Fabio de Melo Acaso Deus Felicidade
Estás temeroso de ser o mesmo em teu próprio ato e valor de que em teu desejo? Não terás o que mais estimas , o ornamento da vida , e viverás um covarde em tua própria estima, deixando "Eu não posso" ultrapassar "eu farei", como o pobre gato no adágio?"... És um homem.
O amor, o verdadeiro amor consiste na possessão mútua de duas almas; e essa, pode o homem iludir-se alguma vez, mas quando se realiza, é indissolúvel. Nada separa duas almas gêmeas que prende o vínculo de sua origem divina.
Agora só espero a despalavra: a palavra nascida para o canto-desde os pássaros.
A palavra sem pronúncia, ágrafa.
Quero o som que ainda não deu liga.
Quero o som gotejante das violas de cocho.
A palavra que tenha um aroma ainda cego.
Até antes do murmúrio.
Que fosse nem um risco de voz.
Que só mostrasse a cintilância dos escuros.
A palavra incapaz de ocupar o lugar de uma imagem.
O antesmente verbal: a despalavra mesmo.
Tanto no socialismo/comunismo/bolivarianismo, como no fascismo ou nazismo, a história nos mostra que sempre vai dar merda no final, ou você perde seus bens ou perde sua liberdade ou perde sua vida.
O diabo complica esta vida para que você não tenha tempo de pensar na próxima. O remédio para isso é sempre resolver tudo da maneira mais rápida e cirúrgica, SEM MUITAS PALAVRAS. Se você pode dar um jeito num problema sem dizer nada, faça isso. Se puder usar uma só palavra, não diga duas. Guarde as palavras para a prece, o estudo e o amor.
“ VENTO
Se a gente jogar uma pedra no vento
Ele nem olha para trás”.
(trecho do livro em PDF: Meu quintal é maior do que o mundo [recurso eletrônico])
O traço mais inconfundível do idiota perfeito é que ele não quer saber se o que você diz é verdadeiro ou falso. Só quer saber a que partido você pertence. E se você não pertence a nenhum, ele inventa um.
Sei o que é o amor. Tinha, com efeito, entrevisto algo novo. Meu pai, minha mãe, minha irmã, os que eu amava, eram meus. Pressentia pela primeira vez que a gente pode ser atingida no próprio coração por uma irradiação vinda de outro lugar.
Não digam que fui rebotalho,
que vivi à margem da vida.
Digam que eu procurava trabalho,
mas fui sempre preterida.
Digam ao povo brasileiro
que meu sonho era ser escritora,
mas eu não tinha dinheiro
para pagar uma editora.
Em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos.
Eu classifico São Paulo assim: O Palácio é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos.
Estudar muita matemática desenvolve tremendamente a capacidade de raciocinar sobre o que não existe.
Poeta, em que medita?
Por que vives triste assim?
É que eu a acho bonita
E você não gosta de mim.
Poeta, tua alma é nobre
És triste, o que o desgosta?
Amo-a. Mas sou tão pobre
E dos pobres ninguém gosta.
Poeta, fita o espaço
E deixa de meditar.
É que... eu quero um abraço
E você persiste em negar.
Poeta, está triste eu vejo
Por que cisma tanto assim?
Queria apenas um beijo
Não deu, não gosta de mim.
Poeta!
Não queixas suas aflições
Aos que vivem em ricas vivendas
Não lhe darão atenções
Sofrimentos, para eles, são lendas.
O Brasil inventou a categoria do OBVIOSCENO: aquilo que, justamente por ser óbvio, é proibido como obsceno.
Aos onze anos, todo mundo sabe como consertar o mundo. Aos setenta, você olha para trás e vê que não conseguiu consertar nem mesmo o menor dos seus próprios defeitos.
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