Eu sou o q sou Mesmo Caindo me Levanto Sempre

Não sou de falar, mas me peguei pensando em você

Vou adiante de modo intuitivo e sem procurar uma ideia: sou orgânica. E não me indago sobre os meus motivos. Mergulho na quase dor de uma intensa alegria – e para me enfeitar nascem entre os meus cabelos folhas e ramagens.

Dai-me de beber, que tenho uma sede sem fim
Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha
Me tira essa vergonha, me liberta dessa culpa
Me arranca esse ódio, me livra desse medo

Sou de gelo por fora e de fogo por dentro. Talvez esse choque térmico faça de mim alguém tão indecifrável, e eu não vou sorrir para agradar ninguém. Então, se quiser, mereça o meu sorriso. Sou repleta de sentimentos. Sou equilibrada e realizada... assim sou eu, com intensas virtudes e uma infinidade de sentimentos, defeitos e qualidades também. É simples assim... sou única, singular.

Sou punk: ”Amanheci determinado a mudar, agora vou ser punk até apodrecer. Apodrecer para incomodar, com meu mau cheiro empesteando o teu jantar. Eu sou punk, nojento, e mais, eu quero é matar minha vozinha, botar veneno na cerveja do meu pai. Não acredito mais em nada, vou cuspir na cara da empregada. Eu sou punk nojento, vulgar, demais".

Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi com a Dona Chica, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou...

"De tanto minha mocinha perder no final,
cheguei a conclusão que sou bandida."

Já não dói muito. Assisto como a um filme onde só por acaso sou personagem.

Não sou compositor mas escrevo essas canções pra dizer o que penso.

Não sou alegre nem sou triste, sou poeta.

A construção de um “Eu” saudável necessita de uma complementação harmônica entre a razão e emoção.

Em algum lugar, pra relaxar, eu vou
pedir pros anjos cantarem por mim
Pra quem tem fé, a vida nunca tem
fim. Não tem fim. Éh!

Então, quando é que isso termina, Frank? Porque eu olho para você, e meu coração quebra, porque tudo o que consigo ver é essa solidão interminável, ecoando.

Em algum lugar, pra relaxar, eu vou pedir pro anjos cantarem por mim.

Pela primeira vez em muito tempo, eu não tenho uma guerra para lutar, e eu acho – se vou ser honesto – eu estou com medo.

Zoraide: Eu tenho muito medo do amor. O Amor é uma serpente que se transforma em colar. A gente coloca ele no pescoço, fica alegre com ele e ele morde a gente. Ele envenena.
Jade: E se eu te disser que mesmo assim vale a pena?!?

Se eu estou tendo pensamentos negativos? Tudo o que eu tenho são pensamentos negativos

⁠— Tem coisa muito pior que morrer. Eu acordo todo dia querendo morrer.
— Ah é?
— É... Você não entende ainda, mas vai entender... Ah vai...

Lucas: Eu não paro de pensar em você. É sério, não estou nem me entendendo.

Jade: Eu também… Toda hora você vem na minha cabeça. Acho que porque você é brasileiro, parece mais comigo do que o pessoal da minha família. Perto de você eu me sinto perto de casa.

Lucas: Só por causa disso?

Jade: Ou porque eu te conheço a muito tempo… De uma outra vida quem sabe…

Lucas: Você acredita que a gente viva várias vidas?

Jade: Eu tenho certeza! E você?

Lucas: Nunca parei para pensar nisso, mas… Agora, conhecendo você, eu acho que pode ser verdade. É engraçado o que acontece comigo… Eu… Lembro de você. Não aqui na minha cabeça, mas meu coração lembra de você.

Jade: Eu sei, o meu também.

Falar de mim é fácil, difícil é comer mais do que eu.