Eu Vou mais eu Volto meu Amor

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Sabe quando você acha que conhece alguém? Mais do que qualquer um no mundo? Você sabe que entende a pessoa, porque a enxerga de verdade. E então você tenta se aproximar, e ela... desaparece. Você achava que pertenciam uma à outra. Achava que ela era sua, mas não é. Você quer protegê-la, mas não pode.

⁠É assim quando você se apaixona. Parece que você se torna a pessoa mais especial do mundo. Parece surreal. Seu coração fica disparado.

Nosso corpo devia mostrar mais as coisas que nos machucam, as histórias que mantemos escondidas dentro de nós.

De tudo o que geramos, o que há de mais inocente e sincero são as lágrimas.

Hoje é o dia em que eu vou mostrar a mim mesma o quão forte eu posso ser.
Eu me cansei das pessoas me apontando como uma nada. Eu posso, eu consigo. Eu posso ser aquilo que eu quiser basta eu me esforçar.
Eu sei que sonhar é fácil mas é difícil alcançar aquilo que a gente pretende mas eu penso que vou conseguir realizar aquilo tudo que eu sempre sonhei.
Eu quero mostrar que sou forte, não só para as pessoas a minha volta mas a mim também, por tanto julgamentos eu cheguei a desacreditar que eu era digna de ser alguém.
Eu quero ser o orgulho da minha família, jamais o desgosto, e eu vou lutar pra ter isso e ser.
Se for pra minha vida ser um fracasso no final de tudo, que algo me aconteça e me tire daqui. Eu não quero sofrer mais ainda.
Se todas pessoas alcançam aquilo que querem porque eu não posso sendo que sou igual a elas?
Quero retomar minha confiança que é o que eu perdi com o tempo.
Eu sou grata a minha mãe por ter nascido, sem ela eu não estaria aqui. Ela é a pessoa mais importante da minha vida e eu quero dar motivos o suficiente pra ela ver que todo esforço que ela fez comigo valeu a pena.
Eu entendo que não sou digna pra ser alguém e isso me destrói todos os dias, mas eu quero mudar esse pensamento. Mudar pra alguém melhor, mudar pra ser a pessoa que eu quero e eu VOU CONSEGUIR! Chega de ser a desacreditada, a partir de agora eu vou ser feliz. Eu vou fazer a diferença e vou calar a boca daqueles que apenas me apontavam o dedo!

Tem dias aue eu me canso da vida... mas eu penso por que da minha vida, mas n adianta... e penso de novo... e dai eu percebo que Deus me pois na terra n so para sofrer mas sim para eu poder lutar contra os meus problemas e ser um exemplo... pq todo mundo ate os mais felizes ja tiveram vontade de morrer...

Inserida por stella_del_trejo

Livre para poder sorrir, livre para poder buscar o meu lugar ao sol...

Senhor, dai-me força e sabedoria para passar nos obstáculos do meu dia a dia. Que o Senhor esteja ao meu lado em todo o momento, pois sem Ti, meu Pai, eu não sou nada.

POEMA

A minha vida é o mar o abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita

Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará

Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento

A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto

Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento

E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada

Realidade


Em ti o meu olhar fez-se alvorada
E a minha voz fez-se gorgeio de ninho...
E a minha rubra boca apaixonada
Teve a frescura pálida do linho...

Embriagou-me o teu beijo como um vinho
Fulvo de Espanha, em taça cinzelada...
E a minha cabeleireira desatada
Pôs a teus pés a sombra dum caminho...

Minhas pálpebras são cor de verbena,
Eu tenho os olhos garços, sou morena,
E para te encontrar foi que eu nasci...

Tens sido vida fora o meu desejo
E agora, que te falo, que te vejo,
Não sei se te encontrei... se te perdi...

Meu namorado é lindo, toca violão, me faz rir toda hora, é incrivelmente doce, sempre me diz coisas lindas, e sempre me apresenta pros amigos. Por isso que ele não existe.

‎Meu território é outro... faço parte da manada que corre para o impossível!

Nasci dura, heróica, solitária e em pé. E encontrei meu contraponto na paisagem sem pitoresco e sem beleza. A feiura é o meu estandarte de guerra. Eu amo o feio com um amor de igual para igual. E desafio a morte. Eu – eu sou a minha própria morte. E ninguém vai mais longe. O que há de bárbaro em mim procura o bárbaro e cruel fora de mim. Vejo em claros e escuros os rostos das pessoas que vacilam às chamas da fogueira. Sou uma árvore que arde com duro prazer. Só uma doçura me possui: a conivência com o mundo. Eu amo a minha cruz, a que doloridamente carrego. É o mínimo que posso fazer de minha vida: aceitar comiseravelmente o sacrifício da noite.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Minha mente estava amontinada contra o meu destino e a minha vida, e a única maneira de acalmá-la era beber e beber e beber.

Faça-se a dura vontade do que habita meu peito: Vem, Jonathan, traz flores pra minha mãe e um par de algemas pra mim.

Amar é respirar devagar, soletrar o sopro, para não acordá-la dormindo no meu peito

O Céu e o Ninho

És ao mesmo tempo o céu e o ninho.

Meu belo amigo, aqui no ninho,
o teu amor prende a alma
com mil cores,
cores e músicas.

Chega a manhã,
trazendo na mão a cesta de oiro,
com a grinalda da formosura,
para coroar a terra em silêncio!

Chega a noite pelas veredas não andadas
dos prados solitários,
já abandonados pelos rebanhos!
Traz, na sua bilha de oiro,
a fresca bebida da paz,
recolhida
no mar ocidental do descanso.

Mas onde o céu infinito se abre,
para que a alma possa voar,
reina a branca claridade imaculada.
Ali não há dia nem noite,
nem forma, nem cor,
nem sequer nunca, nunca,
uma palavra!

Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia.

Minha vida não é essa hora abrupta
Em que me vês precipitado.
Sou uma árvore ante meu cenário;
Não sou senão uma de minhas bocas:
Essa, dentre tantas, que será a primeira a fechar-se.

Sou o intervalo entre as duas notas
Que a muito custo se afinam,
Porque a da morte quer ser mais alta…

Mas ambas, vibrando na obscura pausa,
Reconciliaram-se.
E é lindo o cântico.

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As folhas caem como se do alto
caíssem, murchas, dos jardins do céu;
caem com gestos de quem renuncia.

E a terra, só, na noite de cobalto,
cai de entre os astros na amplidão vazia.

Caimos todos nós. Cai esta mão.
Olha em redor: cair é a lei geral.

E a terna mão de Alguém colhe, afinal,
todas as coisas que caindo vão.

Entre, vem correndo para mim
Meu princípio já chegou ao fim
E o que me resta agora
É o seu amor