Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Eu estava deitada olhando para o céu,
na noite iluminada pelas estrelas.
Tentando alcançá-las,
minha mão encheu-se de pontinhos brilhantes
e quando eles escapuliram da minha mão,
uma imensidão de brilhos caiu sobre os meus olhos...
e então eu percebi que o amor existe.
Eu prometi nunca falar de você, de amor.
Sentei na minha cama e parei para ouvir o vento vindo da janela aberta, batendo nas folhas das árvores, que de vez em quando batia também na vidraça, fazendo ecoar pelo meu quarto um dos sons mais extraordinários do mundo: O “silêncio” na natureza reinava, gritando pelos seus merecidos cinco minutos de atenção durante aquele dia cansativo. Deixei de lado a minha pasta preta de músicas e poemas, junto com meu violão (Th) Pensei por um momento, em pensar na vida, tentar reorganizá-las de alguma forma, mas isso eu faço todo dia. E todo dia, eu chego a uma conclusão diferente. Desta vez não; fechei os olhos e deixei que o vento batesse e bagunçasse meu cabelo sem me preocupar em como a minha aparência deveria estar, já que minha franja e alguns fios de cabelo castanho estavam no meu rosto. Isso me fez sorrir por um estante, imaginando o meu estado. Respirei fundo, e tentei não força nenhum tipo de pensamento, nem a imagem Dele na minha mente. Deu certo... Por uma fração de segundos, até que o meu celular fez o favor de atrapalhar o meu estado de inércia. O despertador tocou a minha música preferia, a música que eu havia programado pra tocar, me avisando que era hora de sair do PC e dormir. Involuntariamente a imagem Dele veio à mente, a foto que eu mais gosto. Por fim, como já de costume, meu coração bateu freneticamente, quase como um pedido de socorro por não mais agüentar aquele tipo de frenesi que sempre acontecia comigo. Numa guerra já perdida, meu coração bateu mais forte tentando me avisar assim, que eu deveria tratar de afastar esses pensamentos de mim, tentando me alertar de que eu iria acabar chorando. mas já era tarde demais.O sangue pareceu correr pelo meu sistema circulatório bem mais rápido que o normal, 50 segundos já não é o bastante, no meu caso, ele bombeou meu sangue por todo o organismo em aproximadamente 30 segundos, parecia até que dava pra sentir. Ele sabia de alguma forma que seria o culpado se eu acabasse chorando, porque já deveria estar acostumado. Mas não, parece até que gosta.
Ele é o responsável, pelas minhas mãos suarem, pelas palavras sumirem, por minhas pernas tremerem, pelo meu coração não se decidir em parar ou disparar
"Se um dia me perguntarem o que eu penso sobre as Igrejas, responderei que é com profunda tristeza que vejo elas passarem de maiores centros evangelizadores do mundo para os maiores centros capitalistas do mundo."
Eu prezo o mar,eu amo as estrelas e adoro o céu,tenho grande afeto por animais e crianças,tenho um carinho enorme por plantas e um grande apreço pela terra. Apenas isso me deixa feliz,completa. Não preciso de tanto do que se proucura, não me preucupo com o dinheiro que tiro do mês,isso não me manterá por muito tempo,o que me mantêm é o meu pensamento positivo e a força que tenho pra correr atrás do que eu quero. É isso que me importa.
Mais até esses momentos de ilusões que eu tenho, são bons pra mim. Esses sonhos que eu tenho me dão o que a minha atual realidade me nega.
Vivendo eu aprendi,que ninguem é feliz pra sempre,nem todo o tempo...mais podemos fazer nossas vidas cheia de grandes momentos FELIZES !
Um menino
Eu o vejo em quase todos os dias da semana, mas nem aos menos sei o seu nome. Não sei de onde ele veio. Não sei o que ele quer. Só sei que em quase todas as noites, ele entra nos meus sonhos, e me olha como quem quer me dizer algo, embora permaneça calado. O tempo todo.
Esse menino não fala, e tem um rosto assustado. Rosto este, que embora assustado, é meigo. E triste. Sua expressão me pede ajuda. Mas eu não posso ajudá-lo. Eu não sei qual é o problema.
Ele tem o cabelo preto e curto, meio desgrenhado. Seus olhos são de uma cor escura, de um tom castanho. Também tem olheiras bem profundas, como as de quem não dorme. Ele veste uma bermuda manchada e uma blusa azul escura. Está descalço, no meio do nada. Sua expressão muda mais uma vez para uma expressão de medo. Ele começa a chorar. Não para, até que chega em mim. Enfim, ele chegou perto de mim. Está banhado em lágrimas pretas. Descubro que o preto de seus olhos não eram apenas a cor escura deles, mas também o choro sofrido que o menino despeja. É um choro escuro. Negro. É como se ele conseguisse colocar para fora tudo o que lhe faz mal. Tudo que faz parte da sua escuridão. Ou que faz parte da escuridão do mundo que lhe persegue.
Ele me abraça. Um abraço forte, que cessou todas as suas lágrimas. Todas aquelas lágrimas escuras. Senti uma conexão com ele. Um sentimento muito forte, que veio de repente.
O que era dúvida passou a ser certeza. A dúvida do que seria o tal medo dele passou a ser a certeza de que ele estaria comigo para sempre. E que eu estaria para sempre com ele, para lhe proteger. Foi então que eu lhe disse: "menino, não fique assustado. Eu estarei aqui. Sempre."
E então, ele sorriu para mim. Seu sorriso foi como uma luz.
Uma luz que engoliu uma escuridão escondida.
Sem caber de imaginar... até o fim raiar
Eu já deveria ter deixado esse desejo de amar teus olhos há muito tempo... mas é que não consigo por completo. Não sei o que me acontece. Eles nem são doces! Se eu realmente te quisesse e tivesse como te ter, eu te teria, mas é que isso acabaria completamente comigo.
Acabaria porque eu deixaria de me amar, deixaria de pensar em mim e em tudo a minha volta, deixaria muita coisa em nome de um sentimento sem volta. De um sentimento injusto.
Eu queria apenas te sentir mais uma vez em mim. Sentir uma gota de você. Uma pequena dose. Só pra matar a saudade.
Nem que a saudade volte depois... eu quero. eu quero te sentir na minha mão de novo, te sentir como uma parte de mim, me iludir novamente. Só por um instante, só por uma noite, só por um momento... eu te quero.
Assim, juntinho, até o dia raiar.
Até a saudade acabar.
(“inspirado” em Ausência, de Vinícius de Moraes)
Quando eu paro e quando eu vôo
Parei! para pensar no quanto é bom ter alguém para gostar como gosto de voçê.
Parei! com as outras luzes, pois o único brilho que me interessa é o do seu olhar.
Parei! de levar a vida como se ela fosse só uma vã filosofia, pois quando te toquei senti a vida na palma das minhas mãos e fluindo pelo meu corpo arrepiado e entregue.
Parei! para sentir o calor do seu abraço, que conforta e espanta até o frio da região serrana.
Parei! com qualquer outro paladar, pois não a nada mais gostoso que o sabor do seu beijo.
Parei! com qualquer outra sensação agradável de prazer, pois quando faço amor contigo, sinto o alfa, o ômega, o nirvana, a ardência da paixão que faz meu corpo pegar fogo.
Parei! para pensar.
Parei! para te observar.
Parei! para te tocar.
Parei! para te abraçar.
Parei! para te beijar.
Parei! para te amar.
Voei! para te encontrar.
Você me faz parar e me faz voar;
me faz retroagir, e me faz avançar;
me faz sentir, e me faz amar.
Eu voltaria lá. Bateria naquela porta - que já bati tantas outras vezes. Em voz alta, ofegante, chamaria aquele nome - porque é o que eu sempre faço inconscientemente. A abraçaria para nunca mais soltar.
Sem você... Nem eu
É hoje que eu vou beber até esquecer.
Esquecer o nome das mulheres que irei conhecer, esquecer as palavras com que as encantarei, esquecer quantos copos tomei, esquecer quantas quedas levei.
Eu vou beber pra esquecer tudo o que eu te disse hoje. Pra achar que tudo ainda continua do mesmo jeito... Pra achar que ainda só existe o nós.
Tentando salvar o que ainda restara de nós, não medi palavras, e fui coração. Falei que te amei mais do que a todas em minha vida. Disse que aceitaria tudo só para poder ficar do seu lado. Gritei que te amo. Tentei te roubar um beijo, mas você me afastou. E no fim de tudo, você disse que me amou... Mas que eu não te queria. E eu disse que te queria, mas que não queria te querer, porque eu te queria demais, de um jeito que eu nunca quis alguém. Eu ainda disse que não paro de pensar em você, que você é lembrada a cada instante por alguma palavra que dizem - que digo -, por um pensamento enxerido, por uma foto, por um beijo implorado, por um sonho que tive. Disse que você é lembrada em cada suspiro meu. Te contei mais do que deveria. Te contei meus sonhos, e eu não quero lembrar que te contei que o meu maior sonho é você.
Eu vou beber, porque não quero lembrar que fiquei – e continuarei - com o meu coração na mão, pronto para te entregar.
Te disse que morro de saudades, e que, mais do que tudo, me arrependo. Me arrependo por dentro e por fora. E quem olha no fundo dos meus olhos consegue ver que isso é mais que verdade, que é um apelo de um coração em pedaços cortantes. Eu desperdicei todo o amor que um dia você teve pra mim, por puro medo... E é disso que eu mais me arrependo.
E principalmente, eu não quero lembrar do seu rosto... Porque você não acreditou em nada. Achou que tudo era um monte de invenções, me olhou com lágrimas nos olhos, e disse que eu não cansava de te iludir. E mesmo depois de eu ter dito que tudo era a mais pura verdade, você não conseguiu nem sequer dizer uma palavra, saiu chorando... E a única coisa que eu consegui fazer foi correr atrás de você.
Te entreguei os pedaços do meu coração, e você vai disse que não queria. E mesmo assim, insisti para que você os guardasse num canto qualquer, se não quisesse guardá-los com algum carinho. Te disse que esses cacos não servem para mim, se você não ajudasse a colá-los.
Ainda te entreguei uma flor, e sorri, mesmo sem nenhuma alegria... Mesmo sabendo que o nós acabara. E que eu fui junto.
E é por isso que eu vou beber, que é pra ver se me esqueço do que fiz e disse hoje, porque eu não vou nem ter mais coração para ser quebrado novamente.
E eu, por final, sem meu lugar
Por mim, eu podia seguir só até o fim... Sem me prender a ninguém, como sempre foi. Não é nem que eu não quisesse, mas eu nunca tive muita vontade... É que eu sempre gostei de ser fiel a tal da liberdade. Como eu podia imaginar que isso acontecer comigo? Me apaixonar por você assim, tão de repente? Eu, que sempre disse que não ia querer nada sério, que relacionamentos não me convêm, e que isso só faz estragar o carinho que um tem pelo outro... Talvez eu só tenha sido um pouco frio. Ou talvez tenha acontecido comigo o que eu nunca quis: precisar de alguém.
E principalmente, eu não queria precisar tanto de você.
Eu não queria te achar tão linda, nem que você me entendesse tanto, nem que o teu sorriso me deixasse bobo, nem que você fizesse eu me sentir tão bem, nem que você tivesse roubado meu coração deformado... Mas parece que o destino gosta de pregar peças. E de inverter os papéis, pois até pouco tempo quem roubava corações e os punha na estante era eu, e não você.
- “Essa aqui é a Olívia, Eduardo” – foi assim que Bernardo me apresentou você naquele outono.
Você se lembra? Eu lembro de cada palavra e de cada sorriso envergonhado. Eu lembro da primeira palavra carinhosa que te dei, do primeiro beijo que você me concedeu, do que você me disse quando tomou meu coração de vez... Eu lembro que te confessei tudo o que sentia. E ainda lembro de coisas que não queria lembrar... E dessas coisas, o que me dá raiva é lembrar de cada coisa que planejamos. Me dá raiva lembrar que demos nomes aos que iriam vir, que fizemos planos para um futuro que nunca chegou.
Mas o que me dói – me dói mesmo -, é lembrar do nosso adeus. Ou do meu adeus. Tanto faz... A única coisa que sei é que devia ser por isso que nunca quis me envolver assim com ninguém... Porque pior do que ouvir que o amor podia machucar, foi sentir o amor me machucando. Pior do que ouvir dizer por aí que o coração se partia em sabe-se lá quantos pedaços, foi ter o meu coração estraçalhado.
E pior do que tudo é ainda ter que te ver com outra pessoa, pra só assim perceber de uma vez que a flor que eu te dei só serviu para que você achasse alguém... Um outro alguém, que me tomou o seu amor.
E eu tinha feito de tudo para você perceber que era eu.
Mas tudo deu um nó
Eu
Você
Nós
Na cabeça
Na lembrança
No coração
Você vai
E leva o ‘s’
Acaba com o nós
Mas ainda resta
O nó
Que deu no meu coração
Sabe... eu sempre tive medo mesmo é de que tudo acabasse em mentira. E esse medo ainda prevalece por dentro de mim. Eu tenho medo de que tudo seja moldado na mentira. Eu tenho medo de que os sentimentos verdadeiros acabem. Eu tenho medo, principalmente, de ficar sem acreditar em nada, do que de acreditar em tudo. Não suporto meios-termos. Ou é quente ou é frio... o morno não tem graça. Ou ama ou não ama... ninguém ama pela metade. Ou é ou não é... porque ninguém existe em pedaços soltos – só os corações que se partem... mas que acabam se juntando no final. Não, eu não concordo com esse mundo. Na verdade, esse mundo me assusta. As pessoas, as baratas, as opiniões... tudo me deixa assustada. Com medo, talvez. O medo, novamente. O medo só serve mesmo é pra fazer a dor crescer, pra apagar a vida e e acabar com o amor. O medo é uma brecha que se faz grande... Sou música, fotografia, palavra, sentimento e vida. Sou mais uma. De Chico a Chico, de Clarice a Manuel... sou eu. Vou sendo, vou levando... vou amando. E principalmente, vou acreditando. Pois é... Apesar dos pesares, eu ainda acredito que tudo ainda vai caber num belo ‘happy end’ e com direito a beijo final.
E tudo acabou, tarde demais acredito eu.
Dolorido demais, e sofrido demais.
Sinto como se tudo não valesse a pena.
mas a única certeza que ainda me deixa em pé e confiante, é que não vai durar sempre, e que tudo um dia Passa.
Que fique bem claro:
Eu estou bem!
Estou confusa como sempre, não sei o que fazer como sempre...
Mas eu estou bem.
Estou cansada, só isso.
Não tenho grandes ilusões, nem vivo de promessas.
Eu sei onde estou pisando e espero não me arrepender ao final, aliás, eu não vou me arrepender, porque sonhar com ele todas as noites é o que tem feito meus dias valerem à pena.
E eu sei que é impossível, mas se eu não puder ao menos sonhar, de que vai valer estar aqui?
É tudo tão difícil, sempre meias palavras, sempre olhares discretos, conversas intermináveis e a pior parte... Chamar de amigo aquele que eu gostaria de chamar de “meu homem”.
Não sei como isso começou, não sei se isso realmente começou, mas ta muito difícil toda essa falta de informação, ta difícil não saber o que esperar ou como agir.
Ele é um cara incrível, nunca me enganou, nunca me fez acreditar que um dia seria diferente, porque talvez essa história só exista pra mim... Ou porque essa história não possa existir pra ele.
Mas eu sei que ele pensa em mim...
Eu sei que por algum motivo eu estou viva nele.
E eu tenho certeza que é só isso o que importa...
Não acho justo começar novas historias enquanto não concluir esta...
Quando eu perceber que to pronta pra outra quero estar 100%...
Porque se eu não puder dar o meu melhor...eu não quero dar nada!
Aprender com o ser humano (sem excessão) a porcaria que ele é, ter esperança e fé de que EU vou conseguir fazer a minha parte aqui na Terra - por mim - aprender com meus erros, com os erros dos outros, com meus acertos e dos outros também, recomeçar sempre, nunca desistir de correr atrás dos meus ideais, e o mais importante... Fazer isso tudo valer à pena!