Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Beleza é relativo
Mas isso não se aplica a mim
Eu nasci feia, sou feia e morrerei feia
É assim que funciona para as pessoas fisicamente desfavorecidas
Dói, dói muito
Aquilo que eu passei serviu para o meu amadurecimento, agora sou minha maior prioridade e quero distância de relacionamento livre da ilusão.
Sou extremamente vulnerável em tuas mãos.
Sabes de mim coisas que nem eu sabia; me abres feito um leque em dias quentes.
Eu te deixo nua, coberta com meus poemas
E de alma despida fico eu, ao ouvir a tua voz:
Sussurros que dizem meu nome, respiração de quem anseia ardentemente a vida.
A gente anda por todos os labirintos, sem saída e até sem luz
Mas os teus olhos não falham, me guiam o tempo inteiro.
Dois lampiões, faróis em meu caminho.
Não me perco nunca.
Mas me encontro melhor em ti.
- Esse é o perigo.
Eu sou grato pelos olhos grandes e negros que que me dão a leitura dos sentimentos reais!
Eu sou felliz por se tão abençoado de tê-la em meus pensamentos... Com tudo, os meus caminhos se iluminam ao verem os teus sorrisos quando lhe escrevo!
O que eu era? O que eu sou? São as duas perguntas capazes de estabelecer o melhor referencial de sucesso na vida de alguém, sendo ele, portanto, O CAMINHO que fora percorrido por cada indivíduo.
Eu sou fogo
Eu sou o fogo, você me alimenta e ao mesmo tempo me acalma.
Quando eu olho pra você, eu não conseguir esconder nada do que eu sinto.
Seus olhos são como mágica para o meu coração.
Toda vez que meu fogo explodiu, você tentou apagar e deixar uma pequena chama pra eu ainda sobreviver.
E isso foi lindo!
Nunca precisei me sentir segura, mas desde que eu me rendi aos seus braços, eu amo a segurança que sempre sigo sentindo.
Você me protege, me ajuda lutar com os meus monstros.
Você me entende, eu faço você me entender.
O Viajante Interplanetário
Eu quero que lembrem de mim quando eu partir
Como sou realmente sou
(Uma mariposa enlouquecida na lâmpada!)
A verdade do que eu era...
Um caboclo cantador
Um feiticeiro da cobra coral
Um marinheiro...
navegador de estrelas
Um, que feito poucos
sonhou um mundo integrado,
igualitário, feliz e co-lo-ri-do!
Mal compreendido por isto
Bravo guerreiro errante
Arredio mas assertivo
Delicado e estrondoso
Dual!
Um, que cantou acima de tudo!
Apesar do mundo...
E uniu em seu próprio corpo
Paraísos e Infernos!
Um que tentou mil vezes
E que voltou até No Tempo
para pode fazer melhor!
E fez
Deu cerro
Ele cantou!
POETA as suas entranhas são de fogo puro!
Bandido do tempo
Arredio dançarino
Nigisnki do Metaverso!
Carmen e suas bananas de dinamite subatômicoss!
Espelho, espelho meu, existe alguém mais mentiroso do que EU?Que, de mim mesmo, escondo quem eu SOU realmente?
Bem, eu sou do tempo que amor é para sempre.
Acorda, vivemos tempos de relacionamentos líquidos.
Céus, o que faço com meu amor eterno?
Não mais admito em me dar ao luxo de me perder, eu sou muito importante para mim, a minha prioridade é sempre me ter!
PONTEIO À MADRUGADA
Eu não sou de improvisar,
Mas se verso é na bitola
Saltitante, cabriola
Com um quê de emocionar.
Já fui carcará a ciscar
Na terra fértil sulcada...
Se ponteio à madrugada
Meu arpejar denuncia
Que respiro poesia
Junto com a passarada!
Sou difícil de juntar
Se me espalho... É minha sina
Ser um galo de campina
De galho em galho a trinar
Ou calango a rastejar
Em lajedos da Caatinga,
Meu camuflar de coringa
Me esconde e ninguém acha
No barro do chão que racha
Se não chove e nada vinga.
Sou o aboio do vaqueiro
No semiárido cinzento,
Ligeiro quão pensamento
A peitar o marmeleiro,
Flor e fruto de cardeiro
A desafiar mormaço,
Eu sou água de cabaço
Na sombra da umburana,
Sou tapera, sou choupana
Esquecida qual retraço.
No meu tempo de menino
Eu fui rico fazendeiro,
Plantação de umbuzeiro
Tratei com zelo e refino.
Fui calça boca de sino
Em caminho de carrapicho,
Não tive medo de bicho,
Sempre fui desassombrado
E estradeiro acelerado
Destacado por capricho.
Eu sou desse mundo agreste
Onde fui peão no eito...
Chão que tem o meu respeito
No coração do Nordeste.
Caboclo é Cabra da Peste
No Sertão Paraibano,
Tem miolo, tem tutano,
Tem um que de sábio ser
Que o tempo sabe ler
Em cada estação do ano.
Convidei um rouxinol
Para uma parceria
Quando entrei na moradia
Tão deserta quão paiol.
Na viola um tom bemol,
Começamos a cantar...
Mas terminei por chorar
De tanta melancolia,
Tudo se fez poesia
Ao voltar ao meu lugar.
Essa noite eu sou o homem mais feliz que o amor já fez, parece sonho, vejo em seu olhar tanta paixão que não quero acordar; quiçá deixar de ser sua vida assim como você é a minha eterna pequena, minha alegria meu amor.
POETA NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA
Sem cinto, sinto que eu tô melancólico
Algumas drogas e muito vinho, mas calma, eu sou católico
