Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha

Uma vez declarada a guerra, é impossível deter os poetas. A rima ainda é o melhor tambor.

Existe uma coisa que toda a verdadeira espiritualidade tem em comum, quer essa espiritualidade seja derivada da fé, da ciência, da natureza, ou das artes – um sentido de sobrenatural.

Toda a forma de arte é uma tentativa para racionalizar um conflito de emoções no espírito do artista.

A política não é uma ciência exata, mas uma arte.

A gula é uma fuga emocional, um sinal de que algo está nos comendo.

Muitas vezes uma pequena oferta produz grandes efeitos.

O mundo é uma comédia para aqueles que pensam, uma tragédia para aqueles que sentem.

Ouvi, com humilde admiração, uma senhora declarar que a sensação de estar bem vestida dava-lhe um sentimento de tranquilidade interior que a religião não lhe podia conferir.

cai, riscando um leve
traço dourado no azul
uma flor de ipê!

Morre-se apenas uma vez, mas por tanto tempo!

Se tivéssemos uma verdadeira vida não teríamos necessidade de arte. A arte começa precisamente onde cessa a vida real, onde não há mais nada à nossa frente. Será que a arte não é mais do que uma confissão da nossa impotência?

Uma feijoada só é realmente completa quando tem uma ambulância de plantão.

Para cada alma há uma ideia que lhe corresponde e que é como a sua fórmula; e andam as almas e as ideias procurando-se umas às outras.

Certas rudezas de estilo são garantias da integridade do pensamento. Existe só uma forma de dizer o que pensamos, e por que razão teria que ser agradável?

Aquilo que é estrangeiro tem sempre uma aparência aristocrática para nós.

A genialidade de um bom líder é deixar para trás uma situação com a qual o senso comum, sem a graça da genialidade, consegue lidar de forma bem-sucedida.

Um homem que se respeite não tem pátria. Uma pátria é um visco.

Cozinhar é simultaneamente uma brincadeira de crianças e um prazer de adultos. Cozinhar com zelo é um ato de amor.

A palavra sábia é aquela que, dita a uma criança, é sempre compreendida sem a necessidade de explicações.

O hábito é uma segunda natureza que anula a primeira.