

Eu queria, na minha morte,
Você sem luto,
Cantando uma canção sem despedida.

Neimar de Barros
Sorrindo. São Paulo: L. Oren, 1974.

PRECE DE DOMINGO
Senhor, nesta manhã de domingo, em que o sol reluz como sempre, ainda que encoberto pelas nuvens, venho lhe pedir proteção e saúde, durante todo o dia e na semana que se aproxima, para mim, para minha família e para meus amigos.
Rogo-lhe que renove nossas forças para prosseguirmos, com bondade, paz, alegria e amor e, assim, continuarmos o belo ciclo da vida. Amém.

PRECE A NOSSA SENHORA APARECIDA
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, assim como foste achada no rio, pelos pescadores, que até então nenhum peixe haviam pescado e, depois de a encontrem, os peixes chegaram em abundância, suplico-lhe que mostre sempre o melhor caminho da vida a percorrer para mim, minha família e meus amigos, para que sejamos alegres, felizes, cheios de bondade. Proteja nossos corpos e nossas almas de toda maldade. Cubra-nos com seu manto de proteção em todos momentos em que passarmos por perigos. Derrame graças sobre nós. Nossa Senhora Aparecida rogai sempre por nós. Amém.

A insônia causa solidão na madrugada.
Os pensamentos fluem naturalmente.
Fatos são lembrados, felizes ou infelizes.
Ao invés de forçar o sono que não aparece,
Leia um livro, assista um bom filme,
Veja as mensagens e imagens virtuais,
Curta, compartilhe, comente, publique.
Aproveite todos os momentos da sua vida.
Aliás, você merece ser feliz.

"Amamentar dói.


Amamentar é difícil, pelo menos no início
Dói quando a mama se enche pela primeira vez. O peito fica duro e inchado. Fica quente.
O mamilo quase desaparece e o peito fica algumas vezes empedrado.
Quando está assim, até a sua boquinha banguela, faz doer.
Jorra leite para todo lado, e nenhum sutien, por maior que seja, serve. Tudo fica empapado de leite.

Você chora, e eu aflita tento não te afogar no meu peito, ao mesmo tempo que imploro para que você beba tudo logo.
Dói o peito, e dói não saber bem o que fazer, estar um pouco perdida, principalmente porque estou cansada.

É uma mistura de culpa, felicidade, angustia, dor, e confiança.

Eu sei que sou capaz. Todas conseguem, eu vou conseguir!
Alguém me diz que não vale a pena, que é mais fácil dar a mamadeira.

Eu sei que eu posso. Esta fase vai passar.
Mas só queria que alguém tivesse me avisado, que amamentar não é só te por no peito e deixar sugar.

Se ninguém me disse, é porque essa fase passa tão depressa, que todos se esquecem que ela existe.

Amamentar é difícil, mas eu sei, ser mãe não vai ser sempre fácil.
Mas eu vou conseguir, eu sou sua mãe."

Carta para uma amiga que foi mãe hoje.

Eu posso imaginar a explosão de paixão que você está tendo agora.
Namora cada dedinho, lambe muito a tua cria. Ele é teu!
Não desiste da amamentação, agora sai normalmente pouco leite, é o colostro. É muito importante que ele receba este primeiro leite, é o que contém mais anticorpos, é a melhor vacina. Você já deve saber isso.
O teu leite há de "subir" em uns dois ou 3 dias, depende só da sucção do teu menino. Ele vai determinar o quanto precisa. Não se preocupa, Deus sabe o que faz, ele vai estar bem, o estômago dele é bem pequeno. Ele nunca comeu antes... precisa mesmo de pouco leite várias vezes por dia.
Os pontos devem estar doendo, foi normal com episiotomia, ou entendi mal? O papai estava tão feliz que nem entendemos bem, ele deve estar exausto também.
Pede gelo à enfermeira. Não se preocupa, amanhã você vai estar melhor, ou pelo menos um pouco menos mal...
Hoje parece que você nunca mais vai fazer cocô de novo, acredite, tudo melhora. Mas, se precisar, pede um clister amanhã.
Tenta dormir, mesmo que você não consiga desviar os olhos dele, tenta. Você vai acordar quando ele precisar de você.
Para o leite, bebe água, muita água.
E evite a sonda, você precisa andar até o banheiro, isso vai ajudar a bombear teu sangue. Com cuidado, nas primeiras vezes você vai ficar tonta e quase cair. Foram muitas horas de trabalho de parto, você deve estar exausta.
Assim que precisar, chama! Não vamos te chatear no hospital, você quer privacidade e descanso. Mas assim que pudermos ir conhecer o teu filho, e ver você, diz.
Para o que precisar, me chama, que eu vou.
Bem vida ao clube! Agora você é uma mãe de família :)
Parabéns, tenho certeza que hoje é o primeiro de muitos dias de alegria.

viva a mãe natureza
que é e sempre será
iluminada pela luz branca
de Jesus, um dos Cristos do Universo
que nos guarda de todo mal
que protege a natureza
de nós mesmos
o ser que se diz humano
mas que ainda não achei
uma descrição
ou definição plausível para tal
e independente de qualquer coisa
a natureza continua linda
mesmo que despedaçada
mesmo que destruída
mesmo que dilacerada
mesmo que queimada
mesmo que desmatada
mesmo que soterrada
mesmo que inundada
mesmo que poluida
mesmo q...

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