Eu sou o Homem Certo pra Voce
Encanto arrebatador
Meus olhos extasiados pela tua presença
Esqueceram-se do meu eu.
E meu coração na busca de um amor,
acolhe-te, inocentemente
sem perceber que seria teu prisioneiro.
Enquanto minha vontade adormecida
Transforma-se em coragem para amar outra vez.
E no intimo afugentada pela paixão,
fez-me tremer de emoção.
E assim foram longos e maravilhosos dias
ate que percebo, não sou mais eu,
sou como um corpo celeste
que dentre milhão se destaca brilhante
por esta paixão alucinante.
e se um dia este corpo deixar de brilhar,
levarei na imensidão do tempo o teu encanto
e determinada a não deixar me esquecer
deixarei as chamas desta paixão
aquecer para sempre teu coração
e tornar-me-ei volúpia
para sufocar nos desejos dos teus pensamentos.
Sem licença sem permissão.
PROSTRAÇÃO
Eu se chorar, fraqueza lhe parece,
pois não sentiste o que sinto agora,
quando triste, prostrado rezo a prece
de um homem só que na tristeza chora.
E quando sinto que meu rosto empalidece,
olhando alguém que se vai embora,
cumprindo a teia que o destino tece,
levando o amor de quem mais te adora.
E quando em mim nada mais resta
e já a noite com seu manto empresta
a escuridão a meu triste mundo,
eu choro e sem vergonha eu clamo
que a vida que pela vida eu amo
jaz perdida num abismo fundo.
Talvez eu seja um pouco de tudo que já li
Um pouco de tudo que meu olhar já apreendeu do mundo
Um pouco das belas músicas
Um pouco daqueles que me são queridos
Um pouco de múltiplos sentimentos e algumas fraquezas.
Talvez eu seja um pouco do que você deixou em mim,
Mas em essência, o muito da minha essência
É algo delicado e misterioso.
Eu me importo comigo mesma. E quanto mais solitária, sem amigos e sem sustento, mais eu me respeito
(Jane Eyre - Charlotte Bronte)
Não eu não quero lembrar
De tudo que eu deixei pra trás
Nem querer o que não volta, jamais
Não eu não quero lembrar
De todos erros que eu cometi
Não eu não quero lembrar
Não eu não quero lembrar, de ti.
O Rio
Da minha janela
eu via o rio.
Um rio imenso,
tenso,
de diferentes cores,
de história, e de estórias,
de vida e de mortes,
de mil valores,
de risos e ais,
brutais.
E todas as tardes
eu vinha à janela
e via o rio,
um braço brilhante
de amante
a envolver as terras
que despencam da cidade
(sem piedade).
Eu via o rio
até aonde a vista
alcança
e se lança
a mente.
Eu via o rio
deitar sobre a terra
em tons variados,
que o céu, de ciúme,
lhe emprestava.
E eu estava ali
a ver o rio,
todas as tardes,
sem alardes,
quieto como o rio,
triste como ele,
nessas horas cinzas
de todas as tardes.
E tantas vezes
eu vi o rio
que aprendi a conhecê-lo
em todo o seu íntimo.
Em um átimo,
eu o senti;
seu braço me envolveu
também.
Brilhou dentro de mim,
e eu senti o rio
a correr em meu corpo.
Nunca mais precisei
chegar à janela
para ver meu rio.
Desculpa, eu sei que não faz sentido te escrever agora e já faz tempo desde que esse sentido sumiu. Por minha culpa. Mas é que hoje tem tanta gente aqui e ninguém me vê... Você me viu num momento desses e é do seu olhar que eu sinto falta. Do mundo parando só pra você ser meu.
Aprendi que meninas boazinhas colecionavam elogios e presentes.
Eu colecionava bolinhas de gude e cicatrizes.
Hoje, enquanto algumas esperam viver um conto de fadas
Eu já beijei príncipe que virou sapo, construí castelos para morar sozinha,
despedi a fada madrinha, escolhi viver com o "lobo",
ouvi várias histórias mas resolvi escrever a minha.
Nem era preciso dizer que não era preciso dizer: eu era o teu lado esquerdo e tu eras o meu lado direito.
Soneto de Véspera
Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?
Que beijo teu de lágrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?
Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou - fria de vida
Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...
Meu alvo
Eu aprendi que pra viver preciso de um ideal, uma meta a conquistar, as coisas mais simples da vida eu já adquiri, mas me falta a mais importante de todas: conquistar você.
Eu não sei citar motivos, mas alguma coisa me falta. Estou ao mesmo tempo feliz e deprimida, tenho companhia e nunca fui tão sozinha, tenho sucesso e nunca me senti tão fracassada.
Uma das mais saborosas sensações de liberdade que eu conheço é flagrar meu coração feliz sem precisar de nenhum motivo aparente.
Amor Distante
Ah! Como eu quero viver o amor que um dia experimentei...
É um amor distante, mas muito presente;
É um amor lindo, muito lindo, mas eu ainda não o vi de perto;
É um amor forte, mas que nos torna sensíveis, simples e inocentes como crianças;
É um amor grande, mas que nos torna pequenos e desprovidos de desejos de grandeza;
É um amor de primavera, mas que está presente em todas as estações do ano;
É um amor atrevido, mas que sabe respeitar o coração amado;
É um amor que chora com a distância e uma possível separação, mesmo quando os corpos nunca estiveram juntos;
É um amor que traz paz em meio a tanta dor causada pela distância;
É um amor que encurta a distância e une dois corações em um só coração;
É um amor que dá esperança de encontro inesquecível;
É um amor que dá a certeza de nos pertencermos, mesmo quando as impossibilidades são reais;
É um amor que vivifica;
É assim! Isto é o nosso amor.
Me pergunto como pude sucumbir nesta vertigem que eu mesmo provocava e temia. Flutuava entre nuvens erráticas e falava sozinho diante do espelho com a vã ilusão de averiguar quem sou. Era tal meu desvario, que em uma manifestação estudantil com pedras e garrafas tive que buscar forças na fraqueza para não me colocar na frente de todos com um letreiro que consagrasse minha verdade: Estou louco de amor.
Tem dia em que eu acordo e, de verdade, pouco importam as minhas dificuldades, sejam elas até já desgastadas pelo tempo, sejam elas viçosas, recentemente inauguradas, tudo me parece perfeito. Tudo é como pode ser agora, eu estou onde consigo estar, o tempo das coisas é o tempo das coisas, e isso vale também para cada pessoa que compartilha a sala de aula comigo.
Tem dia em que eu acordo e faço contato com uma gentileza tão linda que desconhece essa história de acertos e erros, sejam meus ou alheios, viver é trabalhoso e todo mundo se atrapalha, de um jeito ou de outros. Toda gente só precisa de consciência, cura e amor. Toda gente só quer ser feliz. Não há motivo para pressa e também não há estagnação, eu permito que a vida possa simplesmente fluir, sem tentar, em vão, amarrar ou alterar o jeito de dizer das suas ondas.
Este sentimento pode durar poucos quarteirões do dia, um monte deles, até mesmo só alguns centímetros de passo, enquanto dura é absoluto. E eu me sinto feliz e grata por tudo, vejo amor, mestria, chance de aprendizado, em cada ínfima coisa que me acontece. Ainda que chova, e às vezes chove muito, a memória da ternura luminosa e imutável do sol faz eu lembrar da natureza preciosa da vida. O sol não vai a lugar nenhum, ele fica exatamente onde está, mas a nuvem, a chuva, sempre passam.
Tem dia em que eu acordo lindeza e coloco bobagem pra dormir porque a nítida prioridade é a harmonia do meu coração, o contentamento natural capaz de me nutrir, proteger e me ajudar a seguir. Este sentimento pode durar poucos quarteirões do dia, um monte deles, até mesmo só alguns centímetros de passo, enquanto dura é lembrança da realidade divina perene que é sol por trás da temporária nuvem, da temporária chuva, que possam molhar os olhos da personagem. Enquanto dura é alegria e descanso e eu lembro do que, de verdade, me importa.
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