Falas de Filme
A Terra era um símbolo de vida. O espaço, de morte. Agora, graças ao milagre da tecnologia, podemos pescar num riacho acima do céu. As crianças podem perseguir borboletas em imensas áreas verdes.
No espaço, não tem subir ou descer. Do ponto de vista universal, nada é inútil ou precioso. Tudo é precioso em seu próprio lugar.
Foi a experiência mais profunda e explosiva que vivi. Desde o primeiro olhar. Toda a felicidade que os filmes me prometiam parecia real e infinita.
Só vou olhando e sentindo. Uma grande paz. Debaixo d'água. Como um silêncio, como um abraço. Sem distrações. Só a água à sua volta. Muita paz, como um grande silêncio azul.
Vão nos atacar com todas as suas forças. Mas vamos lutar até o último homem. Não vamos desistir. Nunca.
Muito bem, você é procurada por assassinato. Só para minha analogia, vamos supor que você fez isso. John Ruth quer levar você até Red Rock para ser julgada por assassinato. E, se for considerada culpada, o povo de Red Rock vai enforcá-la na praça da cidade, e eu, como carrasco, farei a execução. E se todas essas coisas acabarem acontecendo, é isso que uma sociedade civilizada chama de "justiça". Entretanto, se os parentes ou amigos das pessoas que você matou estivessem lá fora neste momento, e depois de quebrar essa porta, eles a arrastassem pela neve e a pendurassem pelo pescoço, isso, seria um linchamento. Agora, a parte boa do linchamento é que aplaca a sede de vingança. A parte ruim é que pode fazer o certo se tornar errado. (...)
A diferença sou eu. O carrasco. Para mim não importa o que fez. Quando eu enforcar você, não terei satisfação pela sua morte. É o meu trabalho. Enforco você em Red Rock, parto para outra cidade e enforco outro lá. O homem que puxa a alavanca, que quebra o seu pescoço, será um homem imparcial. E essa imparcialidade é a essência da justiça. Justiça aplicada sem imparcialidade corre sempre o risco de não ser justiça.
Mesmo eu sendo sua mãe, eu não posso controlar sua vida como eu gostaria de controlar, infelizmente.
