Eu sou Praia eu sou Montanha
Sempre sinta medo. O medo te orienta para o caminho certo. Alguns chamam isso de intuição, eu chamo de entendimento. A vida é cheia de surpresas.
DE MINHA MANEIRA
De que maneira eu poeto? Singular eu dizer
Eu poeto em graus de emoção e de atitude
Onde a alma alcança o amor em plenitude
No limite da inspiração, que o ocaso prover
Eu poeto na tensa solidão, na nímia quietude
Desde a lágrima na dor ou na alegria do viver
Eu poeto livremente, sem leis e sem o poder
Eu poeto com sensação, e uma ímpar virtude
Eu poeto com o olhar dos vários encantos
Com o sonho pueril, que está na alma forte
Tingindo a palidez dos desmaiados recantos
Eu poeto com paixão, suspiros, aquele porte
E se “Brágui” o quiser, inspirando nos tantos
Poetar-me-ei, também, após minha morte!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 12, 2021, 14’36” – Araguari, MG
Todo dia ela me salva
Diz pra eu manter a calma
Mesmo em meio aos meus demônios
Ela faz sonhar o sonho
Quando eu te escrevi isso
Eu realmente pensei
Eu pensei que a gente se bastava
Que era lindo não saber onde eu começava
E onde você acabava
Tudo é mágica até ser realidade
E na realidade
Não tem sorriso que não se esvaia
E eu não vou romantizar
Nossa verdadeira natureza
De confiança feita pra quebrar
Pro que der e vier
Só enquanto quiser
Verdadeiro irmão
Que de mim abriu mão
Já fumei um cigarro e meio e ela ainda não veio
Já tomei café em pó mas ainda estou só
Eu pus carta no correio e convidei pra um passeio
Fui a pé pra Mossoró fiz um frevo em si maior
Lanço-me agora nesse salto
Eu já não tenho medo do escuro
Escolho um caminho confortável
E mostro o meu lado mais seguro
Às vezes sou um pouco atravessado
A minha voz urgente te dizendo
Que eu já não tenho tanto tempo assim
E o que sobrou do tempo pra mim
Eu penso em você
E em nós dois
A flor no meu cabelo
A cor do sonho
Vem amor
Que a vida nos convida pro passeio
Vós sois, ó meu Deus, o criador e o pai de meus filhos. De vossas mãos eu os recebi, cheios de vida, como dádiva preciosa de vossa bondade, para minha consolação e alegria. Consagrando-me, agradecida, ao vosso serviço e amor, eu vô-los consagro conjuntamente, para que vos sirvam e vos amem sobre todas as coisas.
Abençoai-os, Senhor, enquanto eu também os abençoo. Não permitais que nossos filhos se extraviem do bom caminho. Fazei-os dóceis, obedientes, inimigos do pecado, para que nunca vos ofendam.
Colocai-os, Senhor de bondade, sob a maternal proteção de Maria Santíssima, vossa Mãe, nossa Mãe e incomparável modelo, para que não se percam pelos maus caminhos da vida. Livrai-os de todos os perigos da alma e do corpo, e concedei-lhes todas as graças que nós não sabemos pedir, mas que lhes são necessárias, para serem sempre bons filhos de Deus e da Pátria.
Finalmente, concedei que eu e meus filhos, e todos os que nos são caros, nos vejamos reunidos para sempre convosco, na eterna felicidade do céu.
Amém.
Quero te pegar no colo
Te dizer verdades do meu coração
Não se admire não
Se um dia eu te acordar
Só pra te dar café na cama
E nesse café há de ter
Broa de milho, bolo de fubá
Melado de cana pra adoçar teu chá
Suco de laranja
Há de ter feitiço pra você ficar
Mais cinco minutinhos
Antes de se aprumar
Vai ter cafuné no nosso café
As pessoas me culpam por estar apaixonada
Mas se eu te esquecer não vai me restar mais nada
Para uns absurdo, mas você se tornou meu mundo
A noite passa e eu continuo em casa
Tentando dormir, sem conseguir
Fico sem ter onde ir
O escuro da noite me traz lembranças
Que me perturbam até eu chorar
A vida lá fora é tão estranha
E parece que vou flutuar
Vou desligar meu celular
Quem sabe assim você para de ligar?
Meus pais me dizem que eu devo estudar
Mas eu só quero dançar!
ASFALTO
Hoje eu acordei com os pensamentos fora de ordem
Cruzei a rua com os braços cruzados e os olhos cansados
Entre vitrines confusas & coloridas
”Borboletas num caleidoscópio”
Um bêbado tropeça num tijolo invisível
Cheio de riso de dança e de dor
Gotas de luz caindo no meu rosto
Diluindo sombras
Inaugurando a manhã
Motores bocejam rosnando como cães
Desafiando a nudez dos semáforos
E eu voo Pégaso
Alado, em círculos,
Meus sapatos de ferro pisando o asfalto em flor.
Desconhecida é a tarde no parque
Estilhaçando poesia no ar
Embriagando o bronze das esculturas
Antecipando o que está por chegar
Hoje eu não quero envelhecer
Já calculei a idade do tempo
Hoje eu me recuso a envelhecer
Hoje eu tenho a idade do tempo
Eu vou regar os rios
Acender velas ao Sol
Soprar a rosa dos ventos que me diz: pétalas
Pra esquecer
Às vezes eu me lembro sinto falta
E até chamo teu nome
Acordo e tudo gira tão distante
Tão distante de tudo
Preciso esquecer que é madrugada
Estou em outra cidade
Às 03:15 e as horas ao meu lado passando alucinadas
São fotos, filmes, livros discos, cartas
Que não dizem mais nada
Vestígios espalhados como minas
Num campo de batalha
Há luz em toda parte
Janelas e cortinas fechadas
Valsas, violinos e casais
Dançando embriagados
Pra esquecer...
Perdidos
.
Quis o destino que nos fosse assim,
Eu pra você e você sem mim...
Fosse a nós dois esse amor
Que só quis a mim,
Eu me encontraria em ti
Como moras em mim...
.
Aqui dentro
Eu me dou inteiro a você,
Fora do teu coração
Eu sou peregrino
Nessa terra
Que se chama solidão...
.
Mas o vento que toca teu corpo
É o mesmo suspiro
Que te me entregas
Os amores perdidos...
Sou todo teu
Nos teus sonhos bem vindos.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
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