Eu Vou Errando e Acertando
Não gosto de ser uma pessoa fria, de ignorar meus sentimentos ou fazer pouco caso de quem eu quero bem. Mas dói muito menos agindo assim.
A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?
Minha oração como mãe de anjo...
Deus, hoje eu desejo um dia melhor. Hoje eu desejo que minha dor seja amenizada, hoje eu desejo que eu sinta vontade de viver. Desejo não sentir tristeza ao ver aquelas que alcançaram o privilégio de ter seus filhos nos braços. Desejo não me entristecer com os positivos de minhas amigas. Desejo não pensar o porquê. Desejo não chorar com mensagens lindas ou ao ouvir aquela canção que me faz lembrar das minhas anjinhas. Desejo acender uma esperança de ser mãe novamente, pois o senhor compreende minha falta de fé neste momento. Desejo ter algo de bom para oferecer a minha família, pois o Senhor sabe que aqui dentro do meu coração só tenho dor e um coração quebrado. Desejo conseguir agradecer pelo meu dia no final dele, desejo que a minha dor consiga ceder um pouco de espaço para a alegria, que sei, Senhor, que jamais voltará a ser completa. Não preciso dizer nada, pois a Sua palavra diz que o único amor que se compara ao Seu na Terra é o amor de uma mãe. Hoje eu desejo voltar no tempo e amar, amar um ser que outrora ocupava meu ventre, meu coração, minha cabeça e minha vida. Mas sei que isto jamais será possível. Então, Senhor, torne possível que a vontade de viver retorne aos meus dias, que ela volte a ser minha companheira. Deus, que hoje minha dor seja menor que ontem. Amém.
Sim, eu tenho medo do esquecimento terreno. Mas, quer dizer, não quero parecer meu pai nem minha mãe falando, mas acredito que os seres humanos têm alma, e acredito na manutenção da alma. O medo do esquecimento é outra coisa, o medo de não ser capaz de dar a minha vida em troca de nada. Se você não vive uma vida a serviço de um bem maior,precisa pelo menos morrer uma morte a serviço de um bem maior, sabe? E eu tenho medo de não ter nem uma vida nem uma morte que signifique alguma coisa.
Oxalá, Alá, Jeová, Buda, Deus, Vários nomes e um só Deus. Respeite a minha religião e eu respeitarei a sua, desrespeite a minha religião e eu respeitarei a sua, o seu preconceito é falta de conhecimento, o meu respeito é puro conhecimento.
De onde em onde, ela punha os olhos sobre mim, denotando uma grande vontade de me adivinhar, e eu fugia deles com medo de me trair.
Fale comigo sempre que você estiver triste, mesmo que eu não consiga lhe trazer a felicidade, eu lhe darei muito amor.
eu tinha um
sorriso largo
no meu rosto
quando queimei
as pontes
para todas as coisas
que eu não podia
restaurar.
Eu queria ter sido aluno hoje, ou professor há cinquenta anos quando os alunos ficavam em pé quando o professor entrava na sala.
Se eu fosse começar meu próprio negócio, acho que seria um centro de pesquisas biológicas para tentar identificar certas espécies de gente.
Eu quero fugir, sumir por um tempo, eu quero sair desse corpo. Eu já não me importo mais de implorar, por favor me deixe sair desse corpo, aqui eu não vivo só sofro, só choro. Me deixe sair por uns dias e ver como é bom não ser mais eu, me deixe só por um momento viver do jeito que sonho. Nesse corpo eu me escondo, me silêncio, dentro de mim não existe nada além de solidão, é tudo tão escuro, tudo é dor. Eu só peço, por favor me deixe sair.
Indo para o leito
Vem, Dama, vem que eu desafio a paz;
Até que eu lute, em luta o corpo jaz.
Como o inimigo diante do inimigo,
Canso-me de esperar se nunca brigo.
Solta esse cinto sideral que vela,
Céu cintilante, uma área ainda mais bela.
Desata esse corpete constelado,
Feito para deter o olhar ousado.
Entrega-te ao torpor que se derrama
De ti a mim, dizendo: hora da cama.
Tira o espartilho, quero descoberto
O que ele guarda quieto, tão de perto.
O corpo que de tuas saias sai
É um campo em flor quando a sombra se esvai.
Arranca essa grinalda armada e deixa
Que cresça o diadema da madeixa.
Tira os sapatos e entra sem receio
Nesse templo de amor que é o nosso leito.
Os anjos mostram-se num branco véu
Aos homens. Tu, meu anjo, és como o Céu
De Maomé. E se no branco têm contigo
Semelhança os espíritos, distingo:
O que o meu Anjo branco põe não é
O cabelo mas sim a carne em pé.
Deixa que minha mão errante adentre.
Atrás, na frente, em cima, em baixo, entre.
Minha América! Minha terra a vista,
Reino de paz, se um homem só a conquista,
Minha Mina preciosa, meu império,
Feliz de quem penetre o teu mistério!
Liberto-me ficando teu escravo;
Onde cai minha mão, meu selo gravo.
Nudez total! Todo o prazer provém
De um corpo (como a alma sem corpo) sem
Vestes. As jóias que a mulher ostenta
São como as bolas de ouro de Atalanta:
O olho do tolo que uma gema inflama
Ilude-se com ela e perde a dama.
Como encadernação vistosa, feita
Para iletrados a mulher se enfeita;
Mas ela é um livro místico e somente
A alguns (a que tal graça se consente)
É dado lê-la. Eu sou um que sabe;
Como se diante da parteira, abre-
Te: atira, sim, o linho branco fora,
Nem penitência nem decência agora.
Para ensinar-te eu me desnudo antes:
A coberta de um homem te é bastante.
Eu tive um sonho que ninguém pode ter.
E joguei tudo fora aquilo que não precisava.
Pensamentos, não posso me render a esta interrupção.
Mesmo se eu estiver na linha entre a realidade e a fantasia.
Meus pés são limitados aos esforços do sacrifício.
Meus sentimentos estão transbordando, cheios de repressão.
Porque eu tenho um coração que esta ansioso.
"Mentira";
"Medo";
"Renegado";
"Infelicidade".
Não quero mais ser fraco.
Eu já aprendi com vários erros.
Sou um trapaceiro que não esta sozinho.
