Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Nunca vai existir sentimento igual, nunca vai existir amor tão real não importa o quanto eu tente inventar igual a ti não há
Bom dia.
Troque o S2 por um abraço apertado e gostoso.
Negocie o eu te amo falso online por um eu te quero bem verdadeiro e presencial,
para de se preocupar em adicionar amigos virtuais em suas redes online e ADD amigos
neste seu coração, pois tenho certeza, que nele nunca lhe faltara terabyte para o amor.Real...
Frágil...
Eu nasci dos seus estímulos
E morri com a sua ausência
E ficou provado o quanto frágil eu sou
Sou arvore que com água e adubo fica frondosa
Mas ao menor descuido,
coloca amostra as raizes profundas;
se entrega e se curva,
e morre aos poucos.
Mãos certas
Hoje a poesia escapou da minha mão
Eu tentei buscá-la dentro do meu coração,
mas foi em vão
Ficou em minha mente vagueando
e não se concretizou
É trágico porque nesta manhã,
eu não sei dizer nem quem eu sou!
Onde foram as palavras
que de tão belas fazem rima?
Fugiram,foram embora morro acima?
Foram passear na mão de um outro poeta?
Então elas foram parar nas mãos da pessoa certa!
Porém eu não me entristeço, porque eu reconheço...
Amanhã eu bem sei que será o meu dia
de escrever novamente
o amor, a dor e a alegria,
em forma de poesia!
Pensamento de um passarinho
Deram-me a liberdade, abriram à gaiola!
Eu nem pude acreditar!
Olhei desconfiado e pensei...
-Eu não sei voar!
Acostumado com os limites de espaço,
lembrei-me de todas as vezes que eu tentei fugir
e fui vencido pelo cansaço!
Eu sempre via os meus amigos
fazendo voos rasantes pelo céu, porém eu só via
Pássaro de gaiola não voa,
de tão triste nem canta, só assovia!
Com receio e isolado do mundo eu pensei...
- A porta está aberta, será uma armadilha?
-Se eu sair o que irão fazer comigo, eu não sei!
Eu sou pássaro de gaiola
condicionado a viver uma vida sem horizontes,
eu sou desconfiado!
Gaiola aberta para mim não quer dizer nada
As horas são iguais, tanto faz ser dia ou madrugada!
Dá vontade de sair e enfrentar o meu medo
Arriscar a minha vida,
melhor do que a triste sina de viver preso
Porém encolho-me num cantinho,
como quem fica esperando a morte
Desacreditando de tudo,
até da minha própria sorte!
Hoje eu quero abraçar o mundo...
Ontem eu era um homem bonito, rico e inteligente,
achava-me melhor do que tanta gente!
As Mulheres que eu tinha eu não amava de coração
Eu possuía muitas e exibia para todos a minha coleção
Cresci no meio da riqueza, tive tudo na minha infância
Não me assentava com os pobres deles eu queria distancia
Carros eu trocava como quem troca de roupa todo dia
Não dava carona para ninguém, nem que fosse por cortesia
Ao passar por lagoas e ver crianças
a se divertir um nojo eu sentia
Para mim só a minha piscina aquecida, fugia de água suja e fria!
Pensava... como pode este povo comer em lanchonete?
Lanches quase sem recheio, disfarçado com vinagrete!
Adorava que me vissem saindo de um restaurante grã-fino
Pagava um absurdo, aprendi a me exibir
isto eu sempre fiz desde menino!
Estudei nas melhores escolas
e depois num empresário eu me transformei
Atrás de uma mesa tratava os subordinados
do jeito que eu sempre sonhei
O tratamento era diferenciado
os de pouco estudo eu sempre menosprezei
Mas a vida veio me cobrar por ter tanta petulância
Depois de um dia de trabalho do nada desmaiei,
então chamaram a ambulância
Nos exames algo trágico... um câncer cerebral,
e ali morreu toda a minha arrogância
Perguntei então curioso
-Quando eu caí, quem me socorreu?
-Foi um peão e o nome não sabemos,
mas com certeza um subordinado seu!
Localizei o empregado, o abracei agradecido
e o transformei no melhor amigo meu
Eu que sempre quis dividir hoje estou tão adoecido
Entre convulsões e horas lúcidas, me sinto enfraquecido
O meu orgulho exagerado...eu já não carrego mais comigo
Quem me dera voltar atrás e desfazer a minha história
Dividir este mesmo espaço neste mundo
para nós já é a maior glória
Somos carne e osso, sentimos dor e fome,
a soberba é uma causa ilusória!
Ah se hoje eu pudesse, se fosse me dado uma nova chance
Tomaria um banho de lagoa e depois comeria um lanche
Arranjaria um amor de verdade,
viveria então o mais lindo e longo romance
Coisas tão simples e de valor
que sempre temos ao nosso alcance!
Hoje eu quero abraçar o mundo, qualquer um,
nem que seja por um só instante
A flor nasceu!
O universo está encantado
Nesta manhã tudo está transformado
Eu nem consigo acreditar
Há um brilho novo em meu olhar
Hoje eu olho o espelho de cara lavada
Abriu-se um novo caminho, uma nova estrada
Eu que sempre ocultei o melhor de mim
Hoje eu posso ser flor no jardim
Ser alguém pelo menos para mim
Eu posso viver, eu posso crer
Fazer e acontecer
Apreciar a vida de frente
Eis que a flor nasceu da semente!
A casa dos sonhos?
Eu encontrei a casa dos meus sonhos
e para lá eu fui de mudança
E naquele quintal imenso
eu plantei as flores da esperança
O meu sonho mais sonhado,
finalmente eu havia encontrado
O meu lar com muito amor eu comecei a enfeitar
Os três primeiros anos foram de muita alegria
A minha casa estava finalmente do jeito que eu queria
O jardim enfeitado com flores de todas as cores;
era lindo de se olhar!
Não faltava mais nada para a felicidade me abraçar
Mas o tempo passou e algo mudou
Eu sentia, eu percebia; mas não queria enxergar
Ouvia, mas não queria escutar
Sons e ruídos que vinham do lado de lá
E aquele pequeno transtorno, eu decidi ignorar
Quem sabe esquecendo, aquilo tudo iria passar?
E tudo o que eu mais temia me acompanhava,
e apavorada eu fugia
Só que de ruídos então passaram
a ser estrondos e isto era todo dia
As paredes falavam, porém eu fingia não escutar
Um barulho que me tirava o sono
e não me deixava pensar.
Eram as vozes do ódio com ferros e pregos a se misturar!
E para me acalmar nas claras manhãs,
só os comprimidos eram bem vindos!
E o meu pavor foi crescendo, sem dimensão
O ponteiro do relógio não andava,
aumentando a minha depressão
Quanto eu mais rezava,
aquele fantasma vinha me assombrar
E eu já não mais existia,
eu era o próprio medo a me arrastar
Nas paredes do corredor
haviam mãos que estavam prontas para me puxar
À noite pesadelos estranhos;
uma criatura agarrada no teto a me fitar
Então um dia eu decidi,
ir para rua para esquecer um pouco o tormento
Porém quando eu voltei,
a casa parecia que ia cair a qualquer momento
Tremia, ruía, balançava
e tudo naquele ambiente parecia querer me expulsar
E o susto foi tão grande que eu me ajoelhei e cheguei a vomitar!
Ali eu já não me sentia sozinha,
sombras obscuras me acompanhavam em todo o lugar
E dentro de casa com muito medo, eu andava devagar
No quintal eu ouvia as vozes dos homens
que estavam na fábrica a trabalhar
Barulho de ferros, brocas e metal;
muitas risadas e todas elas eram para me assombrar!
E enlouquecida eu havia me tornado,
em uma mulher sem nenhum horizonte
Suja, triste, sem esperança e sem fome
Pelos móveis da casa
se espalhavam os meus comprimidos
E assim se passaram sete anos,
entre prensa, martelos e ruídos
E as vozes e as risadas se transformaram em gritos!
A casa dos meus sonhos tinha se transformado no inferno
Morreram as flores, e o meu jardim com cores obscuras
só conhecia o inverno!
Como eu sobrevivi?
Hoje eu estou viva e posso lhe contar!
Eu fugi!
E a fábrica se encontra no mesmo lugar!
Nos olhos o medo...
Será que eu vou retornar?
Do que vejo, do que parece me levar?
Caminho desnorteada por uma estrada
em busca de socorro
Estão me seguindo e eu entro em becos,
eu subo em morros!
No soprar do vento eu ouço uma estranha canção
O desconhecido provoca pensamentos absurdos
na minha imaginação
Nada a frente pode se ver, será o fim do mundo?
O medo caminha pelo meu corpo,
não se afasta de mim nem por um segundo
O céu está tenebroso e eu não sei para onde ir
A minha boca quer gritar, o que ninguém pode ouvir
Um pingo de suor escorre no meu rosto
Eu posso sentir percorrendo pelos meus lábios,
o sabor do meu esforço, é de sal, eu sei o gosto!
Vultos e pessoas desconhecidas aparecem do nada
Sem rumo, eu fujo para encontrá-los de novo
em outra encruzilhada
Este lugar se parece com um labirinto,
não consigo encontrar uma solução
Ajoelho-me numa entrega,
não há mais nada a fazer, estou sem ação!
De repente aos poucos os meus olhos
vão se abrindo...
As minhas roupas de suor estão molhadas,
os meus lábios sorrindo...
As mãos frias! Nos olhos o medo!
o corpo ainda tomado pelo arrepio, pelo gelo!
Porém sorrio de mim mesma ...
Eu acordei de um pesadelo!
"Já não lhe olho mais..."
Eu não lhe procuro mais, eu admito é verdade
Você destruiu em mim toda a vontade
Já não lhe olho mais como outrora
Eu tinha tanta necessidade de lhe ver
Sentia saudades a toda hora
Em versos uma vez o meu amor por você,
eu tentei descrever
E ao lhe mostrar os meus singelos rabiscos,
você foi tão insensível, me deu as costas e não quis ler
Matou o meu desejo e não deixou florescer
Você não destruiu só o meu amor...
o meu céu também escureceu e perdeu a cor
Muitas das vezes que os meus olhos desejavam os seus, você de mim se desviava
Agora você vive a procurar o meu olhar,
até parece que se esqueceu que não me amava!
Eu não sei para onde foi aquele amor absurdo
que eu sentia, porque hoje eu me sinto tão vazia
Eu tinha uma paixão ardente
e para você inteira eu me abria
Um amor tão carente,
que lhe desejava noite e de dia
Um amor tão quente que se esfriou,
pois estupidamente você jogou nele
um balde de água fria!
E agora os meus passos estão tão incertos
a saudade já não habita o meu coração
A minha vida ficou sem um por que!
Diga-me então, para aonde foi a minha emoção?
O que houve com aquele amor
que tanto clamava dentro mim ?
Morreu a míngua suplicando por um pouco atenção!
Eu sinto muito, mas a nossa estrada chegou ao fim!
"Eu quis"
Eu quis me aquietar na primavera
Florescer no inverno
Esfriar os desejos no verão
No outono segurar as folhas que eu escrevi,
na minha mão
Tão diferente eu fui e sou
Que me apaixonei na primavera
Morri no inverno
No verão fiquei incandescente, me abrasei!
E as folhas escritas por mim;
eu queimei, queimei!
"Eu gostaria de ser um pássaro"
Eu gostaria de ser um pássaro,
e voar para bem longe,
me distanciar dos meus problemas,
conhecer novos horizontes,
ver a vida com outros olhos
e por um dia deixar de ser eu mesma...
Viver a vida de alguém que está a sorrir,
a chorar, a amar, a perder...
E então perceber que as vidas neste mundo
são tão parecidas...
E quem sabe se depois desta viagem,
eu voltaria com saudades do que eu sou!
Quero ir tão longe para que eu não possa esquecer de você em um ciume tolo que põe tudo a perder;
Meu querer é o teu para com o prazer de estar bem desejando o que não consegue enxergar;
Portanto as escolha derradeira fazem toda diferença, não estando a se importar com a distância ou a qual quer incerteza que me faça não entender;
A felicidade pode estar mais próxima do que imaginamos desatando toda ilusão de um amor sem sentido, pois a beleza são verdades que não deixam que nós enxergamos a verdade;
Eu tento aprender o que os sentimentos insistem em me ensinar, pois quero guardar todo o meu amor;
Meu Deus o por quê? Sempre há um por quê para com a vida e vejo que meu coração quer o limite desse sentimento entendido por ele;
Meu amor não se esconde por motivos casuais vive a levar a felicidade para entregar quem recebe-o com sorriso no rosto;
