Eu Vou mais eu Volto meu Amor
O que eu estou fazendo é me esconder da verdade. E a verdade é que eu estou com medo, medo de me deixar ser feliz por um momento, aí o mundo inteiro desaba e... E eu não sei se vou conseguir superar.
Talvez porque eu encare tudo como uma lição.
Ou porque não quero andar por aí com raiva.
Ou talvez porque finalmente entendi que há coisas que não queremos que aconteça, mas temos que aceitar.
Coisas que não queremos saber, mas temos que aprender.
E pessoas que não queremos perder, mas temos que deixá-las ir
A Despedida
- Você vai aprender a viver sem mim, eu sei que vai. Ah, e... Se eu esqueci alguma coisa minha por aqui, por favor, avise-me depois. Tchau.
Ela colocou a mochila nas costas e saiu antes que ele pudesse dizer uma ou duas palavras. Bateu a porta e sumiu logo após a primeira curva da estrada. Nos olhos dele, milhares de lágrimas contidas ameaçavam saltar para fora a qualquer momento. Não, ela não sabia o que estava dizendo. Ela não imaginava que jamais ele aprenderia a viver novamente sozinho ou com outra garota qualquer. Era tudo tão completo, tão perfeito e tão feliz que, sem ela, nada restava. Nada.
Mas finais são sempre assim, tristes e frios. Em alguns momentos de lucidez, ele lembrava de certos filmes que havia visto, livros que havia lido e músicas que havia ouvido. Todos falavam sobre abismos, sobre amores despedaçados, sobre dores agudas, sobre estradas sem fim. Mas, dentro da ficção, tudo sempre tem cura: um outro amor, uma reconciliação, um novo brilho de presente aos olhos. Na realidade, tudo é diferente. Ela não voltaria, ele jamais encontraria alguém que pudesse substituí-la e talvez ele esquecesse, com o passar do tempo, coisas simples como andar ou falar, mas jamais esqueceria a sensação de estar ao lado dela.
O problema é que ela sabia demais. Sabia sorrir, brigar, escrever, contar histórias, chorar baixinho e ouvir as melhores músicas. Além disso ela era linda, linda além da conta, uma mistura de elementos doces, ásperos, cítricos e delicadamente aromatizados. Ela sabia bater o pé, impor suas vontades, perder a compostura e ainda assim manter aquele olhar inexplicavelmente sedutor. Maldito olhar, maldito sorriso. Ele tinha caído em todas as armadilhas, sem exceção. Para ela, era apenas mais um - um número, uma vítima, um degrau a ser superado.
Com a cabeça encostada na mesa, ele se lembrou que ainda morre-se por amor, por mais que a postura contemporânea tente absorver certos ditos poéticos. Decidiu, então, morrer um pedaço, necrosá-lo e extirpá-lo do próprio corpo, mesmo sabendo a quantidade de sangue que isto lhe custaria. Só assim poderia trilhar os caminhos de sua própria estrada, ainda que com um enorme buraco cavado no peito. Esta parecia a única saída no meio de tanta amargura: aprender a viver sem aquela carne, suportando apenas as marcas do ferimento.
Um corte sem cicatriz, que vez ou outra inflamava. A cada inflamação, o fogo cortante partia ao meio suas vísceras. Mas ele sabia como sobreviver, apesar de ferido. Ferido e sem ela.
Eu não me importo com o que as pessoas pensam de mim.
Eu me importo com o que elas pensam delas mesmas.
Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo.
Só não me acorda. Se for sonho, me deixa acordar só quando eu souber o que é isso que eu sinto. Que nome tem esse negócio que deixa o coração com um sorriso de orelha a orelha.
Os humanos não são perfeitos. Todos mentimos. Tanto que eu tenho tido cuidado para não falar mentiras que machuquem os outros.
Eu não posso impedir que você leve tombos, mas posso oferecer minha mão para você agarrar e levantar-se.
Eu sei que nós nos conhecemos há pouco tempo e eu sei que estou disputando sua atenção, mas eu nunca conheci alguém como você. Eu olho pra você e vejo um anjo, eu toco a sua pele e todo meu corpo acende. Eu beijo você e eu sei que estou me apaixonando... Eu estou apaixonado por você.
Mesmo assim eu não esquecia dele. Em parte porque seria impossível esquecê-lo, em parte também, principalmente, porque não desejava isso. É verdade, eu o amava. Não com esse amor de carne, de querer tocá-lo e possuí-lo e saber coisas de dentro dele. Era um amor diferente, quase assim feito uma segurança de sabê-lo sempre ali.
Eu oro, porque eu não posso me ajudar. Eu oro porque estou desamparado. Eu oro porque a necessidade flui de mim todo o tempo - acordado e dormindo. Isso não muda Deus, isso me muda.
Eu me divirto com a estratégia, quando me perguntam se sou ateu, de lembrar que o autor da pergunta também é ateu no que diz respeito a Zeus, Apolo, Amon Rá, Mithra, Baal, Thor, Wotan, o Bezerro de Outro e o Monstro de Espaguete Voador. Eu só fui um deus além.
Sou uma mulher de gostos e versos. Um pouco ladra, eu diria. Roubo histórias, bordo palavras, costuro sonhos, desato pensamentos. Coisas de quem escreve, encare assim. Quem fica ao meu redor tem que entender que, vez em sempre, algo será tomado para e por mim, sem dó. Me aproprio indevidamente de vidas e falas. Não leve a mal se por ventura algum dia o seu sossego for passear junto comigo. E se por acaso a insônia se tornar a sua melhor amiga, admita que eu venci. Gosto de esfregar na cara do suposto adversário as minhas vitórias. Em certas ocasiões o mais digno é engolir tudo elegantemente.
Se eu puder ajudar alguém a seguir a diante, alegrar alguém com uma canção, mostrar o caminho certo, cumprir meu dever como cristão que é divulgar a mensagem que Cristo deixou, então minha vida não terá sido em vão.
(Do último discurso de Martin Luther King)
É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas.
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