Eu sou uma Mulher Super Perigosa
EU!...
Encontro mas não percebo
Tenho mas não possuo
Vejo mas não alcanço
Gosto mas não saboreio
Sonho mas não acordo
É melhor dormir sem ter...
Que acordar sem ser...
Não faça promessa, viva de acordo com a vida.
Aconteceu em Janeiro de 2015. Eu estava organizando uma lista de coisas pra fazer durante o ano, como de costume eu faço – ou fazia. Acho que não sou só eu que costumo listar algumas promessas para cumprir no ano seguinte, tenho a impressão que muito mais gente ainda faz isso.
Pois é, eu estava em frente ao computador, navegando no facebook e rolando as postagens de fim de ano, quando vi um vídeo de um fotógrafo, com alguns segundos, nos quais ele dizia que era importante que não fizéssemos nenhuma promessa e que deixássemos as coisas acontecerem aleatoriamente conforme a vida seguia. Foi aí que fiz uma única promessa: Permitir viver o novo. Parar da síndrome da repetição, da monotonia desgastante. E assim o fiz.
Este ano levarei experiências que valerão pelo resto da vida, tudo de bom que não planejei aconteceu.
Permiti pessoas entrarem e saírem da minha vida, permiti conhecer aventuras nunca vividas antes, enfim, me permiti VIVER.
Por mais que planejemos, tentemos, ainda sim, não podemos controlar a maioria das variáveis da vida, infelizmente; no entanto, temos a chance de nos moldar a elas, ou melhor, de usá-las a nosso favor. Talvez não nos permitimos evoluir por causa do medo. Aliás, Medo é uma das coisas que sempre nos acompanhará quando tivermos que rumar para o Novo - mas cabe a você deixa-lo se instalar ou mandá-lo para bem longe.
Se você se permitir viver, haverá transformado o momento de mudança numa aventura belíssima e gostosa. Porém, não coloque os dois pés atrás para não perder o controle da situação.
Não seria melhor aproveitar o momento novo para mergulhar de cabeça em um esporte, numa alimentação saudável, numa série de Tv nova, num livro que gostaria de ter lido, conhecer outras culturas, outros amores e outras amizades? Claro que seria excelente! Aceite isso e não será mais o mesmo, aceite, e se transforme.
Reinvente-se. Precisamos nos reinventar a todo o momento. Não faz sentido você ser o mesmo caretinha de anos atrás - e se engana quem pensa que se reinventar é algo apenas externo. A maioria das reinvenções só é possível se houver uma considerável transformação interna.
Saia da zona de conforto. Reinventar-se é ter coragem para se livrar do que anda lhe intoxicando. Saia do esconderijo da vida, e, ao invés de continuar na mesma lama, busque danças na chuva, recarregue os sonhos e esqueça as dores do passado. “Mude, ou será corroído pela mesmice! ”.
Se for pra se despedir, despeça-se e procure gente nova que te faça bem e que te deixe feliz. Acredite, aprendemos com as despedidas.
Viva o melhor de si e surpreenda-se. Então, por favor, menos mimimi e adapte-se ao novo, mude, reinvente-se.
Preciso da solidão, preciso do silêncio. Só assim eu me recomponho, me rencontro e encontro conforto, eu sou quem sou de verdade e isso não muda nada nas minhas relações sociais.
Sempre fui só. Sempre foi solitário, doloroso e triste estar só. Eu sempre fui só. Minha forma de pensar, meu jeito, eu. Não encontro outro ou outros assim. Só. Eu. Só.
Pessoas com juízo, lucidez, normalidade, sanidade... disseminando ódio. Eu na minha loucura exalando amor.
Para eu segurar tanta indiferença e algo a mais, é necessário apontar o ódio somente ao que dignamente se faz mister.
Está sendo maravilhoso viver assim. Todos os dias eu aprendo algo novo... Assim como o carinho salva e o abraço aquece, o beijo vicia, alimentos para alma. 04/02/2017
Queria ser um pássaro para sair voando,
Assim eu poderia atravessar o oceano,
Iria voar para longe de todos os problemas,
Voar para um lugar onde só me encontrasse em um coração com amor, me ame como te amo e embora não irei e contigo para sempre estarei!
Quando quem me era estranho tornou-se diário e, então, poesia...
Estava eu alegre, cantante, em harmonia,
Como as cores e os perfumes,
Feito passarinho em banho de pia.
Quando quem me era diário tornou-se estranho e, então, saudade,
Estava eu sem banho, sem pia,
Continuei passarinho e, sinceridade...
Até cantava, mas sem harmonia.
Quando quem me era saudade tornou-se lembrança,
Depois memória e então nada, eu nem sonhava.
Estavam lá a pia, as cores, os perfumes...
Mas eu não cantava.
Quando quem me era nada, nada mudou, eu não sabia...
Mas me vi livre, tornei-me banho, tornei-me pia,
Tornei-me cores, perfumes, canto, poesia...
Hoje sou, em mim, a própria harmonia.
Se eu pudesse, embrulharia todas as manhãs em um punhado de paz, um punhado de tudo que há de melhor no mundo e enviaria para todos. Para que nunca perca a fé e tenha sempre força e coragem para prosseguir em cada amanhecer.
