Exausta

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Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, e falta de ar...

Marla de Queiroz

Nota: Trecho de texto de Marla de Queiroz. Por vezes, é atribuído de forma errônea a Caio Fernando Abreu e Clarice Lispector.

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Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta.

Marla de Queiroz

Nota: Trecho de texto de Marla de Queiroz. Por vezes, é atribuído de forma errônea a Caio Fernando Abreu e Clarice Lispector.

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Todos têm um limite, e eu me sinto tão cansada e exausta mentalmente que me preocupo se o meu já não acabou.

Talvez um dia eu vá rastejar de volta para casa, exausta, derrotada. Mas não enquanto eu puder criar histórias a partir do meu desgosto, beleza a partir da tristeza.

Estou exausta com as consequências cumulativas de uma vida de escolhas apressadas e paixões caóticas.

Era tudo tão difícil, tão difícil, que, exausta, eu desisti.

De seguir o viajante
pousou no telhado,
exausta, a lua.

Dessa vez eu estava tão cansada, tão exausta que chegava a faltar fôlego. E jurei para mim mesma que não ficaria desesperada novamente, que não perderia o chão, eu não me machucaria. Está tarde demais para isso, para esse drama todo.
Eu quero mesmo é que se dane. Dane-se seu sorriso. Danem-se suas músicas preferidas. Danem-se seus livros. Danem-se suas teorias. Dane-se sua maneira de ver o mundo. Danem-se nossos planos. Dane-se nosso passado. Danem-se as viagens. Dane-se minha preocupação.
Dane-se meu sentimento. Dane-se a inexistência do seu.
Prestou atenção? Dane-se você.

Ela já está cansada, exausta … cansada de fingir, de esconder , cansada de sorrir artificialmente, cansada de demonstrar ser forte … Ela é uma simples menina , com sonhos , desilusões , sofrimentos e magoas … Ela é uma doce menina que sonha com o dia que irá ser feliz de verdade , que não irá mais sofrer , que não irá se decepcionar outra vez , mas ela sabe que isso poderá demorar muito tempo a acontecer , mas ela sabe que vale a pena sonhar…

A vida às vezes, parece pesada, nos fere, nos exausta... Mas, não passam de provas, porque no fundo, a vida sabe que somos escolhidos para vencer qualquer mau.

Encontrava-me exausta. Tudo até então não havia passado de uma longa caminhada.
Percorri por muito tempo estradas estreitas e escuras até bater à sua porta.
Trazia nos pés as feridas resultantes de cada tropeço e, na face, os sinais provocados por cada decepção que cruzou meu caminho.
Você, mais por descuido que por compaixão, ofereceu-me abrigo.
Acolheu-me, alimentou-me, matou minha sede e tratou minhas feridas, deixando que eu dormisse ao seu lado.
E eu, pouco a pouco, mais por descuido que por inocência, comecei a acreditar que finalmente havia encontrado a minha pousada.
Atrevi-me a desfazer as malas, repousando em suas prateleiras tudo que acumulei ao longo da jornada:
Cada dor, cada mágoa, cada lágrima, cada objetivo não concretizado
E ousei sorrir...
Os pés, já sem feridas, ousaram dançar, plenamente realizados por caminharem ao seu lado.
Aproveitei-me dos dias mornos, banhados numa felicidade efêmera, dando-me o direito de sonhar.
Mas um dia, ao acordar, pude ver num canto do quarto minhas malas feitas, e pelo zíper entreaberto notei que nelas você havia colocado, meio sem cuidado, tudo aquilo que estava nas prateleiras...
Mas, engraçado, as malas pareciam bem mais cheias do que antes!
Me fez calçar novamente os sapatos e os pés reconheceram imediatamente cada uma das antigas bolhas.
Despediu-se de mim com um beijo na testa, indicando-me a porta da rua.
E eu, mais uma vez, pus-me a caminhar, aceitando o destino que não pude escolher.
Chovia muito.
As alças das malas de outrora, muitíssimo mais pesadas agora, pareciam querer cortar-me as mãos.
Olhei pra trás, na esperança de encontrá-lo na soleira, vendo-me partir e me afastar ao longe,
Mas a porta da sua casa, fria e imóvel, já estava fechada...

Nem sempre a gente desiste porque deixou de amar, às vezes, a gente desiste porque está exausta.

Tô exausta de tanto correr atrás, de tanto insistir, de fazer tudo por nós e sempre receber um silêncio em troca.

Tô exausta de construir e demolir fantasias. não quero me encantar com ninguém, parei de me importar com o que pensam sobre mim e passei a me importar com o que eu penso sobre mim. fiz isso porque quero ser feliz, sem dar a mínima para o que acham, pensam ou falam que sou. pois isso, definitivamente, não me define. quero mais realismo e não excesso de simpatias, superficialidades, sociais forçadas, modinhas enjoativas, gostos padronizados ou atitudes dissimuladas. quero o autêntico da vida. quero viver a essência das coisas, desperte-me borboletas na barriga! surpreenda-me, instigue-me, impressione-me! mas faça isso com sua essência, seja crítico, fuja do discurso comum. duvide das verdades absolutas. questione. mude. recicle-se. vá além da superficialidade. Seja diferente!

"Estou rouca de tanto ficar muda,surda de tanto ficar em silêncio e exausta de tanto amar.Mas,confio que em 2010 tudo vai mudar." ~DSaunier
25.12.2009 - 06.49AM

Sabe, estou cansada da vida que levo; exausta de sobreviver numa prisão que eu mesma criei. Estou farta de viver aprisionada, de não poder viver como quero. Sinto saudades da minha liberdade, da vida que levava. Agora tenho o que precisava, mas não mais o que desejo. Restam-me duas opções: viver a liberdade que tanto almejo ou permanecer na minha prisão. Embora este pesadelo tenha gerado frutos, a obtenção da minha liberdade não garantiria a realização de todos os meus desejos, e as consequências podem ser desastrosas. Então decidi continuar na minha prisão, mesmo que doloroso, pois é mais seguro.

⁠Eu poderia escrever um texto explicando como eu me sinto, mas ultimamente está tão difícil de explicar e eu estou tão cansada de tentar, e tentar, para no final ser sempre o mesmo final. Então estou me definindo como uma pessoa complicada e exausta para lidar com qualquer sentimento.

"Ando bem cansada, apesar de descansar.
Estou cansada de promessas falsas, contradições, de não receber o que enormemente dou
Estou EXAUSTA de palavras ao vento, frases sem fundamento e de para sempre que não dura mais que um dia.
E por estar cansada de tudo que começa e não termina, de tudo que chega e vai embora, de tudo que promete e evapora, hoje estou firmando minha imunidade.
Se quiser chegar, venha, mas venha pra ficar. Senão, nem perca seu tempo.
Eu quero algo que vigora, que me arranque emoções, me transborde de sorrisos e de boas sensações.
Eu quero algo que aflora, se não é sua intenção, Meu Bem: Ponha-se daqui pra fora."

Falar o que agora..
Sobre nada ou sobre nós, no caso, quase a mesma coisa, já que não tenho nada a dizer, nem de mim nem de você.
Eu e você não existe, pois não chegou a ser.
Ser é o que não foi, não é ou é o que é, o que sei é que nada é.
E falando em nada, nada é falar em você, pois você não é o que era e nada tenho a dizer, nunca acontece nada, nada há de acontecer, vou só parafraseando pra você entender.
E mesmo que eu tente muito, ainda que pague pra ver, nada nunca acontece ou pode até acontecer, mas na verdade não chega a ser.
Cansada de ver tudo partir, exausta de esperar pra ver, to morrendo por não fazer nada e nada de novo acontecer. Entendo que nada e ninguém é, na verdade tudo está, até quando não der em nada e nada voltar a ser.
Não é amargura ou rancor o que sinto, não é tristeza ou lamento, não é dor, não é vaidade, na verdade o nome do que sinto é nada.

À sua passagem a noite é vermelha
E a vida que temos parece
Exausta, inútil, alheia.

Ninguém sabe onde vai nem donde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.

Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.

obra poética I caminho 1999