Eu sou aquilo que Perdi Fernando Pessoa
Quer saber? Não é porque eu sou uma “mulher madura” que preciso ser politicamente correta. Eu sou toda cheia de fases e adoro ser assim: meiga, carinhosa, radical, rebelde, intensa, intelectual, certinha, mulherão, menininha, esperta e burrinha. Minha idade é o que menos importa, minhas atitudes tem a ver com o meu estado de espírito, e meu espírito é uma criança tentando enganar o mundo! Se eu tenho juízo? Claro que tenho, pois aprendi que ter juízo é saber a hora certa de fazer a coisa errada!
Derrete-se na parede
E eu
Sou a flexa,
Orvalho que voa,
Suicida, que se lança
Dentro do vermelho
Olho, o caldeirão da manhã.
Nota: Versão do poema "Ariel".
É margarida colorida
Mas na intensidade é rosa
Sim, essa sou eu.
Despindo-se da mulher contraditória...
A que tem a fortaleza no coração
E a fragilidade do mesmo
Aquela que é mais sonho que realidade
E porque não?
Sim...
Sou devaneio, intensa, imaginação, poesia.
Não sou a prudente, a que exala praticidade...
Sou a que chora filha da entardecida melancolia
Não me acerto com a exatidão
Mas sim com as indescritíveis emoções
Aquela que não aguenta se segurar por dentro
Sou o livro aberto, as páginas escritas com o coração
A história que se entremeia de sentimentos
Sensações a flor da pele, romântica incurável
Que machuca, dói e sangra as dores do mundo.
Porquanto sou lágrimas quando ferida, sou vulnerável
Sou presença, companheira e creio no amor profundo!
Não sei caminhar em linha reta, sem apego...
Meu caminho é assim: Imensidão...
Olhos que volteiam ao redor, cheios de afeição
Demasiadamente ternura, crença, pulsação
Olhar arisco em olhos ternos
Carrego um espírito bordado à mão...
... Ora dócil, ora selvagem em tez translúcida
Quem me conhece, me vê por dentro
Por vezes a voz terna entoa em grito
Um grito reprimido, contrito
Que às vezes revela uma mulher insegura
Com alma de criança pura
Sou a subjetividade da fé sem a teoria da religião
A que crê na imensidão de Deus, do caminho, da vida...
Sem explicação ou complexidade, mas facilmente concebida.
E eu sou simples assim... A palma da mão
Aberta, franca... Profusão.
Quem eu sou? Um gago mudo e um cego daltônico.
Crendo no Buda Católico, no Maomé Protestante e no Jesus do Islã, vivo uma paz nervosa!
Basicamente vestido com roupa preta clara, porque o branco escurece - o contraste evidencia meu lado negro.
Acho que sou um clichê inédito e um plágio criativo! Um ET terráqueo de improviso planejado com entretenimento monótono e uma tristeza feliz...
Amor proibido!
Confesso, eu sou o grande culpado
Por meu coração estar dividido
Pois o meu maior pecado
É querer esse amor proibido!
O desejo só vai aumentando
Mesmo sabendo que é impossível
Ao mesmo tempo, continuo amando
Quem do meu lado está quase invisível
Me encontro nesse embaraço
Sem enxergar a melhor saída
Dependendo da escolha que faço
As consequências não terão medidas
Esse amor não me convém
Vou esquecer enquanto é cedo
Ter desejado esse outro alguém
Será o meu maior segredo.
Sou meio Assim... estou sempre onde a claridade e escuridão se encontram, sou eu quem faz fundir o clarão, e as sombras... Éh... sou meio assim.... como a lua.... um lado é iluminado, Mas tenho meu lado de sombras.
Ok vida, já entendi que eu sou forte o suficiente pra suportar tudo isso. Já pode parar com os testes.
Eu nunca vou ser perfeita. E sei disso. Mas quer saber? Sou tranquila. Só quero estar em paz comigo mesma. Só quero estar em paz com minhas imperfeições, pois elas também têm seu charme. E seduzem. Mas a primeira pessoa que você tem que seduzir é você mesma. Por isso é tão importante a gente se respeitar e saber exatamente o que quer. E o que não quer. O que espera do outro. O que espera da gente mesmo. Qual o nosso limite. O que a gente aceita e o que não tolera de forma alguma. E saber que ninguém tem tudo. Mas se a gente quer mesmo uma coisa, precisa arregaçar as mangas e batalhar por ela. Sem fechar os olhos para as belezas da vida. Porque tem muita coisa bonita por aí. É só saber enxergar.
Quando se constrói a bomba atômica o que se está dizendo é: eu sou adulto, eu deixei de ser criança.
Eu não tenho inimigos...
Apenas concorrentes invejosos que gostariam de ser como eu sou e fazer o que eu faço...
Por isso me hostilizam tanto e tentam distorcer minha imagem, fazendo dela o que certamente não condiz com o real...
Eu apenas lamento...
Porque ainda não fiz um terço do que sou capaz!
Eu mudo muito de opinião. Normalmente não concordo muito com o que digo. Sou um grande mentiroso.
Me disseram que quando eu ficasse mais velho todos os meus medos diminuiriam
Mas agora eu sou inseguro e eu me importo com o que as pessoas pensam
Porque as coisas tem que ser assim?
Quando eu já me confundo com vc, e já nem sei mais quem sou...
Eu só lembro do que vale a pena lembrar...
Das estrelas, da noite... da primeira noite...
Do que eu e vc juntos juramos...
Do amor que era eterno,
Da música que um dia vc fez,
Dos sonhos que sonhamos,
Do relógio quebrado que fazia voar o tempo,
Do nosso cantinho,
Do nosso sonhado lustre brilhante,
Do carro,
Do filme que a gente chorou ao assistir...
Das vitórias,
Das madrugadas no ônibus que nos faziam encontrar,
Dos sonhos...
Das lágrimas a cada partida,
Dos sorrisos a cada chegada...
Da chuva no parque,
Dos tombos na grama,
Das milhares de fotos e milhares de palavras bonitas...
De tudo que parece não voltar mais...
De tudo o que mudou de repente...
