Eu sou uma Pessoa Timida

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Ainda existem algumas pessoas nesse mundo com as quais nos importamos, então eu digo que devemos tentar ajudá-las a se tornar pessoas boas. Por que não? É melhor do que não tentar, certo?

- Você dança, sr. Darcy?
- Não se eu puder evitar.

Poesia - Monólogo da Solidão ..

E eu, ainda aqui.

Deixando a tolice, não sei de que lado, bobo infeliz, pobre desgraçado, sonhando ou pensando virado acordado.

Percebo meu ócio, o grande culpado, me engana, me joga, algo disfarçado, pois sabe não vejo. Estou enganado ?

Olha pra mim, o bem que se faz, meu riso irônico, de raiva fugaz. Não sei se criança ou ainda rapaz, se engana com a vida, esse traste incapaz.

Espera desculpa, procura a culpa. Deixe de tolice que nada se faz. Só peço que fale, mas não que se cale, pois falo demais.

Continuo eu, ainda aqui.

Amigos falsos? Que isso, eu não tenho amigos falsos, porque a partir do momento que é falso, deixa de ser amigo.

E quanto mais eu vejo mais vontade eu tenho de ser cego

Eu não sei muito bem como é amar.
mas eu sei...eu me lembro...
Se você se prende demais a alguém, isso não faz com que ela te ame.

E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo.

Que eu queria poder te dizer sem palavras...
Eu queria poder te cantar sem canções
Eu queria viver morrendo em sua teia
Seu sangue correndo em minha veia
Seu cheiro morando em meus pulmões...
(Esperando aviões)

"Eu busco força, não para ser maior que os outros, mas para lutar contra meu maior inimigo, que é a dúvida dentro de mim mesma."

Você tem pena dos pobres... eu tenho orgulho, porque eles ainda sorriem pra você!

O tempo voa e eu nem dou por isso. Os dias passam e eu continuo presa no tempo. Algo não me deixa seguir em frente. Ou será que eu não quero que esse algo se vá embora? Inúmeras perguntas rodeiam a minha cabeça, mas todas elas sem reposta. Como becos sem saída. Um beco escuro…nem uma luz me acompanha. Estou sozinha. Sozinha, triste e abandonada. Comigo apenas levo os meus pensamentos profundos e a minha alma vazia. Um longo caminho percorro, numa rua estreita. Apenas oiço o som dos meus passos. Não está ali ninguém, ninguém para me ajudar. Fui abandonada quando mais precisava. Mas aí eu percebi…percebi que não posso contar com ninguém. E agora reparo que todos aqueles a quem eu chamei de amigos, não passam de meros conhecidos. É triste saber que foram-se todos embora sem deixar rasto. Jogaram-me como se eu fosse algo descartável nas suas vidas. Algo sem significado, sem importância. Como se eu fosse um simples objeto. Sinceramente não sei que mais possa fazer. As minhas energias esgotaram-se. Sinto-me fraca, completamente sem forças. As cores deixaram de ser vivas e alegres. Alimentar-me deixou de ser uma necessidade. O sono já nem me persegue. O sol perdeu o brilho que tanto me encantava ao fim da tarde. As pessoas deixaram de ter importância, pois não passam de meras criaturas que se movem de um lado para outro, que respiram o mesmo ar que eu. Agora, e mais que nunca, sinto-me sozinha na multidão. E não me destaco, apenas me isolo cada vez mais. E mais ainda.

Não. Eu nunca precisei de um tempo. Se eu te falar isso eu preciso mesmo é de você longe de mim. Uma pessoa que ama não quer espaço, quer sufoco.

Você me traiu. Você traiu minha confiança, traiu nossa amizade. Traiu tudo que eu represento. Você me desapontou!

MENINOS

Espécie inconstante.
Máquina ambulante.
Age por instinto.
Pena, eu não sinto.

Meninos sensíveis.
São aqueles incríveis.
Fazem de tudo pra agradar
e não têm medo de chorar.

Meninos cruéis.
São aqueles infiéis.
Fazem de tudo pra te ter
e depois pra te esquecer.

Meninos carentes.
São aqueles freqüentes.
Pois precisam de carinho
nem que seja um pouquinho.

Meninos espertos.
São aqueles incertos.
Despertam amor numa mulher
sem saber ao certo se quer.

Meninos tolinhos.
São aqueles novinhos.
Que ficam apaixonados
no primeiro beijinho.

São os olhos, exatamente os olhos, que eu mais ouço. A vida tem me ensinado, ao longo da jornada, que as palavras muitas vezes mentem. Os olhos, geralmente, não desmentem o que diz o coração.

Nós é o plural de você. Talvez, desde o começo eu nunca estive lá.

Quase

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num grande mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...

Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo ... e tudo errou...
— Ai a dor de ser — quase, dor sem fim...
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...

Momentos de alma que,desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...

Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol — vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

Um pouco mais de sol — e fora brasa,
Um pouco mais de azul — e fora além.
Para atingir faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Quando perguntam de onde tenho ressurgido
respondo:
- Eu venho sempre à tona de todos os naufrágios.

Eu falo com Deus, mas o céu está vazio.

Se eu tivesse um mundo só meu, nada teria sentido...Nada seria o que é porque tudo seria o que não é