Eu sou Praia eu sou Montanha
Eu sinto que não pertenço a este lugar
Sou uma máquina de jogar coisa fora, não sei ao certo quem eu sou, vivo numa sensação incomoda de vulnerabilidade, é a cultura do instantâneo, a relação poderia ser chamada de amizade, mas não era.
Muitas pessoas que faziam parte do meu convívio social passaram a evitar, a palavra mãe trouxe à tona emoções amargas de abandono, não dava para mudar o início da vida que foi cheio de informações desconexas.
Sou um ser espiritual, estou desapontada e chateada, não consigo imaginar outra pessoa sentindo da forma como me sinto, estou doente sem recuperação rápida, me sinto tão humana, embora o mundo não acredite.
Foi difícil obter a serenidade, nem percebi o poço profundo que eu estava, por um momento tive a calma que eu precisava, não quero parecer mal-educada, mas isso é só uma confusão das ideias.
A melhor maneira de saber o que queremos de verdade é nos livrarmos do que não queremos. Decidi morar sozinha, assim tinha chance de ser bem-sucedida “nas relações”, uma atitude nada nobre.
Nunca fui o lado feminino da humanidade, nunca aprendi a renunciar, sempre fui de fazer as coisas quando posso e na hora que posso, por uma época me incentivaram a explorar a veia literária que pulsa em mim.
O meu sonho era ter quarto igual de hotel, achava que quanto menos entulho em casa, menos entulho na cabeça e na alma, vivia quebrando barreiras difíceis, não conseguia me impor como indivíduo e se raramente conseguia, era uma vitória.
Por anos todas as escolhas que fiz não eram minhas, eram ordens disfarçadas de escolhas, por muitas vezes me sentia a criança aprendendo a educação formal, com medo de falar com franqueza, com medo de ser julgada.
Foi difícil ignorar meus sentimentos por tanto tempo, minha mente nunca parava quieta, esse é um dos riscos mais maravilhosos da vida a progressão da nossa mente, se uma mentira recebe atenção suficiente, ela pode crescer e ferrar a sua vida. Abracei o presente e decidi pela felicidade.
''Eu não sou poeta e nem planejo ser. Sou apenas uma menina que que quer vencer. Se eu fracassar é por que sou fraca e não tentei. Porém se eu vencer é por que realmente batalhei''
Eu sou claramente uma grande confusão,
muitas vezes nem eu sei o que eu sinto e
muito menos o que eu quero, mas estou
aqui tentando me entender.
Algumas vezes eu estou muito bem comigo e
outras eu simplesmente quero acabar com
tudo de uma vez.
EU ou ELES
Eu penso, logo existo.
Eu sonho, logo planejo, estabeleço metas e objetivos, mas sou só eu, vivendo em mundo meu.
Mas não se vive só por muito tempo, e no começo de tudo, o tempo passa tão devagar como se fosse uma tartaruga despreocupada com sua chegada, que um dia parece uma eternidade.
Mas com o decorrer do tempo, eu me dissipo e lentamente, não sou mais eu, somos nós. O conjunto formado por nós exige adaptação, e como nós, o eu tem que ceder, replanejar, restabelecer as metas e os objetivos.
Mesmo sendo nós, ainda há eu em nós, sinto que estou aqui, faço parte de nós, sinto que ainda me sinto em nós.
Com o passar do tempo, que, neste momento, não anda lentamente como outrora, mas corre como se fosse um maratonista em busca de quebrar seus limites, eu me dissipo mais e mais, e o conjunto se transforma em um aglomerado, e esse em numa multidão.
Na multidão formada, eu me espalho, me misturo, me dissipo mais e mais, viro um grão de mostarda, uma poeira, uma gota de água no oceano.
Não importa mais saber se o tempo anda vagarosamente ou se corre velozmente, porque o tempo me fez entender que ele foi sempre o mesmo tempo, nunca andou ou correu, só cronometrou tudo o que aconteceu, e como um espectador assistiu tudo, mas sem se intrometer.
Nessa hora lembro-me do distante eu, que um dia sonhou, planejou, estabeleceu metas e objetivos e na multidão que se transformou, não me encontro mais, não me sinto mais, penso se ainda existo.
Agora, não sou mais eu quem penso, nem somos nós quem pensamos, eu sou eles e eles nem sei se pensam, mas se pensam, nem sabem que eu existo neles.
Fabiano Narciso
SER QUEM SOU (soneto)
Ora (direis) ser quem sou! Exato.
Me perdi no caminho, me achei, no entanto
A cada passo, erro e acerto, vários o relato
Vou andando, o atrás se desfez por encanto
E o tempo vai passando, veloz, enquanto
O pensamento recusa ser apenas um ato
Cintila. E, saudoso, o trovar é um pranto
Na solidão de ser, em um poetar abstrato
Direis agora: Incoerente e louca quimera!
Que não quero ser quem sou? Que sentido
Pois ser quem sou, deixei de ser o que era...
E eu vos direi: Amando o amor sou valeria
Pois se amei, o meu afeto não terá partido
Assim, pude ouvir e entender minha poesia
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
agosto de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Não é que eu esteja planejando mudar minha vida inteira
Tenho muitos sonhos, não sou presa a pessoas ou coisas, tem coisas que não tem como fazer, mas sempre faço um inventário mental de tudo que falavam sobre ele. Como meninas grande, eu chorava.
Há pessoas que não sabem ser aprendizes, gostam sempre de ser professoras, quantas horas de sono já perdi pensando nas coisas que me preocupava, sem desistir eu tinha que vencer a mim mesma.
Quando ganha algum dinheiro ele volta a atenção para gastá-lo, não tem reserva de emergência, ah, péra! A reserva dele sou eu. O tempo que passo em silêncio me alimenta e me faz tomar coragem.
Sempre me dizia coisas que eu nunca tinha deixado ninguém dizer, me ofendia no fundo da minha alma. As pessoas que se casaram com o primeiro amor, dizem que perderam algo importante, não viveram tudo que tinham para viver, eu tinha sempre essa sensação.
A esposa, em particular, vive a morte do casamento dela tentando ressuscitá-lo a qualquer custo. Sou mais forte do que supus mesmo perdida em mim mesma, não imaginava que fosse me importar com o amor saindo pelo ralo.
Somos carne do pai que nos sonhou, levava a vida reclusa, acho que a decisão mais sábia é manter-me serena apesar dos pesares. Sempre dizia isso porque achava interessante. Vivi feliz por muito tempo.
Pensava que era uma coisa e era outra, não dava para entender o meu mundo emocional, sempre estava achando uma desculpa para não assumir a responsabilidade pelos meus atos, principalmente pela minha omissão.
Eu me esqueci completamente de como eu era, não consegui resistir ao impulso de ficar como estava, simplificava minha vida. Não tinha uma forma de vida feliz, mas não tinha resistência para mudar tudo.
Não demonstra empolgação que eu esperava ao me ver, nem eu. Tudo é como precisa ser, para crescimento e evolução, às vezes somos incapazes de dar valor ao que de fato temos, somos humanos.
Legal mesmo é valorizar o que temos, construir uma relação leve, não mentir para si mesma, nem para os outros, aprimorar a paciência e evitar papo-furado ou fingimento. A gente promete mudar nosso comportamento em certas coisas e não em outras.
É um divisor de águas nos conhecer, saber que o mundo existe e está nos olhando, evitar levar as coisas para o lado pessoal. Vamos mudar aos pouquinhos, de degrau a degrau até a felicidade chegar.
“A depressão é mais que o escuro. A depressão é o não é, por conta de um não sou qualquer que não se conhece quem é.”
Eu SIM
Quem sou eu
Senão um Não
Mas principalmente um Sim!
Quando me entendo sem razão
Sem emoção, sem identificação
Posso dizer que sou Não. Nada.
Um Com o Todo. Anulada.
E a anulação traz a presença.
Verdadeira, inteira, certeira
De que existo nesse corpo
que me encapsula, me cerceia,
Mas ao mesmo tempo faz agir,
Chicoteia, dá forças e permeia
O meu Ser nessa Vida
Que me reflete, ilumina assim!
Para com Amor eu dizer SIM!
Eu sou as vozes de todos,
Sou o cabedeleiro de infância à adulta,
Sou os professores que por mim passaram,
Sou os conselhos de mãe, vó, tio, tias, madrinhas, primos, ou seja família.
Mas sou também os conselhos de fora,
Sou as pessoas do meu trabalho,
Sou os livros, os filmes e as séries,
Sou os amigos conquistados.
Dentro dessa identidade perdida e confusa me encontro,
Ou, tento encontrar-me.
As vezes pergunto-me o que sou,
E as vezes perco-me viajando em memórias.
Eu
Eu sou o meu erro, também sou o meu acerto
Eu sou a minha raiva, também sou a minha paz
Eu sou o meu deus, também sou o meu diabo
Eu sou o meu amor, também sou a minha antipatia.
Eu era eu, eu sou eu, e sempre será eu
Eu sou a minha luz, também sou a minha escuridão
Eu sou a minha esperança, também sou a minha desesperança
Eu sou a minha vida, também sou a minha morte.
Eu sou a minha culpa, também sou a minha desculpa
Eu sou o meu ânimo, também sou o meu desânimo
É eu contra eu, e eu por mim
Sempre será eu por eu, e eu contra eu
Eu sou o meu melhor amigo, e também sou o meu pior inimigo.
Eu sou meu herói e também sou meu vilão
Eu sou o meu céu e também sou o meu inferno.
Rasgo o meu ser
Para alguém me reconhecer
Sou aceitável agora
Sou um tolo a querer subir para uma gaiola
Onde todos se empurram para serem vistos
Alegres zombies numa tela
Onde por detrás de tristezas e infelicidades
Pela frente, é bela...
E eu tenho culpa ???
Eu ???
Eu só sossego com carinho, com delicadezas, não adianta.
Sou destas que gosta mesmo são destas delicadezas , formuzuras, chamegos da alma, suavidade, leveza.
E eu tenho culpa se nasci assim ???
Se ja cheguei cheia de mimos, e me fiz assim dengosa .
Simone Vercosa .
O "EU SOU" quando quer se expressar, faz o mundo parecer um belo parque de diversão.
Kairo Nunes 02/09/2020.
Eu,
Coadjuvante da minha historia ???...
Ou não...?
Tudo aqui sou eu,
Sou apenas um escritor,
Um sonhador,
Que a alma clama,
Sentado,
Ou deitado em minha cama,
Procuro mirar apenas o amor,
Meus poemas,
Sâo unidos pra ter um sentido,
Aqui,
Faço deles pequenas histórias,
Muitas vezes,
Até me extremeço,
Fazendo minhas rimas,
Aqui no meu aconchego,
Nos meus delírios,
Quase sempre me enloqueço,
Onde preciso das letras,
É juntando uma á uma,
Que escrevo algumas,
Nos versos soletrados,
Me sinto aqui honrado,
Esse toque,
Faço aqui meu estoque,
Uno esse Poema á alguns,
Mesmo quê não me vê,
E dedico totalmente você,
Com amor,
De mâos dadas seguiremos,
Um certo dia teremos,
A salvaçâo do criador,
Um homem como eu,
Deseja somente amar,
Os espinhos quê vai me ferir,
Um dia vai cicatrizar,
Mas um dia estarei,
Na Glória do soberano,
E pra finalizar,
Coloco aqui nesse ano,
Mais um poema meu,
Que faz parte dos meus planos.
Autor :José Ricardo
“O louco sempre tem razão, o ignorante sempre tem razão, o sábio sempre tem razão, e eu não sou diferente.”
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