Eu Vou Errando e Acertando
"Sem uma cultura da redação técnica, sempre teremos empresas que são frágeis na alma."
(Gladston Mamede, Eduarda Cotta Mamede e Roberta Cotta Mamede. "Manual de Redação de Contratos Sociais, Estatutos e Acordos de Sócios". Editora Atlas)
A questão não é a nossa eloquência e nem o quanto nos cantamos ou pregamos, o que faz a diferença é a intimidade com Cristo. É quem ele toca que toca os outros.
Deus não tem interesse em nos tornar famosos. Pode ate vir a ser consequência, mas não é a prioridade Dele. A fama e o sucesso serão simplesmente o resultado do quanto há Dele em nós. Muitas pessoas querem o topo. A pergunta é: Para que eu quero? Qual a minha real motivação? Se for para ostentar e ingressar na geração das aparências, dos que se regozijam quando se mostram, lamento, este perfil não passa nem da porta do santuário. Não é errado ter poder e dinheiro, mas é condenado quem os deixa subir a cabeça. Deus nos leva a lugares altos pra que a gente enxergue melhor as necessidades. Há muita sede, há muita fome, por que estamos parados e indiferentes? É muita gente querendo o crédito e pouca gente produzindo. No Reino de Deus, pra viver o sobrenatural, tem que morrer o carnal. É um encontro real com ele; é sair moído, quebrado, mas renovado, transformado.
Você se sente valorizado pelo que faz?
Espera reconhecimento dos outros?
Se tiver apenas uma única pessoa que acredita em você, isso basta?
E se nem essa pessoa existir… você ainda se valoriza?
A primeira percepção é essa:
não espere nada de ninguém.
Nada.
Se você acredita em algo, corra atrás.
O seu valor não depende de aplausos.
O seu valor não depende de curtidas.
O seu valor está no que você constrói, na sua persistência, no que ninguém vê.
Então se pergunte, olhando para dentro:
eu me valorizo?
eu acredito em mim?
Se a resposta for sim, siga.
O resto é consequência.
Setembro é da cor da vida
Tenho visto os setembros passarem,
daqui do meu apê, sob a sombra de um ipê.
Uns vieram com promessas,
outros, com silêncios.
Janeiro trouxe planos.
Fevereiro trouxe pressa.
Março, um cansaço antigo —
e um medo novo, mascarado de esperança.
Foram dias longos, janelas fechadas,
um país inteiro precisando respirar.
Mas a vida, teimosa, continuou.
E, entre um tropeço e outro,
a gente foi vivendo.
Apesar de ser quase dezembro.
Este ano não tem carnaval,
mas ainda há tempo de recomeçar.
De pintar de novo as paredes do coração
com as cores que o tempo não levou.
Setembro chega sem pedir licença,
derrama o amarelo dos ipês sobre o cinza das ruas,
traz consigo o sopro da primavera,
e nos lembra —
que há beleza até no que cai,
que o chão também floresce em meio às estações.
A cigarra canta sua breve existência,
como quem entende
que viver é gritar mesmo quando se sabe o fim.
E o amarelo segue dançando,
nas árvores, nas calçadas, nos olhos que resistem.
Então...
Volte para agosto, reencontre a saudade.
Siga até janeiro, descubra seus gostos.
Passe por março, atravesse o medo.
Mas não pare.
Outubro vem rosa, novembro vem azul,
dezembro vermelho —
mas ainda não é o fim.
A vida não é calendário — é caminho.
Encha os dias de poesia,
independente da cor que ela se pinta.
Porque, como diz o poeta, “viver é um ato de coragem”,
e a vida, no fim,
ainda tem a cor que a gente pinta.
✍️ Leandro Flores
21/09/2021
Janeiro trouxe planos.
Fevereiro trouxe pressa.
Março, um cansaço antigo —
e um medo novo, mascarado de esperança.
Setembro chega sem pedir licença,
derrama o amarelo dos ipês sobre o cinza das ruas,
traz consigo o sopro da primavera,
e nos lembra —
que há beleza até no que cai,
que o chão também floresce em meio às estações.
Então...
Volte para agosto, reencontre a saudade.
Siga até janeiro, descubra seus gostos.
Passe por março, atravesse o medo.
Mas não pare.
Outubro vem rosa, novembro vem azul,
dezembro vermelho —
mas ainda não é o fim.
A vida não é calendário— é caminho.
Encha os dias de poesia,
independente da cor que ela se pinta.
Porque, como diz o poeta,
“viver é um ato de coragem”,
e a vida, no fim,
ainda tem a cor que a gente pinta.
“Uma das grandes virtudes do ser humano é saber ouvir e saber a hora de falar, isso se chama humildade.”
O inverno da tristeza que caiu sobre mim,
Impedindo-me de prosseguir...
O gelo do esquecimento
Que tem congelado minha alma...
A névoa da agonia que me alcança
Onde estiver...
Deveras, te digo que nem mesmo estes
Serão capazes de
Impedir a aurora de nosso amor.
- Espinhos na alma -
Pelo caminho que tenho trilhado
só encontrei tristeza e amargura.
Malditos são os espinhos que
ferem meu solitário coração.
Agarrei-me em minha rosa
Ah! Maldita dor que caiu sobre mim...
Mas mesmo que sangre as minhas mãos
permanecerei agarrado em ti, meu amor.
Por que não há ferida que ele não cure
tão pouco dor que ele não possa sarar.
Mas... Durante este caminho
as pétalas de meu amor cairão
e a sua beleza se desfalecerá
diante de mim.
Os espinhos que nela encontrei
foram mais profundos
do que minha pele,
penetraram em minha alma.
E por que te esqueceste de mim?
Por que me feres de maneira
tal que podes me matar?
O que farei de minha vida?
Se nem ao menos meu amor
olha para mim...
Antes disso me tem
tirado de sua vida...
O que farei com meu coração?
Que de noite, debulha-se
em lágrimas de dor e pela manhã
tens pensando no que tem sofrido.
Não me resta mais nada...
Pelo que se alguém ouvir
minhas palavras, imploro
tenha misericórdia de mim!
Afinal, onde foi que... Perdi minha razão de viver?
Em um dia de chuva - Um Dia sem a luz do Sol, não pode ser dia... Mas hoje farei nascer o Sol do meu dia.
