Eu te Amo mas Ta Dificil Conviver

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ÁGUA
Eu acho que estou ficando louco,
Eu acho que estou ficando um pouco
Eu acho que estou ficando é pouco;
Eu acho que não sei pensar,
Eu penso que não sei achar você
Vivi devaneios, sofri bombardeios,
Venci por você a batalha do waterloo;
Mas continuo batido, e você continua intacta
E rir e faz pouco, e me chama de louco
E eu acho tão legal ser louco por você...
Acho tão louco ser normal sem você
E tudo isso me encuca,
Eu acho que estou ficando biruta...
Hoje saí pela rua cantando ébrio de vicente celestino,
Dançando tango argentino, vestido de reverendo
E um inocente menino perguntou-me quem eu era
Eu disse que eu era o unigênito o deus dos exército
Que estava apaixonado por você...
E que você era a sereia, a baleia
Ou qualquer diabo aquático que me ncantou...
Eu já estou falando água,
Eu já estou molhando o papo, eu sou um pato...
Falei tanto e o que eu queria explicar,
Não era bem isso ou talvez fosse
Mas o sentido das coisas se perde no pulsar das emoções
E o senso do que é razão talvez ganhe sentido
Exatamente na essência dessa loucura...

Inserida por tadeumemoria

⁠Triste eu não fico
Eu dou qualquer motivo pra felicidade
Eu canto uma canção de amor,
Eu planto uma flor, eu faço uma viagem
Que solidão que nada, eu flerto com a lua
Paquero as estrelas até de madrugada...
A minha namorada ainda não é minha
Mas sorrir e se despe enquanto
Caminha suave na minha direção
Nos momentos mágicos das minhas fantasias...
Ou na monotonia da minha solidão

Inserida por tadeumemoria

⁠De alguma coisa eu sei...
num quarto escuro
sem portas e sem janelas eu posso ver estrelas,
mas o que caminha assim, por caminhar somente...
se este mundo é tão grande e este monstro é demente
mas afaga o meu olhar nesta escuridão;
sei que poderemos um dia...
se a luz desse universo encaminhar teus passos
e essa sobrevida se sobrepor a este afago...
o que eu não sei... se algum dia eu souber de algo
quero saber da dor de não saber da dor, da dor de não saber...
se eu sei que num quarto escuro
sem portas e sem janelas eu posso ver estrelas...
num horizonte aberto o que saberei se não puder vê-la?

Inserida por tadeumemoria

⁠REFÉNS
Até que eu entenda a noite
os morcegos ainda se debatem nos últimos raios da tarde
os tons de um cinza moribundo embaçam silhuetas
e nos velórios ainda se constatam
que os olhos dos mortos estão abertos...
os sonetos procuram suas rimas,
sonolento se declinam os poetas
sobre o silencio obsoletos das palavras;
lacônica a eternidade sintetiza um sorriso, um olhar, um aceno;
obscenos desejos que se enlaçam
até que eu entenda a noite
o vampiro crava as presas na jugular da donzela;
os sinos da catedral anunciam um apocalipse,
o inverno se derrama catastrófico sobre a periferia;
até que se entenda a noite
sob a imensa ilusão do que é imensamente ínfimo
no íntimo qualquer paixão derrama estrelas num olhar
até que se entenda a noite
como um véu que nos conduz ao abismo
e seus mistérios que nos mantém reféns da dor e do prazer

Inserida por tadeumemoria

⁠RESSENTIMENTO
antes que eu esqueça,
a enxaqueca de zulu, impertinente me deixava,
nas minhas retinas, os reflexos do sol nos vitrais do edifício;
é difícil... alguém será feliz em algum lugar?
em algum lugar uma razão qualquer
que sustente a nossa fé e nos conserve a razão...
meu amigo Bráulio, eu que sempre lhe dei a mão,
atente para o que digo;
viver é um perigo, nosso único amigo é a solidão
não andei lendo Dante, kafka ou Pessoa,
acho que aprendi a amar sozinho;
sozinho você ama por telepatia,
por telepatia você ama todo mundo,
e os imundos, você manda aos infernos...
Freud explicaria esse meu lado divino
de fazer faxina e dar ao lixo, destino?
parece besteira mas não é brincadeira
como o mau me incomoda; ando tão sozinho,
vivo tão sozinho, mas essa multidão que habita em mim:
Dante, Kafka, Pessoa, Carolina de Jesus
e quem sou eu no meio de tanto sentimento,
tanto ressentimento... eu sufoco este algoz,
tenho que ser alguém melhor... se sou Deus, tenho que ser amor...

Inserida por tadeumemoria

⁠O que é solidão?
Eu não sei... está tudo tão escuro, tão silencioso.
Saudades?
eu tenho da saudade que eu tinha...
e agora eu não tenho mais.
o que eu sinto agora não tem nome,
não tem referência... é longe do longe,
vazio no vazio, frio no frio e indiferente
Sua referência é referência nenhuma;
solidão? eu não sei...
está tudo tão escuro, tão silencioso
pelo menos até que júpiter cante anunciando a matina...

Inserida por tadeumemoria

⁠Sabe, não sou o que se sabe por aí...
melhor nem saber
mas se o mundo se acabar
eu vou me equilibrar na linha do horizonte
entre o absurdo e o navegável
como as ilusões...

Inserida por tadeumemoria

⁠Eu ainda não me entendo,
como pedir compreensão;
ainda não me percebo,
como pedir crepúsculos,
ainda não sei o que é amor,
onde e quando o amor faz bem ou mal,
a beleza se perde no fascínio de olhar,
mas perceber e intuir desencanta;
não é a solidão que nos faz sós,
somos nós solitários que fazemos a solidão,
então inventamos os ocasos
e tudo o que é inatingível como o horizonte;
o outro lado do rio é sempre o mais belo,
no outo lado da montanha é onde o sol se põe;
a terra prometida estará sempre
depois de algum deserto...
mas onde estaremos quando percebermos
o deserto que nos habita o ser?

Inserida por tadeumemoria

⁠Meu sonho
É só um sonho
Eu sonho só
E e o sonho é só meu
E por sonhar sozinho
Eu me avizinho ao sonho
Me descomponho
O sonho sonha eu

Inserida por tadeumemoria

⁠O céu era azul ou eu o via assim, e os fins de tarde eram dourados ou dourados eu os via; havia uma magia, a magia da adolescência; não importava a poeira que subia das ruas de piçarra, ou a lama nos dias de chuva; tudo era uma aventura, como por exemplo catar latas para ostentar, nas tardes de sábado, uma coca-cola bem gelada no botequim da esquina; ou as paixões lacônicas pelas professoras, que se iam nas passagens de ano para dar lugar a uma nova paixão por uma nova professora. Irmãos e irmãs, tias, primos, sobrinhos; éramos um grande exército e pela madrugada um "general" saía sem que ninguém percebesse... fizesse chuva ou não; nunca vi ninguém com mais coragem para enfrentar aquela fábrica de cigarros que na velhice lhe rendeu um enfisema pulmonar. essa é uma história muito triste para alguém que amava demais a vida; foi uma batalha à parte, as outras todas ele venceu, mas quem vence o tabagismo?
Em tudo o que pairava sobre a minha cabeça, essa foi uma mancha cinzenta; e as tardes douradas deram lugar a um bronze fosco, mas as maiores feridas são as que adornam o espírito e as maiores carências enriquecem a alma; assim eu consigo, percebendo a felicidade, mesmo diante de todas as agruras, no menino que eu fora um dia; então todos os sorrisos se reúnem de vez em quando num momento alegre, ou num momento que eu calava para uma repreensão, ou um conselho; a voz grave de minha mãe na leitura bíblica de todas as manhãs; a caminhada triste na condução de um féretro de um ente querido; será que eu já tinha quatro anos? nunca mais esqueci o semblante de cada um que fazia aquele funeral. Acho que funeral devia ser feito sempre assim, uma longa caminhada para termos tempo de refletir e não cometer os mesmos erros do defunto. Tristezas profundas à parte, mas nada tirava de mim a sensação de que éramos eternos, penso que essa é uma característica da juventude com o jeito de perceber tudo belo, mas a beleza de Nilópolis tinha a eloquência da castidade, a beleza dos pores de sol atrás de colinas e manhãs dominicais douradas nos campinhos suburbanos de torneios futebolísticos inesquecíveis nas minhas lembranças. Então foi assim sempre... sempre? Este sempre foi lacônico, foi rápido, mas é uma referência do que posso chamar de felicidade, isto reúne sorrisos, lágrimas, momentos difíceis mas com olhares de conforto e mãos de apoio; até que um dia uma foto de família documentou, deixando ao fundo o azul anil de uma casinha modesta, a satisfação no sorriso de cada um, editando assim a nossa união. O céu era azul e as tardes eram douradas e todos pareciam personagens de um mundo fantástico com apelidos jocosos como: puruka, brucutu, simica, buck jones... às vezes penso que tudo isso deveria ficar assim à parte, mas quem eu seria hoje? isso já faz parte da minha identidade; assim, mesmo nos momentos de agora, corro pela Joaquim Cardoso atrás das pipas, dos saquinhos de doces de São Cosme e Damião ou atrás de uma bola nos gramados castigados; são momentos reconfortantes para as incertezas de agora, são recordações que inspiram diante de uma pandemia que nos sufoca e uma omissão que nos mata.

Inserida por tadeumemoria

⁠Sonho...
Às vezes eu sonho;
A brisa entra pela porta do quarto
E areja o meu sonho...
O café ferve e cheira
Alimentando o meu sonho
O sol invade pela manhã
O meu quarto e acorda o meu sonho,
Mas a brisa continua arejando,
O sol aquecendo,
O café cheirando,
Ela esfrega os olhos...
E me fala de sonhos...

Inserida por tadeumemoria

⁠Hoje eu abro o meu guarda-roupa,
Visto a melhor roupa e guardo a minha alma;
Num cabide penduro minha sensibilidade,
Cadê os meus poemas que perambulavam
Nas meias-solas do meu sapato,
Era bom sonhar com o beijo eterno,
Eu que não tinha jeans muito menos terno;
Mas era tão bom sonhar com as ancas
Generosas nas praças suburbanas;
Aquele meu romantismo em busca do inconcebível
Do que parecia inalcançável
Era o que me punha de pé toda manhã,
Cadê aquele jovem sonhador que cheirava a contouré
E mascava chichetes de hortelã;
Hoje os dias são tão violentos, a vida é tão rápida;
Alguns amores não resistem à alguns encontros
Alguns adolescentes se perdem nos desencontros
Mas aquele jovem, que ouvia baladas com a alma cheia de sonhos
Pippers nos bolsos de uma topeka
E um montreal fubento machucando o calcanar...
Descrevia bem os bons desejos de viver e de amar

Inserida por tadeumemoria

⁠Depois da meia noite
fascinado e encantado
diante do espelho me surpreendo:
"é, eu existo mesmo; mas já se passaram cinco séculos...
cinco séculos!
"Será que eu sou esse Deus de quem tanto falam..."

Inserida por tadeumemoria

⁠Eu não sei se sou triste
ou se é só mais uma ilusão que eu alimento,
mas esta felicidade ninguém tira de mim...

Inserida por tadeumemoria

⁠Eu sei que a noite é só a noite,
é só a noite, é a noite só,
mas a noite é uma eternidade,
uma eternidade, bem maior
que as coisas longas que se alongam
por estradas empoeiradas...
sabe, essas coisas incertas
que só as paixões suportam,
porque mais distantes que as paixões
só as paixões distantes,
só as estradas empoeiradas,
só a noite, só a noite, só a noite só...

Inserida por tadeumemoria

⁠Sempre digo pra mim mesmo
que não é fácil ter setenta anos anos
meus documentos não dizem que eu tenho setenta anos...
mas quando eu tinha trinta eu já imaginava isso,
as lembranças pesam, as saudades machucam,
acho que já tenho oitenta; olhando adolescentes de hoje
penso que já nasci adulto, eu não fazia muito barulho,
eu não achava tudo engraçado, eu me encantava com as manhãs,
com o céu azul e as colinas, eu gostava de pensar,
não nas coisas que os adultos de hoje pensam,
talvez eu não seja normal, penso que já tenho cinco séculos...
quem normal pensaria que é eterno, quem normal pensaria que é Deus

Inserida por tadeumemoria

⁠Diante da fera eu contemplo a grandeza de Deus, e algo me diz que essa criatura só quer me proteger da alcateia de "ovelhas".

Inserida por tadeumemoria

⁠depois que eu aprendi a ser feliz, toda esta ansiedade me devora
depois que eu descobri que não sou só, sinto me tão solitário
olhava o céu sozinho como se as estrelas fossem minhas, agora olho a lua e os astros e nada me pertence; quero te contar algum segredo, mas não é mais segredo o que eu quero... segredo é a ilusão que me mantém vivo, essa coisa que grita no meu silencio; eu não tenho mais controle do meu descontrole, agora eu penso, eu tenho certeza dessa incerteza, esse cair é o que me ampara...

Inserida por tadeumemoria

⁠ACREDITAR
No meu sonhar só vejo teu olhar
só beijo teu umbigo
eu sigo meu desejo
e mais do que sonhar
eu quero acreditar
que acreditar nessa paixão
que longe do que eu penso; eu penso longe
eu quero acreditar que existe vida...
e mesmo com o olhar perdido,
o meu olhar que cai com o sol...
que cai com a tua ausência,
com os absurdos do dia a dia...
tem uma luz que conduz a crer
que o amor é que ilumina

Inserida por tadeumemoria

⁠Tenho medo de ter medo,
eu com medo sou um perigo...

Inserida por tadeumemoria

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