Eu sou o Homem Certo pra Voce
E neste dia eu disse sim, mas sim não é aceitar, aceitar não é tolerar, tolerar não suportar, suportar não é amar. Pois amar é simplesmente o verbo do amor e o amor não sobrevive sem amar.
Posso sentir vergonha e até não querer falar do meu passado, mas se ele fosse apagado, eu sei que não seria o que sou hoje.
Enquanto alguns tentam de todas as formas cutucar o outro que está longe de seu pensamento, eu sinto falta de abraçar os meus pais.
Quando eu partir, não serei nada mais do que simples palavras ou versos, como estes, que por curiosidade ou saudade alguém resolveu ler.
Eu passei a minha vida fugindo do mundo lá fora, mas esqueci minha janela aberta e ele me encontrou.
Eu cheguei a conclusão que um hater é o seu maior fã. Porque ele perde, diariamente, um tempo precioso da sua existência só para procurar algo sobre você.
Prefiro eu mesmo "ter um plano" existencial para a minha vida,
afinal existem necessidades maiores precisando do auxílio divino.
Antes de definir como negatividade o que eu digo sobre a atualidade, tente sair da sua submissão e passividade.
Nunca me importei com opiniões alheias
Se o alheio resolvesse algo eu não precisaria me preocupar com minhas dividas. Que o alheio vá se preocupar com a própria vida e deixe-me resolvendo o que aflige a minha.
Bisbilhoto um desconhecido que
acaricia minha gata na rua.
Ele vai.
Eu chego.
Ela foge.
Essa tem meu dote,
tá sempre na saideira.
Sarnento conhecido que sou
só peço carícia na coceira
CONTO DO MEIO
Quando pequeno, eu estava no aniversário de um amiguinho
e pus meu dedo no bolo.
Não coloquei e tirei. Não passei o dedo.
Apenas enfiei a ponta do indicador naquela parte branca.
O dedo permaneceu lá, parado, enfiado, intacto.
Todas as mamães me deram um sorriso falso.
Os papais estavam bêbados no quintal.
O único homem ali perto era o tio Carlos.
Tio Carlos se escondia atrás dos óculos e da câmera fotográfica.
Era bobo, agitado e gorducho.
Quase sempre sorrindo.
Tinha poucas, raras, nenhuma namorada.
Tio Carlos atrás dos óculos, da câmera e de namorada.
Meu braço esticado era a Golden Gate.
Uma conexão entre minha consciência
e aquele montante de açúcar.
A ponta do dedo imóvel, conectada, penetrada no creme branco.
Uma das mamães resolveu liderar a alcateia
e me pediu para tirar o dedo.
Pra que tanta coragem, perguntou meu coração.
Porém meu dedo,
afundou um pouco mais.
Olhei-a nos olhos sem docilidade.
Meu corpo imóvel.
O dela recuou.
Minha mamãe, sem graça,
falou que isso passa.
Eu atravancava, ria e dizia:
- Vocês passarão, eu... - estendia a aporia.
Eu era a Criação de Adão na Sistina.
Era mais que Michelângelo,
Era Adão no Bolo,
Era Bolo em Deus.
Mamães desconcertadas. Olhando umas para as outras.
O silêncio reinava,
o reino era meu.
Mamães desorientadas. Olhando para mim.
Tio Carlos com a câmera fotográfica
olhava para as mamães.
Acho que ele era apaixonado por umas três mamães,
ou mais,
ou todas.
Esperei um não.
Esperei um pare.
Ninguém era páreo
para um rei.
Tirei.
Se eu tivesse que fugir,
eu nunca teria ido.
Estaria de corpo lá,
e alma cá.
Com o despeito em si
e um pedido despido.
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