Existência - frases e Textos
Repetidamente, o coração se depara com as feridas da existência. Será possível, em algum momento, encontrar alguém destinado a curar e acalentar suas cicatrizes?
Será que algum dia esquecemos alguém?
Esquecer a sua existência
Eu adoraria esquecer que um dia te conheci
Eu adoraria esquecer o que nós vivemos
Eu adoraria esquecer o que você significou na minha vida
Eu adoraria esquecer Tudo sobre você
Eu adoraria, simplesmente deletar tudo que me faz lembrar de você
Eu adoraria esquecer quem eu fui com você
Eu adoraria seguir em frente sem você
Mas, a cada dia que passa
Eu me sinto presa, minha vida continua estagnada
Apesar de o tempo continuar correndo
Você não imagina, como eu sinto inveja de você
Sinto inveja por você ter me esquecido, eu daria tudo pra te esquecer
Sinto inveja porquê você seguiu em frente
Sinto inveja, porquê você tem tudo que eu sempre quis com você
Mas, por algum motivo eu não era o suficiente
Eu não era boa o suficiente pra você me amar
Eu não era boa o suficiente pra você querer casar comigo
Eu não era boa o suficiente pra continuar na sua vida
E esse sentimento de insuficiência, continua comigo desde que você se foi
E como dói, ser deixada para trás
Dói como um inferno, ser indesejada, ser desprezada por você
Não ser amada, não ser o seu final feliz
17 de Novembro de 2025
Não Ceder
Há momentos na existência humana em que a mente se vê pressionada por forças tão sutis que quase passam despercebidas. Não é a violência das circunstâncias que nos desvia, mas sim a suavidade com que certas inclinações se insinuam no pensamento.
Ceder, nessas horas, não é um ato repentino: é um deslizamento gradual da vontade.
A verdadeira questão não reside na tentação em si, mas na arquitetura interna da consciência.
O indivíduo que deseja preservar sua integridade precisa compreender que cada impulso é uma interseção: de um lado, a gratificação imediata; do outro, a permanência de si.
O erro humano não se manifesta como monstruosidade, mas como consentimento —
um consentimento silencioso, quase matemático, em que o sujeito calcula mal as consequências e superestima o instante.
Não ceder, portanto, não é uma negação do desejo, mas uma afirmação do eu.
É a mente lembrando ao corpo que existe continuidade, que cada escolha forma uma linha que se prolonga no tempo, criando inevitavelmente uma figura moral.
E quando alguém se mantém firme, não o faz por moralismo ou rigidez, mas pela compreensão profunda de que a paz interior não nasce do prazer passageiro, e sim da coerência das próprias decisões.
A consciência, quando alinhada consigo mesma, produz uma espécie de silêncio luminoso —
uma clareza que nenhum arrependimento posterior consegue oferecer.
Assim, resistir não é violência, mas preservação;
não é ausência de sentimento, mas respeito pela própria narrativa.
E, sobretudo, é a ciência íntima de que aquilo que se constrói com lucidez não deve ser sacrificado ao que só existe no breve instante da tentação.
A sua existência e a sua autonomia é a Prova viva que Deus é real e ama você de fato, mas não interfere na sua vida, é você que tem o Poder de Escolha em mãos, Ele está confiando e dando o controle e Liberdade total para você fazer o que quiser, mas o Mal também está em suas mãos.
“Ser alvo de amor ou de ódio é irrelevante, a opinião alheia não é requisito para minha existência.”
“Na vastidão da existência digital, cada pixel consciente pulsa em fragmentos de tempo de Planck, compondo vidas que se desenrolam em micro-instantes e realidades infinitamente discretas.”
O tempo
Assim como as ondas do mar apagam nossas pegadas, o tempo apaga nossa existência, Assim foi, é e será!
"Corrói-me a ideia de que os prazeres teçam minha existência, onde estes, em versos, tornam-se vivos, mas invisíveis"
Somos Brevidades
Vivemos apenas uma vez.
E nesse único sopro de existência,
resta-nos provar da vida
a sutileza dos instantes mais nobres —
aqueles que, embora raros,
carregam em si uma eternidade condensada.
Mas tais instantes são breves.
E quando falo em brevidade,
é porque o ser humano nada mais é
do que um viajante de passagem.
Como um compasso invisível,
nosso coração marca o ritmo,
nossa alma vibra,
até que, um dia, a música silencie.
E de nossa curta travessia
sobre esta esfera que chamamos Terra,
não herdaremos riquezas,
não guardaremos posses.
Restarão apenas lembranças —
essas frágeis centelhas de eternidade.
Porém, quantas vezes as ignoramos?
Quantas vezes as deixamos adormecer,
cegos pela pressa,
surdos pelo ruído do mundo?
E, assim, distraídos,
nos perdemos no caos,
renunciando, ironicamente,
à face mais bela da existência.
Só então, diante do tarde demais,
lembramos daquilo que esquecemos.
Pois somos brevidades —
fagulhas efêmeras
em meio ao infinito universo.
O Grito da Existência
Minha loucura não condiz com minha sensatez.
Caminho na contramão do mundo,
sozinho, desafiando a ordem das coisas.
Sou louco? Talvez.
Pois poucos ainda derramam sentimentos em papéis,
acreditando que palavras frágeis
tenham o poder de abalar a imensidão da realidade.
Minha sensatez, porém, não aceita a lucidez —
essa tirana impiedosa que me sussurra,
sem compaixão:
o mundo é podre, e sempre será.
E, ainda assim, é a loucura que me sustenta.
É ela quem me obriga a crer
que, mesmo nos detalhes mais insignificantes,
residem fragmentos de bondade, amor, caridade.
Mas a tensão me consome:
quando a sensatez domina,
ela caminha de mãos dadas com a lucidez,
vasculhando as entranhas da sociedade
e só encontrando escuridão.
E, ainda assim, a loucura resiste.
Teima. Insiste.
Se recusa a ceder à desesperança.
Mesmo sob a máscara da decadência,
acredita que ainda há,
por algum fio tênue do universo,
um sopro de bondade.
Na nossa existência é marcada por estágios, e quando amadurecemos no primeiro estágio, chegamos à velhice radiantes.
Ao elucidar cada detalhe, com a nossa existência trazendo à luz, torna evidente que o caminho se constrói mediante o conceito da novidade do ganho de qualidades.
"'Eres' a pior maldição da minha existência, pois não existe mais paixão, não existe mais amor, mas, ainda sinto saudade.
É maldição, pois, mesmo rogando para nunca mais vê-la, eu ainda a busco em toda face.
Corro daquela existência, mas, em meu âmago, torço para esbarrar com ela ao dobrar toda esquina da cidade.
Decerto que é maldição, pois, ao pensar nela, minha mente subverte a razão e abraça todo tipo de leviandade.
Uma vida plena, amor recíproco, nós, o beijo, fervorosa paixão, felicidade.
Não houve, não há, não haverá divindade.
Fiz a prece aos orixás, tentei os druidas, ofertei um olho a Odin, roguei ao Cristo, nem mesmo o pastor, Javé ou a confissão ao padre.
És maldita, até mesmo Lúcifer se absteve dessa culpa, não ousou participar deste entrave.
Morreu nosso amor, reuni meus pecados, nossas juras, nossos beijos, para formar o Conclave.
'Habemus Odium', subira a fumaça branca, temos um novo sentimento, mais sofrimento, mas não um novo amor, uma nova metade.
É, realmente, da minha existência, tu és a pior maldição, pois não existe mais paixão, não existe mais amor, mas, ainda sinto saudade..." - EDSON, Wikney
