Eu sou tudo e nada
Quero-te do meu lado..
Quietinho, calmo, eu estou aqui, sou a chama e a paz de sua alma, o auxílio e a compreensão, não tenha medo, não sinta se sozinho, mesmo longe eu intercedo por você.
O que seria eu?
Apenas mais um?
Mais um, não sou.
Depois de ter você,
sou mais eu!
E eu me acho,
em você...
Uma vez me chamaram de mentiroso e fiquei “emputecido”. O único que pode dizer isso de mim sou eu mesmo.
Sou o único alvo de minhas mentiras, com a cara deslavada me engano e gosto.
São mil desculpas que crio no caminho de casa, sou meu próprio marido traidor.
Discurso durante horas no pé do meu ouvido na esperança de me passar para trás.
Sou o eleitor e o elegível.
Sim, já ouvi (de você) que eu sou grande porcaria e que você é pessoa da melhor qualidade. Isso já ouvi.
O que quero de você é novidades ou verdades. Tem alguma?
Se eu fosse o mar e você uma rocha, faria subir a maré para beijar sua boca.
Sou a pessoa mais feliz do mundo quando me dizes "oi" ou me sorris, porque sei que, ainda que tenha sido só por um segundo, pensaste em mim.
Sem palavras
E eu que não sou de falar muito,
resolvi escrever aquilo que penso e não falo,
porém não sei se aquilo que penso e não falo,
seja algo relevante a ponto de ser escrito.
Vou deixar minha mudez falar mais alto.
Vou ficar escondido atrás da cortina invisível do anonimato,
com a minha visível quietude, sem infringir a lei do silêncio.
Porque se fosse para eu falar mais e ouvir menos,
Deus me daria duas bocas e um ouvido.
E para não deixar o dito pelo não dito,
vou recorrer a um velho dito popular:
“Quem diz o que quer, ouve o que não quer”
Ou como diria um poeta amigo meu:
“É melhor ficar quieto, para não falar nada”
Tem certas coisas que não sei dizer
e como não sou de falar muito, fiquei...
Sem palavras.
02/04/2013
"O culpado sou eu. Sempre sou eu. Como querer um ser sem lutar? Conquistar sem tentar? Batalhar sem enfrentar? Como?... Tento procurar as respostas, mesmo sabendo que elas não existem. Talvez as perguntas sejam as respostas que procuro, as temidas perguntas que me sufocam, tira-me o fôlego dos sentimentos surreais, transcendentais, enfim... o abismo me espera, os grandes cânions dos meus sentimentos me esperam, mas ainda tenho uma leve impressão que existe uma lagoa azul no final disso tudo formada por minhas lágrimas que caíram em forma de gotas de sangue, lágrimas em gotas petrificadas no mais árduo âmago do meu ser. Indescritível sentimento que foi me matando aos poucos, sentimentalmente... emocionalmente... paulatinamente. Tirou-me a dignidade de dizer: “Agora sou homem por completo!” Lágrimas rolam em meu rosto no formato de diamante, acho que eles são sintéticos, pois se fossem verdadeiros teria encontrado as respostas para todas as perguntas que fizera outrora. Agora, tento lapidá-las mesmo sabendo que será impossível. Quero imaginar o inimaginável. Quero viver o que não foi vivido – se é que a vida me entende. Quero viver a vida vendo com os ouvidos e ouvindo com os olhos. Quero degustar sua fragrância, seu aroma... seu cheiro. Não quero mais colocar o meu coração nesses paradigmas, nesses desafios. Acho que ele não suportaria outro romance sem sentimentos. Por isso, EXPIRO..."
Eu preciso da palavra escrita. Sou tão vacilante ao falar, tão perdida e aquém da ordem delas. Palavras. Preciso desenhá-las. Letrinha por letrinha. Não me canso de encaixá-las, no lugar, ou fora dele, numa entrelinha. Com suas formas, significados, com suas matizes e gradações. Em mim passeiam cores, sinto um gosto doce. Me sinto enfeitada.
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