Evangelho
"Chamaram de bênção, mas era prisão com tapete vermelho. Vestiram a cruz com ouro e esqueceram que ela ainda pesa. Nem toda luz vem de Deus — algumas só brilham pra cegar."
— Purificação
"há fé que cura, mas também há fé que julga"
"os sepulcros hoje vêm de terno"
"até Judas sabia orar bonito"
"Ele te chama de ovelha, mas tosquia tua fé"
"A mão que unge também pode manipular"
"Nem todo altar é de Deus; alguns são só palcos com luz bonita"
Não é o diabo que te destrói.
É a tua aliança secreta com ele.
Todo pecado tem um altar dentro do silêncio.
Você diz que ama a Deus, mas negocia com o inferno em suaves prestações.
E quando a cobrança vem, você chama de “provação”.
Não, é só a fatura do que você fingiu que não fez.
Você jejua, mas não perdoa.
Canta, mas odeia.
Sabe citar versículo, mas vive de vingança.
Satanás não teme teu culto, teme tua mudança.
Deus não escuta tua voz, se tua alma grita podre.
E talvez o silêncio Dele seja a resposta mais alta.
Tem gente que vive na igreja…
Mas a cruz nunca entrou dentro dela.
Faz tudo pelo púlpito, e nada pelo secreto.
Tem mais medo de perder cargo do que de perder a salvação.
Quer holofote, mas não quer renúncia.
O diabo aplaude, e Deus se cala.
Você não caiu hoje.
Você foi cedendo um pouco todo dia.
Chamou vaidade de autoestima, cobiça de oração.
Cobriu adultério com a palavra “fragilidade”.
E agora quer que o céu restaure o que o ego destruiu.
Mas o céu só reconstrói o que o orgulho deixa morrer.
É fácil ter fé quando tudo dói.
Difícil é ser fiel quando tudo vai bem.
Tem crente que ora na dor e peca na calmaria.
Que busca a cruz no vale, e a abandona no monte.
Quer livramento, mas não quer conserto.
Quer promessa, mas sem arrependimento.
Deus te quebrou não pra te matar,
mas pra te provar que o orgulho é um ídolo disfarçado.
Quem não aprende com o deserto,
reclama quando a chuva vira enchente.
O céu não é lugar de ego inflamado —
é só pra quem aprendeu a calar sem deixar de crer.
Nem toda lágrima é fraqueza,
às vezes é o batismo do guerreiro.
Quem anda com Deus não exige explicação,
carrega cruz calado e ora no escuro.
Porque o forte não grita, jejua.
E quem jejua, rasga o inferno em silêncio.
A fé não é almofada, é rocha.
E quem dorme em rocha acorda com cicatriz.
Cristo não te prometeu conforto —
te prometeu cruz, renúncia e glória.
O fraco foge da fornalha,
o escolhido dança dentro dela.
Não te enganes com a paz dos covardes.
Ela fede a desistência mascarada de sabedoria.
O Evangelho é faca que opera sem anestesia,
cura a alma, mas mata o velho homem.
O céu não se herda com discursos suaves,
mas com vida crucificada.
Quem teme o inferno, corre pro altar.
Quem teme a verdade, foge da Bíblia.
Mas o sábio, o estoico de espírito,
abraça a dor como quem abraça a disciplina.
Porque a correção de Deus é veneno santo:
arde no orgulho, mas ressuscita a alma.
Senhor, não me poupe da guerra — me fortaleça dentro dela.
Não afaste os desertos — endureça meus pés até que caminhem neles como reis.
Alarga minha alma até que ela não caiba mais no medo.
Não me livre da dor — me faça maior do que ela.
Que tua mão pese sobre mim — não para me esmagar, mas para me forjar.
Tira os falsos amigos, mas nunca tua presença.
Arranca de mim o conforto que me enfraquece.
Dá-me a coragem que os anjos invejam.
E se o mundo me esquecer, que o céu ainda me veja de pé.
Não me esconda da guerra — me acenda dentro dela.
Alarga meu espírito até que o medo se afogue em mim.
Não tire os espinhos — caleja minha alma.
Faz do meu nome um eco que o inferno respeite.
Tua mão, não me proteja — me molde.
Leva embora o que enfraquece. Deixa o que endurece.
Se o mundo me negar, que o céu me reconheça.
Purificação
Ó Leão de Judá, não me tire do deserto — me faça espada dentro dele.
Amplia meu território no meio dos gritos, não no conforto.
Arranca os inimigos que sorriem, mas me apunhalam por dentro.
Se for pra sofrer, que eu sofra de pé, mas cheio da Tua unção.
Livra-me do mal que ora em línguas, mas fere em silêncio.
Não me dê descanso — me dê resistência.
Me faz guerra santa, não paz covarde.
Que o inferno trema quando eu dobrar os joelhos.
E que o céu se incline quando eu gritar: me sustenta!
Não permitas que minha dor vire silêncio — que ela vire espada.
Tira o véu dos meus olhos, mas não tira a minha fúria santa.
Se eu for cair, que seja sobre Teu altar — e de lá me levanta.
Purificação
Há um cansaço que transcende o corpo e suas limitações terrenas. Diante dessa angústia existencial, apenas uma fonte oferece verdadeiro consolo: o descanso sagrado em Deus. Pois só em Deus a alma cansada repousa plenamente, não por cessar o caminho, mas por caminhar sustentada pela esperança que não falha.
Se um livro de engenharia, que é usado para construir formas e obras perecíveis, precisa de um autêntico e infalível intérprete do conteúdo e das fórmulas, para que a obra não venha a cair ou até mesmo possa se erguer.
Quanto mais não seria necessário um autêntico e infalível interprete das Sagradas Escrituras, cujo conteúdo nos ajuda a compreender os caminhos necessários para obter a vida eterna e evitar a condenação eterna.
Deixar a interpretação das Escrituras num subjetivismo pessoal é brincar com a salvação eterna.
Jesus ensinou o caminho estreito; a religião ensina a mente estreita. Discernir a diferença é conhecer o Espírito do Evangelho
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