Eu te Amo mas Ta Dificil Conviver
Estou cansada, apenas cansada. Eu decidi escolher ficar em paz.
Não preciso ficar me explicando ou me justificando o tempo todo, sabe? Eu sou grata por ter escolhido minha paz, minha liberdade de não ter que ficar carregando relações que pesam, que ferem e que não agregam.
Ah VIDA! O quanto eu sou grata por Deus por tantos feitos! Que privilégio é VIVER! Hoje rodeada somente de pessoas que EU escolhi dividi a vida, partilhando de coisas e tomando por interesse tudo que EU decidi QUERER! A vida nos amadurece, nos faz SELETIVOS! E posso dizer, tenho selecionado a melhores coisas e pessoas ao meu lado! Que possamos entender o mais breve o quanto as coisas de verdade valem a pena, que não custa NADA e que o resto é RESTO!
As vezes pensamos em desistir, abandonar tudo e todos mas, quanto mais eu penso em meter o pé eu me sinto forte pra continuar e mesmo que o cansaço chegue todos os dias sem ser convidado a ficar ele fica, mesmo que a falta de pessoas na sua vida te mostre que foi você por você será o suficiente pra entender. Nunca precisei tanto de uma pessoa na minha vida como preciso agora, ajuda sempre temos um com o outro, afinal de contas tudo é um ciclo.
"Embora o tempo seja curto, eu escrevo poemas que celebram uma vida inteira, sem ter pressa de vivê-la."
O modo ter baseia-se em relacionamentos possessivos. O si-mesmo é enxergado como um eu que tem esposa, casa, carro, emprego, até um corpo. Uma vez que o eu tem um corpo é o ego, o modo ter representa uma posição egocêntrica. Este modo desenvolveu-se a partir da propriedade privada, do poder e do lucro, dependendo destes fatores. Seu foco incide sobre o indivíduo ao invés de sobre a comunidade. O modo ser, por outro lado, fundamenta-se no amar, no dar, e em relacionamentos compartilhados. Neste modo, a medida do si-mesmo não é dada em termos do que a pessoa possui, mas sim em termos do quanto ela dá ou ama. No modo ser, a pessoa encotra sua identidade através de sua responsabilidade para com a comunidade.
Se, na qualidade de psicoterapeuta, eu me sentir como autoridade diante do paciente e, como médico, tiver a pretensão de saber algo sobre a sua individualidade e fazer afirmações válidas a seu respeito, estarei demonstrando falta de espírito crítico, pois não estarei reconhecendo que não tenho condições de julgar a totalidade da personalidade que está lá à minha frente. Posso fazer declarações legítimas apenas a respeito do ser humano genérico, ou pelo menos relativamente genérico. Mas como tudo o que vive só é encontrado na forma individual, e visto que só posso afirmar sobre a individualidade de outrem, o que encontro em minha própria individualidade, corro o risco, ou de violentar o outro, ou de sucumbir por minha vez ao seu poder de persuasão. Por isso, quer eu queira quer não, se eu estiver disposto a fazer o tratamento psíquico de um indivíduo, tenho que renunciar à minha superioridade no saber, a toda e qualquer autoridade e vontade de influenciar. Tenho que optar necessariamente por um método dialético, que consiste em confrontar as averiguações mútuas. Mas isto só se torna possível se eu deixar ao outro a oportunidade de apresentar seu material o mais completamente possível, sem limitá-lo pelos meus pressupostos. Ao colocar-nos dessa forma, o sistema dele se relaciona com o meu, pelo que se produz um efeito dentro do meu próprio sistema. Esse efeito é a única coisa que posso oferecer ao meu paciente individual e legitimamente.
Escutar o outro é renunciar a telepatia. É renunciar a "- eu sei o que você está pensando e eu vou colocar palavras na sua boca". Também é renunciar a atitude de "- tudo bem, então se você sabe, você fica com todo o saber e eu me recolho na minha caverna".
Escutar o outro é renunciar a posição de poder, seja ela do professor, do médico, do entendido, do filósofo, e de deixar que a linguagem, que a experência, esteja em primeiro lugar.
É preciso a saudade para eu te sentir
como sinto – em mim – a presença misteriosa da vida...
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato...
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te!
Eu me ponho de joelhos no meu quarto e chamo, e convido Deus e seus anjos e, quando Eles estão ali, não presto atenção em Deus e seus anjos por causa do barulho de uma mosca, por causa do ruído de uma carruagem, por causa do rangido de uma porta.
CANÇÃO DE PAI
havia um tempo
que eu não tinha tempo
pra cuidar de mim
e assim
fui me cuidando aos poucos,
e me entregando a muitos,
fazia tudo o que podia
com tudo que tinha
para os que eu amava
e com o pouco que me sobrava,
fui tapando minhas feridas!
E assim fui vivendo,
aos poucos me desfazendo
daquilo que eu era
e do que poderia ser!
Mas
não me arrependo
de uma lágrima derramada,
nem dos calos,
nem de nada!
Hoje olho a plantação no horizonte
e vejo
que cada semente lançada
deu seu fruto aos montes!
Os calos, às vezes ainda dói,
fui bandido, fui herói,
e cada ruga que
brotou
ou de um sorriso
ou de uma dor
me mostrou
que o amor
era só o que eu tinha para dar
e dei...
"Não tenho desejo de riqueza ou posses, e então não tenho nada. Eu não experimento o sofrimento inicial de ter que acumular posses, o sofrimento intermediário de ter que proteger e manter posses, nem o sofrimento final de perder as posses."
Há quem escreva sobre o amor como quem o sente. Eu? Apenas o descrevo.
Falo de afetos sem a ânsia de senti-los, visto a pele do poeta sem me deixar possuir por seus delírios.
O que habita em mim não são promessas sussurradas nem versos floridos são atos, brutos e inteiros.
Minhas palavras? Fragmentos de sombra que dançam no vento. Não busque nelas uma verdade. Elas não confessam, apenas insinuam.
Quanto às músicas… não tente decifrá-las. Sou feita da curva do som, não do peso das letras.
A melodia me embriaga, mas as palavras ah, essas nunca contaram minha história.
E talvez nunca contem.
Não espero que me entendam, sou um universo que apenas eu habito, sinto tanto que transbordo e nesse excesso encontro minha própria casa, meu amor não é súplica, é celebração, amo porque sou inteira em mim, o que perdi dentro de mim não está ausente, apenas esperando para ser reencontrado, escrevo não para ser lido, mas porque é assim que meu silêncio ganha voz, não busco ecos de mim nos outros, já sou um infinito que se basta, o amor que entrego ao mundo não é um pedido, é apenas o reflexo do que já sou.
Por aqui eu vivo bem
no silêncio da madrugada
tenho cantiga do vem vem
e uma tarde ensolarada
e as vezes quem muito tem
muita vezes não tem nada.
Na seca eu fui embora
trabalhei na construção
a dor de viver fora
maltratava o coração
mas fiz caixa no sudeste
e voltei pro meu nordeste
pra ser feliz no sertão.
Pode ter carro de valor
colar de ouro no peito
dinheiro no exterior
que tudo isso eu respeito
mas eu digo pro doutor
que quem vive no interior
é feliz do mesmo jeito.
Se eu fosse o provedor
da chave da alegria
pedia ao nosso Senhor
que me desse autonomia
pra fazer fogueira a punho
e todo mês virar Junho
pra ter São João todo dia.
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