Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha

⁠Mundo nas Mãos

Ela segura o mundo nas mãos,
no aparato de luz e informação,
reflexo da desconexão profunda
da vida moderna que corre.

Cada toque em tela fria
é distância de si mesma,
cada notificação, desvia
e ofusca a voz interior.

O mundo é tão vasto
O mundo é tão pequeno,
O mundo que cabe nas mãos
mas escapa entre os dedos
com facilidade tremenda.

Conexões sem fibra
Conectando sem ótica
Sinais que não substituem
os laços de carne e osso,
Muito menos o calor humano.

Ela, pessoa navegante
Em uma pequena tela
buscado sentido,
indo ao desencontro.

Você é navegante
em mares de nada,
procurando um porto
que ancore a alma.

Desconectados,
procuramosreconectar
mas à essência,
Por um fio de verdade
num emaranhado de ilusões.

Mas a verdade não está
nas telas,
nem nos sinais de Wi-Fi,
está no silêncio
entre os pensamentos,
na paz
da solidão consciente.

Ela desliga o mundo
nas suas mãos
e volta-se para dentro,
encontra a conexão
que buscava
no mais íntimo do seu ser.

Na desconexão, encontra-se,
e na solitude,
redescobre o mundo,
não nas mãos,
mas no coração.

⁠É de fim em fim que se acumula recomeços.

⁠era estranha
do conhecimento
em isolamento conectado
adiante nós vamos
isolados, conectando
era estranha
do bloqueio

⁠notei você refletida
enquanto passava —
quem é essa que encara?
o que ela esconde de si?

⁠Lá vai ela
Lá vai ela
lá vai ela que navega
buscando qualquer sinal

⁠"A vida é como um barco, e o tempo é como o oceano."

⁠Aos 30 anos, deveria decidir um plano de carreira, não explorar opções. Talvez nunca seja tarde para começar, mas há um tempo ideal para tudo.

⁠Dinheiro não resolve tudo.

⁠Quando você acha que sabe tudo, tudo parece simples e óbvio. Mas, quando acha que sabe pouco, tudo se complica.

⁠A vida não é perfeita. Devemos superar as adversidades.

⁠Há certas coisas que só entendemos depois de errar. Agora que sei o que errei, talvez acerte um dia.

⁠Quando notamos nossas diferenças, começamos a nos afastar.

⁠- Onde Está -

Abracei o amor - coisa que nunca imaginei fazer - e te olhei nos olhos, o seu doce cheiro me deixou calma, ali, naquele lugar, envolta nos seus braços, era o paraíso. Mas calma, teus olhos se foram, onde estão aqueles belos olhos cor de café que antes eu via e admirava? O teu cheiro que me acalmava, que levava para longe os tormentos da minha cabeça, ele sumiu... não sinto mais o doce calor de teus braços que me protegiam, qual o motivo disso? Qual o motivo de ir para tão longe? Agora tudo o que me resta são as memórias desses doces momentos que eu nem sei se foram reais...

Brinquedos

Eu fiz de papel dobrado
Um barquinho e naveguei.

Fiz um chapéu de soldado
e soldadinho – marchei.

Fiz avião, fiz estrela
embarquei dentro – voei.

Agora fiz um brinquedo
– o melhor que já brinquei –
guardei num papel dobrado
o primeiro namorado
(o seu nome, eu inventei...)

Eu tenho certeza que a mãe dessa princesa sortuda vai enxergar o príncipe que eu vejo aqui.

Às vezes eu só queria poder arrancar meu coração, botar em um potinho e jogar para bem longe...

No fundo, eu acho que você é igualzinho a eles, só quer me pressionar, me sufocar.

Para os olhos, a previsão era de chuva. Mas, da fé, nasceu um arco-íris! O choro dura uma noite, sim, mas a alegria, ah, essa vem pela manhã. E por mais que demore, sempre amanhece!

Não muito diferente das outras meninas, ela era uma menina comum, porém ela não queria amadurecer e conservar sempre seu coração de criança...

Ás vezes o que a gente precisa mesmo é botar um ponto final naquela história que acabou em uma virgula.