Eu sou Praia eu sou Montanha

Estava aqui atrás de um poema no qual eu pudesse me transparecer a vc, só que varias poesias são vagas e algumas sem razão, então tomei uma decisão no que pude te ver e sentir coisas simples não conquista uma mulher especial, tão pouco poesias sem nexo. O bom é saber que para escolher uma mulher especial primeiro, vc já foi o escolhido dela, segundo vc já é os pensamentos dela, terceiro um cara de muita sorte

Eu ainda mando emails em forma de carta,
eu ainda mando emails em forma de poema,
e mesmo que a resposta não venha, não tema!
A sinceridade do sentir me liberta ao dizer...
Não há tristeza no que não se espera,
Mas não se deve guardar candura de afetos,
Pra não sufocar na solidão.

se valesse mesmo apena, eu não estaria mas aqui, ninguém gosta de uma derrota né mesmo?!

Vou ficar mesmo que eu não vença, pelo menos vou poder dizer que se a gente não tenta não conseguimos um ''sim'' ou um ''não''.

Vai mas ao mesmo tempo fique, é talvez eu seja bipolar.

Se mesmo longe você me faz bem, perto me transformaria no melhor que eu posso ser.

O Teu medo de que eu vá está me fazendo ir ...

Dor um sentimento tão belo ela e a minha oferenda favorita ao Deus que eu venero

Ritmo

O trem risca o trilho;
eu risco as pautas do bloco;
você, estribilho.

(Verônica Marzullo de Brito)

Clima

Sol. Entretanto,
tu, avesso ao acalanto;
eu, chovendo em pranto.

(Verônica Marzullo de Brito)

"Estão mais preocupados comigo do que eu mesmo estou, não para saberem se estou bem, mas para terem certeza de que estou mal."

Eu estou em um daqueles momentos em que não quero ter razão; quero sim alguém que me faça perder a razão com um carinho, um gemido ou até mesmo um olhar de compreensão. Quero alguém que me faça encontrar a porta de saída para o meu mundo interior!

Me olham como um ser de outro planeta, me tratam como uma criatura estranha, e eu tento mim entender na imensidão dessa existência.

foi só mais uma guerra que eu venci sem usar armas, apenas com palavras....

Quando falarem como eu passei pela vida alguns vão dizer que eu passei como um trem bala, outros que vão dizer passei num supersônico voando a dez mil pés, outros ainda vão dizer que passei como um foguete astrolábio rumo ao infinito do universo, e outros como um meteoro viajando pela galáxia entres astro sem rumo, sem rota na nebulosa da esperança, imersa na solidão mórbida do universo inverso irreal, porém eu digo que por nada disso passei, mas posso dizer que passei sim com os pés no chão, dando um passo de cada vez, milimetricamente calculado na estrada da vida com um destino que levou-me há última estação da vida onde um dia cheguei inevitavelmente e repousei para a eternidade que um dia todos irão chegar.

Ninguém é tão feliz quanto eu, em minha triste solidão.

Das velharias que a dor deixou, o medo de reencontrá-la é o que eu mais temo, mas das velharias que o amor deixa, o desejo de reencontrá-lo é o que eu mais anseio.

''Eu me esforcei e de tudo tentei, Mas hoje não consegui..''

No momento em que te vi

No momento em que te vi
O tempo me presenteou com um buquê
Então eu perguntei pra que
Ele disse, que ainda não era a hora de compreender

No momento em que te vi
O ar logo me arrepiou
Tudo se transformou
E eu envergonhando, fui logo apresado, ao teu encontro animado, mas você nem comigo falou

No momento em que te vi
Os sinos ressoaram
Meu coração atravancado
Ficou logo admirado
Com seu modo exagerado

No momento em que te vi
Passei sem dizer nada
Mas minha vida, desanimada
Já tinha sido renovada

No momento em que falei
Tudo parecia minado, que nem um campo farpado poderia me prender

Comecei a relatar,
Eu só queria demonstrar
Como foi a sensação te contigo estar
Mas eu não posso ficar
Tudo lindo vai estar

Eu só não posso te dar
Aquele lindo buquê que eu guardei no teu olhar
E ele não para de brilhar que já me faz até cegar

Pois minha linda princesa
Você tem muito mais a exalar
Que eu não posso comportar e então eu só posso relatar e nada externar,
Pois no momento em que te vi eu já sabia que as flores eram pra te dar, mas como despedida e não o encontro de um lar.

A MORTE

A morte flagela-me
Fecho-me num quarto escuro
Dentro de um verso
Que eu tentava escrever
Palavras transpiradas de mim
Dentro de um poema inacabado
Rasgo-me o peito de dor
Para não o escrever
Letras que tentam fugir da morte
Entre os dissabores do meu corpo
Tento não enlouquecer
Nas vogais que me enlouquecem
Na insana sina esta a minha
Saboreio sem força esta insanidade
Perfeita ou imperfeita dum poeta
A morte fecho-me num maldito quarto
Sem portas, janelas ou luz alguma
Sem conseguir escrever coisa alguma.