Eu sou o Homem Certo pra Voce
fiz Algo do qual me arrependo
Eu estava em um momento muito difícil
Mais o que eu fiz não justifica o momento que eu tava
E meio confuso,me sinto muito mal por isso,eu fiz um mal pra pessoa que eu amo
E se um dia ela souber ,o que eu fiz ele vai embora da minha vida.
Se eu soubesse da saudade que teria da minha alma na infância,
no bolso estaria para usar dessa magia, um pouco em cada dia.
Amo estar junto a pessoas com as quais eu possa relaxar.
Ficar no modo defensivo o tempo todo detona a energia e neutraliza a alegria.
Frase de Islene Souza
Hoje eu senti a necessidade de escrever, de transbordar em palavras aquilo que sinto. Ontem, permiti-me vazar, escoar as emoções que estavam represadas. Recordei-me de Viviane Mosé, que em seus poemas presos nos lembra da importância de dar vazão aos sentimentos. E foi isso que fiz: deixei que eles fluíssem.
Encontrei duas amigas queridas, com quem compartilho um amor de 12 anos. Ambas trilharam caminhos distintos, mas agora se reencontram. Apesar das marcas do tempo e dos desafios enfrentados, o elo entre elas permaneceu. É fascinante perceber como a vida, com seus fluxos e refluxos, separa e une as pessoas, quase sempre com um propósito maior do que conseguimos entender. Talvez o destino as coloque juntas novamente para que uma seja o reflexo e a transbordação da outra, preenchendo os vazios que cada uma carrega.
Ao observá-las, senti-me atravessado por suas histórias e pela beleza contida no reencontro. A essência de cada uma continuava intacta, mas transformada pelas experiências vividas. Nesse encontro, enxerguei a potência do amor que resiste, que sobrevive às dores e floresce em formas inesperadas.
É difícil para mim escrever sobre isso. Desde que desci da estação, construí um escudo protetor contra as dores do amor. Ainda assim, não posso negar: a estação continua linda. Cada amanhecer me encontra em paz, leve, livre. Mas essa liberdade é paradoxal – enquanto posso ir e vir, sinto-me, por vezes, sem saber o que fazer com tamanha vastidão. Ainda assim, é uma sensação boa, reconfortante.
Ao reler o que escrevi sobre solidão, percebo agora que a solitude começa a tomar forma. Talvez a vida nos ensine, incessantemente, que estamos aqui para curar e sermos curados. Cada despedida e cada reencontro trazem consigo lições veladas. A partida da estação me fez perceber quais trens não quero mais tomar. E, apesar de ainda nutrir certa descrença no amor genuíno, descobri que sou capaz de amar.
Reconheço o amor que passou, ou talvez ainda passe, por minha vida. Ele foi lindo – e isso basta. Ontem, durante a parada na estação, reafirmei para mim mesmo que o amor, mesmo atravessado pela dor, é belo. A dor, passageira como é, tem a estranha capacidade de nos iluminar, de nos fazer compreender nosso lugar no mundo.
Quando o amor floresce, ainda que sob a penumbra do sofrimento, ele deixa de ser dor para se transformar em calmaria. É como se, em meio ao desequilíbrio do coração, uma paz silenciosa se instaurasse. Assim, compreendo que o amor é, antes de tudo, uma experiência humana sublime: é a transformação da dor em beleza, é o reconhecimento da nossa própria vulnerabilidade e grandeza.
E assim, como as amigas que se reencontram e se completam, percebo que cada história, cada encontro, cada despedida, desenha um ciclo que nos convida a viver plenamente. O amor é, no fim, o que nos une a nós mesmos e aos outros, transbordando para além do tempo e do espaço. E na estação da vida, onde chego e de onde parto, carrego comigo a certeza de que o amor, mesmo atravessado pela dor, continua sendo o ponto de encontro mais bonito.
Arrepios constantes que minha alma vibra , como num assobio , que se reconecta com o eu caliente que adormeceu , esquecida num passado que se tornou presente , veio um fitar e me disse desperta.
Realmente música é um acalentar da alma.
Uma coisa eu aprendi: a gente só pode se responsabilizar pelo que fala, não pelo que o outro diz. Por isso, mantenha sua verdade e não carregue pesos que não são seus.
Eu vou, mas não como quem perde—vou como quem escolhe. Escolho partir porque ficar exige demais de quem já deu tudo. Vou porque sei o meu valor, porque o amor que me habita não cabe em metades, não sobrevive de migalhas. Não carrego mágoas, apenas a certeza de que mereço mais do que olhares distraídos e gestos que nunca chegam.
Fiquei o tempo que achei justo, dei o melhor de mim sem reservas, mas aprendi que presença não se implora, que reciprocidade não se pede. Amor sem cuidado é terra árida, e eu sou feita para florescer. Então vou, não por fraqueza, mas por respeito a quem sou e ao que ainda posso ser.
Saio sem pesar, sem rancor, com a cabeça erguida e o coração inteiro, porque sei que quem perde não sou eu. Eu fico comigo, com minha força, com o caminho aberto diante dos pés. Levo o que é meu: a coragem, a leveza e a certeza de que mereço o que é inteiro, o que é verdadeiro.
Vou, sim. Mas vou por cima, sem olhar para trás, porque o que não soube me ter, nunca foi capaz de me acompanhar.
Flores sintéticas
Eu não sei cuidar de flores.
Nunca soube a medida certa de água,
o quanto de sol é demais,
o quanto de sombra é abandono.
Mas sempre apreciei as flores plantadas,
raízes firmes,
folhas dançando ao vento,
vivendo no tempo que lhes pertence.
Há quem as queira em vasos,
presas à ilusão de um cuidado constante,
mas eu prefiro não arrancá-las.
Prefiro vê-las ali,
onde escolheram nascer,
onde pertencem sem precisar provar nada a ninguém.
Flores colhidas vivem menos,
morrem lentamente entre dedos ansiosos,
em jarros de vidro,
em promessas que nunca chegam a desabrochar.
E eu, que já vi tantas flores morrerem fora de casa,
prefiro guardar apenas a lembrança
do perfume que nunca precisei roubar.
Se não sei cuidar,
que pelo menos eu saiba admirar.
E deixar que fiquem onde devem estar.
Acreditava que eu mantivera minha inocência lá do início. Então, fui tateando toda a raiva que a roubou de mim, e fiquei alegre e triste: aprendi a sobreviver, mas não era mais eu.
O que eu verdadeiramente falo apenas se pode sentir, não ouvir.
É necessário estar dentro de alguém para ouvi-lo bem.
A dor escorreu, mole e malemolente, pela rachadura que eu pensava ser invisível. Não era.
Na verdade era uma falésia de frente para o mar, e eu me via afogar...
Eu não aceito não entender.
Por isso o mundo me desagrada, e desagrado às pessoas por estar triste.
Talvez eu sempre tenha desejado mais do que me estava prescrito.
Ou talvez então - quem sabe! - eu esteja seguindo meu alegre e improvável destino!
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