Eu sou uma Pessoa Timida
Há de vir o tempo no qual uma pesquisa diligente durante longos períodos revelará coisas que hoje estão ocultas. A duração de uma vida, mesmo que toda dedica ao céu, não seria suficiente para a investigação de um tempo de um tema tão vasto [...]. E por isso esse conhecimento só se desdobrará ao longo de sucessivas eras. Virá um tempo no qual nossos descendentes ficarão espantados com o fato de que não sabíamos de coisas que para eles serão tão evidentes [...]. Muitas descorbertas estão reservadas para épocas ainda por vir, quando a lembrança sobre nós estara apagada. Nosso universo é um caso lamentalvemente ínfimo, a menos que encerre coisas que cada época terá de investigar [...]. A natureza não revela seus mistérios de uma só vez.
Meu coração é do tamanho de minha morada.
Posso comparar meu coração com o tamanho de uma morada?
E se posso, qual tamanho escolheria?
Seria uma casinha simples nos montes, ou uma mansão luxuosa nos alpes?
Se meu coração fosse do tamanho de uma morada, o que eu colocaria em seu interior?
Pessoas ou objetos?
Sentimentos ou razões?
Meu coração, minha casa, meu refúgio d’alma.
Para adentrar em minha casa, não será tarefa fácil, será necessário será bater palmas em frente ao portão da confiança, ah! Isso será requisito para visitar meu coração.
Ao escutar o bater de palmas, espiarei pela janela d’alma, observarei atenta e cautelosamente e, se o calor das palmas, ecoarem para o interior do meu coração, abrirei suas portas.
Permito a quem desejo, desfrutar de minha morada.
Permito o calor da lareira, o aconchego do lar.
Mas, educada, paciente e carinhosamente, peço a quem entrar que não estrague nada.
Não estrague minha morada, por favor, não me danifique.
Se arrastar meus móveis, que os coloque no lugar, se sujar, limpe, se estragar, conserte.
Habite nele como a um morador zeloso, cuide de quem lhe deu abrigo.
Ah! Como eu gostaria que minha casa fosse uma obra inacabada.
Se assim o fosse, derrubaria, reformaria e nem um estrago ficaria.
Com pesar e olhos marejados descubro que quanto maior minha morada, maiores cuidados necessitarão e, quanto menor, mais difícil sua habitação.
Meu coração, minha morada, se não pequeno nem grande, mas do tamanho dos conflitos de minh’alma.
Meu coração, minha casa, meu enterro d’alma.
Viver sem angústias não é um caminho possível. É ilusão. Fingir que a dor não existe é uma solução com data de validade.
Ser visionário não é ter uma grande capacidade intelectual. É conseguir enxergar o que a maioria não vê. É ver o amanhã pensando no que pode ser executado hoje. É ter compromisso com o que lhe foi confiado, enxergando além dos próprios limites.
Para estudar o passado de um povo, de uma instituição, de uma classe, não basta aceitar ao pé da letra tudo quanto nos deixou a simples tradição escrita. É preciso fazer falar a multidão imensa dos figurantes mudos que enchem o panorama da história e são muitas vezes mais interessantes e mais importantes do que os outros, os que apenas escrevem a história.
Uma mãe é 21 anos mais velha que o filho.
Daqui há seis anos a mãe terá uma idade 5 vezes maior que o filho.
Pergunta: Onde está o pai agora ?
Resposta:
Daqui a 6 anos, a idade do filho será x + 6, então
x + 6 + 21 = 5 (x + 6)
x + 27 = 5x + 30
27 – 30 = 5x – x
-3 = 4x
x = -3/4 anos … -3 x 12/4 … -9 meses
Agora, o pai está engravidando a jovem
Amor demais vai te matar
Fará da sua vida uma mentira
Sim, amor demais vai te matar
E você não entenderá o porquê
Você daria a sua vida, você venderia a sua alma
Mas aqui está novamente
Amor demais vai te matar
No final
Há uma característica em comum nos melhores profissionais que conheci, todos fizeram de seu trabalho uma arte.
De vez em quando o coração aperta, bate uma angústia, um desespero, por alguns momentos você fica até sem saber o que fazer. Mas aí vem aquela brisa, que seca suas lágrimas, acalma suas angústias e te mostra que não há com o que se preocupar. Você está na presença de Deus.
A despedida sempre é triste. Ela é muito mais que uma página virada; é o fim de um tempo; término de um encontro intenso, repleto de bons e maus momentos, que não volta mais. Ficam as marcas das lembranças vividas. Resta apenas a suave e triste saudade.
Fui descalçar as botas, que estavam apertadas. Uma vez aliviado, respirei à larga, e deitei-me a fio comprido, enquanto os pés, e todo eu atrás deles, entrávamos numa relativa bem-aventurança. Então considerei que as botas apertadas são uma das maiores venturas da Terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar. Mortifica os pés, desgraçado, desmortifica-os depois, e aí tens a felicidade barata, ao sabor dos sapateiros e de Epicuro. [...] Inferi eu que a vida é o mais engenhoso dos fenômenos, porque só aguça a fome, com o fim de deparar a ocasião de comer, e não inventou os calos, senão porque eles aperfeiçoam a felicidade terrestre. Em verdade vos digo que toda a sabedoria humana não vale um par de botas curtas.
Prefiro mil vezes uma existência dramática, atormentada pelo seu destino e submetida aos suplícios das chamas mais ardentes, à existência do homem abstrato, atormentado por questões menos abstratas e que só afetam superficialmente. Desprezo a ausência de risco, da loucura e da paixão. Que fecundo, pelo contrário, é um pensamento vivo e apaixonado, irrigado pelo lirismo. Que dramático e interessante resulta um processo mediante o qual os espíritos em primeiro que tudo atormentados por problemas puramente intelectuais e impessoais, espíritos objetivos até ao esquecimento de si, são, uma vez surpreendidos pela enfermidade e o sofrimento, fatalmente obrigados a refletir sobre a sua subjetividade e sobre as experiências que devem afrontar!
O eterno retorno é uma ideia misteriosa e, com elas, Nietzsche pôs muitos filósofos em dificuldades: pensar que um dia tudo vai se repetir como foi vivido e que tal repetição ainda vai se repetir indefinidamente! O que significa esse mito insensato?
O mito do eterno retorno afirma, por negação, que a vida que desaparece de uma vez por todas, que não volta mais, é semelhante a uma sombra, não tem peso, está morta por antecipação, e por mais atroz, mais bela, mais esplêndida que seja, essa atrocidade, essa beleza, esse esplendor não têm o menor sentido. Essa vida é tão importante quanto uma entre dois reinos africanos do século XIV, que não alterou em nada a face do mundo, embora trezentos mil negros tenham encontrado nela a morte depois de suplícios indescritíveis.
Será que essa guerra entre dois reinos africanos do século XIV se modifica pelo fato de se repetir um número incalculável de vezes no eterno retorno?
Sim: ela se tornará um bloco que se forma e perdura, e sua brutalidade não terá remissão.
Se a Revolução Francesa devesse se repetir eternamente, a historiografia francesa se mostraria menos orgulhosa de Robespierre. Mas como ele trata de algo que não voltará, os anos sangrentos não passam de palavras, teorias, discussões, são mais leves que uma pluma, já não provocam medo. Existe uma diferença infinita entre um Robespierre que apareceu uma só vez na história e um Robespierre que voltaria eternamente para cortar a cabeça dos franceses.
Digamos, portanto, que a ideia do eterno retorno designa uma perspectiva em que as coisas não parecem ser como nós as conhecemos: elas aparecem para nós sem a circunstância atenuante de sua fugacidade. Com efeito, essa circunstância atenuante nos impede de pronunciar qualquer veredicto. Como condenar o que é efêmero? As nuvens alaranjadas do crepúsculo douram todas as coisas com o encanto da nostalgia: até mesmo a guilhotina.
Não faz muito tempo, surpreendi-me experimentando uma sensação incrível: folheando um livro sobre Hitler, fiquei emocionado com algumas fotos dele; lembravam-me o tempo de minha infância; eu a vivi durante a guerra; diversos membros da minha família foram mortos nos campos de concentração nazistas; mas o que era a sua morte diante dessa fotografia Hitler que me lembrava um tempo passado da minha vida, um tempo que não voltaria mais?
Essa reconciliação com Hitler trai a profunda perversão, moral inerente a um mundo fundado essencialmente sobre a inexistência do retorno, pois nesse mundo tudo é perdoado por antecipação e tudo é, portanto, cinicamente permitido.
(A Insustentável Leveza do Ser)
Sempre tem um momento em que o caminho se complica, cada um toma uma direção diferente, pensando que no final os caminhos voltam a se encontrar, mas, conforme você segue, a outra pessoa vai ficando cada vez mais para trás. Não é nada, fomos feitos um para o outro. No final, lá estará ela. Mas no final, só acontece uma coisa: chega o maldito fim!
Uma lenda não é alguém que faz algo impossível, é louco o suficiente para tentar algo impossível e chegar ao topo.
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