Eu sou o Homem Certo pra Voce
Eu imagino ser cantou,cantor das suas
Palavras que me fazem sorri,suas palavras
Serão escolhidas atravez da minha presença
Benzinho será que eu to pirando?
Pra variar eu te vejo em todo lado
Quero fazer do teu corpo o meu recanto.
Já reparou nas mentiras que eles contam na TV?
Já reparou nessa miséria ao redor
Que o mundo finge que não vê?
Meu coração é uma ilha
Bem distante dessa loucura
Anos atrás eu escrevia
Minha poesia rupestre
Escondida à luz do dia
Inexistia um guia
Não carecia de mestres
E também não havia
Erros mortais
A queimar em alguma pira
Como em qualquer
Livro que eu já tenha visto
Um misto de verdade e invenção
Me adentrou o coração
Um ser que tocava lira
E encomendou-me um poema
Que tivesse o amor como tema
E eu fui atender a tal pedido
Sem saber
Que o diabo é pai da mentira.
"Gosto de uma pessoa que não posso estar junto pq eu não sei fazer a magica de aparecer através da tela do celular"
" Será que estou fazendo a escolha sertá? Eu passo o dia a me perguntar se fiz a escolha serta não sei se fiz mais agora não a oque fazer só o tempo dirá a nós "
Ninguém consegue encontrar nos meus olhos aquilo que nem eu mesmo consigo encontrar. A fé começa comigo.
PENSA QUE LOUCO
O nosso caso terminou faz muito tempo, e cada um seguiu então o seu caminho. Eu cai na noitada, eu fui pra farra. Não vou negar que me dei bem sozinho. Outras pessoas, outra historia, um novo amor. E a certeza que o tempo ia curar. Essa ferida no meu peito, aquela dor. Nossas lembranças, eu pedi pro vento levar. Os anos se passaram tão depressa, e a gente virou só uma lembrança. A nossa foto empoeirada na gaveta, ontem me fez chorar igual criança. Me fez entender, ainda é você, e acho que sempre vai ser. Esquece o tempo, a distância, a solidão. To te pedindo, o seu sorriso, a sua mão. Já está em tempo de a gente conversar, em pratos limpos por as coisas no lugar. A nossa história merece um final feliz. Já entendi, falta você, me diz que sim! Se nessa vida só se ama uma vez. Pensa que louco, nós dois juntos, outra vez.
Eu furei o dedo
hoje cedo ao tentar
cortar o pão.
Não reclamei,
não chorei em vão.
Meu amor, eu sabia
Cortar o dedo
Não é nada,
pra quem cortou
o coração.
Roney Rodrigues em "Batom Vermelho"
Se tenho o direito de errar; Deixem-me errar por favor.
Se tenho o direito de fazê-lo; Que eu faça então.
Se sou imperfeita; Sou passível de erros pois não?!
Então por que exigir de mim tantos acertos assim?
Ah ...
Vamos parar?
Eu já posso errar?
Se vocês podem errar comigo,
por que eu não posso errar comigo mesma?
Eu tenho uma estranha sensação
de que para mim é tarde demais pra tanta coisa.
Ou porque não dizer, pra tudo.
É sempre assim:
O dia amanhece
Tomo um café
Olho aquele sol lindo lá fora
E esta
sensação
não me larga,
Antes, só me maltrata
como se quisesse matar os meus bravos sonhos.
Oh mãe,
eu já sei escrever.
Acumulei tristezas mãe,
tenho pauta pra sofrer.
A vida aqui não é fácil,
como você disse que seria.
Eu devia ter ouvido mãe,
eu podia ter mergulhado
no seu abraço.
Podia ter chorado
no teu colo quente,
não nesse piso gelado.
Roney Rodrigues em "Ladrilho"
É fato que já é noite
e que a madrugada se arrasta
para dentro de mim.
Eu fico girando o mundo
que levo nas costas
vagando minha memória
à procura de sono.
Antes de adormecer
eu fico repetindo
os fatos do dia
O vento atravessando
meu tênis rasgado.
O rancor exibindo
sua cara lavada no noticiário.
A 'vodka' voltou para minha mão.
É fato que os malditos fatos
afetaram o meu afeto.
Roney Rodrigues em "Os fatos te afetam?"
Me recordo muito bem,
eu, maestro do silêncio sabia te silenciar,
meus métodos impecáveis te jogavam pra longe
lembro da imagem do seu rosto inocente reluzindo
como um cometa e me acertando em cheio,
eu acordava suado no meio da madrugada
e ficava acordado até meu corpo se apagar,
porque minha mente nunca se apaga,
ela está sempre ligada repetindo meus erros
me levando para um passado recente
transbordando minhas lembranças.
O passado é um trem carregado apitando e saindo da linha, eu nunca fui bom corredor e sempre perco essa corrida.
Roney Rodrigues em "Memória Fumaça"
Eu queria ser viajante do tempo,
embarcar nos trilhos da memória.
Queria me encontrar
aos quarenta e cinco anos.
Queria encostar a minha
mão do passado
no meu rosto do futuro,
olhar no fundo dos olhos marcados,
mostrar fotografias empoeiradas,
me abraçar por horas e dizer
que compreendo as cicatrizes.
Eu diria agora e sempre,
eu ainda sou 1% do que posso ser.
Carne e osso é pouco pra mim,
eu quero ser verso e poema,
quero ficar gravado na pele dos muros,
quero ser escrito nas placas de trânsito,
quero ser pichado na mármore dos corações
de cada cidadão dessa nação.
Roney Rodrigues em "Mochileiro do Tempo"
Eu fico triste
por essa geração.
As crianças não jogam
mais taco na rua.
Não tem mais
time da rua de cima
contra time da rua de baixo.
As calçadas
não tem mais marcas de giz.
Ninguém toca mais
campainha pra sair correndo.
Mas ainda brincam
de polícia e ladrão
aqui no quarteirão,
só que ao invés
de cano 'pvc' nas mãos,
a criançada sai armada
de fuzil e “três oitão”.
Roney Rodrigues em "Triste Geração"
"Por vezes me surpreendo conversando sozinho; não que eu esteja louco, é que infelizmente hoje eu já não me faço digno de atenção".
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