Fabio de Melo Acaso Deus Felicidade
Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte?
Pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira, figos?
Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce.
Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou será leal a um e desprezará o outro.
Não podeis servir a Deus e a Mâmon.
Ninguém entra em nossa vida e nela faz o que quer, assim por acaso, sem ter uma certa cumplicidade nossa.
Quando eu não quero querer. O querer se torna um mero acaso, apenas um espinho que precisa ser removido.
Ainda não explico muita coisa
Mas sei o prazer que foi ter te conhecido
Será que o acaso não nos protegeu desta vez?
Ou a história, sem nós, se tornaria insignificante
Não sei...
Teu corpo era braile
Meus dedos ainda lembram de seus versos.
Acreditava em olhares que se cruzam e sorrisos que se comunicam, desacreditava do acaso para crer em propósitos!
Outra vez
Se o acaso nos quisesse, seriamos dele por todo fim.
Mas resolvemos dizer sim a caminhos diferentes,
No fim da noite na hora de dormi.
Costumávamos a lembrar das coisas bobas da infância, que podiam ainda existir.
Mas o acaso não nos condenou a sermos assim,
Por uma coisa boba, pagamos o preço no fim da tarde, na hora de ver o sol partir.
Lembra-se dele, eram tantas coisas, tantas cores, de mil formas e infinitos sins.
Era teu sorriso, era tua forma de me dizer fique aqui,
Era teu sorriso, que cantava em meus olhos, era tua boca, enroscada em meu rosto de mil formas sem fim.
Era tua voz, era tuas músicas que me embalavam em teus braços, meu sono acordado sem fim.
Era teu sorriso, era tua forma, teu jeito exagerado,
Exagerado jeito de expressar o teu sorrir, intenso e delicado eras tu ser sem fim.
Eram tantas coisas, tantas cores, de mil formas e infinitos sins...
E se, o acaso nos quisesse, outra vez,
Você diria sim?
Por acaso ele não é o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Ele não é irmão de Tiago, José, Simão e Judas? Todas as suas irmãs não moram aqui? De onde é que ele consegue tudo isso? Por isso ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse: — Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra e na sua casa. Jesus não pôde fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé.
Chapéu de Palha
Naquele dia, ele foi ao Mercado Central por acaso.
Gostava tanto do lugar, que sempre desviava de seu destino inicial.
Marcava um compromisso no centro (Rua da Bahia, Afonso Pena, Maleta...) sei lá!
E, inconscientemente, quase sempre, descia do ônibus na Rua Paraná.
Só pra passar em frente ao Mercado, talvez até entrar, ficar por lá um pouco.
O que ele sabia sobre o lugar e muitos ao menos ideia fazia,
é que não se tem controle do tempo quando se está por lá!
Com todos aqueles cheiros, ruídos, pecados existentes os sentidos se alteram
e ao passar por qualquer daqueles portões, você está condenado ao atraso.
Inevitavelmente, sua atenção é atraída e sequestrada pelo design das cores nas coisas
e você passa a ouvir os gostos dos cheiros destas coisas, por todos os lados que olhe.
Basta ver as vitrines das lojas, tem tudo lá!
De damasco da Síria, a temperos da Índia,
tem bacalhau dos mares de Portugal e até máscaras de tribos da África.
Todo o mundo está aprisionado por lá.
Vê só o tamanho do problema de quem vai?
Mas naquele dia ele estava angustiado! Quinta-feira meio nublada pra ele.
Chegou ao Mercado ali pelas cinco da tarde,
tinha um compromisso marcado para as sete da noite.
Enquanto caminhava pelos corredores,
tomado por toda aquela magia que envolvia-lhe os sentidos,
olhando maravilhado toda aquela sinfonia de lojas, mercadorias, pessoas...
Sentiu sua vida (passar) escapando rápido e bem diante de seus olhos.
Num desses relances, ao olhar para baixo,
viu seu reflexo circunspecto no ladrilho típico plantado no chão,
característica marcante do lugar.
Feito um refrão, linear e simetricamente orquestrado
via as peças de cerâmica diferenciar a cada passo dado,
mesmo que para qualquer outro elas parecessem exatamente iguais.
Naquele dia ele não estava em busca de nada em específico.
E mesmo que nada procurasse, foi atraído por um chapéu de palha em miniatura,
desses com as pontas sem trançar (desfiados), igualzinho aos de tamanho natural;
estava lá jogado em um balaio, exposto sobre uma caixa de madeira no corredor.
Ele até já tinha visto outras vezes desse objeto, mas dessa vez era diferente...
Estava envolto por uma aura de circunstâncias,
e se tornou o objeto mais evidente de todo o Mercado naquele dia.
Havia tanta poesia em fluxo, que sua forma e simbologia, faziam lembrar Minas Gerais.
Tomado por um impulso de morte, incontrolável, sacou do bolso sua carteira
e pediu a moça que embalasse logo umas dez unidades.
Chegando a sua casa, ainda conseguia ver a beleza e poesia de antes.
Mas parecia que algo estava diferente, a aura, havia desaparecido!
Foi nesse exato momento, que ele descobriu que o brilho que comove as pessoas
não está nas coisas postas nas vitrines
ou dependuradas arrogantemente à frente de nossos olhos,
e sim na singularidade do lugar e no sorriso que brilha dos olhos de quem trabalha lá.
Por isso, é tudo tão irresistível!
Por isso, as cores e cheiros e sons e gostos e tudo o mais são tão mais evidentes.
Nada é por acaso, tudo acontece por um motivo. Nada se perde, tudo se transforma. Aprenda que, só se aprende a viver, quem vive para aprender.
Por um acaso muitas coisas acontecem, mas o mais certo é não ficar esperando o acaso, é fazer o que gosta e acreditar do seu potencial, mesmo que não agrade muitas pessoas, mas pouco importa. O que importa é ser feliz com a sua própria felicidade, sem prejudicar ninguém para conseguir alcançar seus êxitos e objetivos.
Foi melhor assim, cada um pro seu lado
Cruzamos os caminhos foi um mero acaso
Será mesmo que ninguém saiu machucado?
Imagino que já tenha outro em meu lugar
Trilhou mais uma estrada sem saber onde quer chegar
Tá perdida pelas ruas procurando se encontrar
Já me disse que não sou nem seu amigo
Nem olha com desejo de ficar comigo
E ainda mandou eu me distanciar
Nas voltas do mundo, nunca mais cê vai me ver passar…
Pela manhã vou te esquecer quando o sol raiar…
Agora que tô livre vou cuidar de mim
Me abandonei pra te fazer feliz
Não esperava isso , mas foi bom que aprendi
Dizem que um raio não cai no mesmo lugar,
Parado esperando eu não vou ficar
você brincou demais com quem queria só te amar
Caímos quase que por acaso no trem da vida, que caminha sacolejante por tantos trilhos diferentes entre varias direções. Por isto devemos aprender a viajar da melhor forma possível nos vários vagões onde tem espaço. O tempo da viagem, não se sabe e muito menos a hora da chegada e por destino o nome certo da estacão.
"EU NÃO TENHO FÉ "
Eu não tenho fé o suficiente, para acreditar que seja obra do acaso, a exatidão com que os planetas se movimentam em suas órbitas, possibilitando ao homem saber sua posição centenas de anos antes.
Eu não tenho fé o suficiente, para acreditar que a distância da terra em relação ao sol, seja obra do acaso. (Se mais perto, queimaríamos, se mais longe, congelaríamos)
Eu não tenho fé o suficiente, para crer que a atmosfera terrestre que absorve a radiação solar e que também desintegra meteoros que se dirigem em nossa direção, sejam obras do acaso.
Eu não tenho fé o suficiente, para crer que seja obra do acaso, o fato de (até então) ser a terra o único planeta que possuí água em estado líquido.
Eu não tenho fé o suficiente, para crer que o fato dos animais carnívoros terem os olhos na parte frontal de suas cabeças (para visualizar a presa) e os herbívoros na parte lateral de suas cabeças (para que mesmo se alimentando possam estar atentos aos predadores), sejam obras do acaso.
Por fim, mais uma vez me vejo concordando com o que escreveu Paulo aos Romanos no capítulo 1 verso 20 que diz: "O eterno poder de Deus e a sua divindade vemos claramente nas coisas que foram criadas."
Acaso na própria arte há qualquer defeito e cada arte precisa de outra arte que procure o que lhe é útil, e esta, por sua vez, de outra, e assim até o infinito?
A gente vive
Mas não é preciso viver
A gente nem nasceu porque quis
E se acaso quis nascer
Esqueceu-se do porquê
Ninguém precisa ser feliz
Desnecessário ser triste, ou coisa assim
E há de ser até o fim
Essa coisa sem sentido e torta
Muita coisa sem começo
E todas elas tem fim
Tudo fica no pretérido
Vegetação sem raiz
Sem ar e sem luz
Mas a gente vive
E mesmo se a gente voasse
A vida é sempre só aqui
Por mais lugares você fosse
A conclusão sempre fatal
As coisas são diferentes de longe
Mas de perto é tudo igual
Fatalmente
A gente não tem pra onde ir
Tudo isso quando se vive
Olhando pra fora da gente
Pode acontecer
De um dia finalmente olhar no espelho
E chegar à conclusão
Que o mundo que se procura
Nunca esteve ao lado da gente
Muito menos lá na frente
No espaço ou no passado
Eu sou a melhor pessoa
Eu sou o melhor lugar para estar
Todo o resto
É tempo perdido à toa
Pois eu sei quem sou e me conheço
Nesse momento eu começo
A gostar de mim
De um jeito que eu sei que mereço
Ainda não me lembro porque nasci
Também não sei se foi porque quis
Mas, já que estou aqui
Finalmente estou decidido
A viver
ser feliz.
Edson Ricardo Paiva.
seus lábios minha morte
teu desejo meu amor,
perdição por acaso
sois o amor,
entre o tempo...
lagrimas que morre
em teu corpo,
ermos a solitude
de sabores atenuantes,
ao julgo por assim minha paixão,
desconheço teu veneno,
embora minha morte seja um sonho,
profundo em teu amor.
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