Eu sou aquilo que Perdi Fernando Pessoa
E quando você vai embora, eu quero que você volte mais uma vez. É que quando você volta, eu me lembro que as coisas nunca vão ser do jeito que eu queria, e aí eu tenho certeza que se for assim eu fico melhor sozinho. E quando você vai embora de novo, eu me lembro que eu prefiro te ter pelo menos por perto do que não te ter de jeito nenhum.
Uma vez me disseram que eu jamais amaria dum jeito que “desse certo”, caso contrário deixaria de escrever.
Às vezes eu penso em desistir, eu acho que não aguento essa aprendizagem toda outra vez — fico tentado a desistir.
Eu sei que ainda cometo erros, mas o Senhor tem nova misericórdia por mim todos os dias e o seu amor nunca falha.
Eu só quero uma coisa: que baixe um disco-voador e me leve pra bem longe desta mesma ci-vi-li-za-ção de pessoas cinzentas.
Você sabe que eu não falaria dessas coisas se não tivesse a certeza de que você sentia o mesmo que eu...
Ainda que você me sacuda e diga que me ama e que precisa de mim: ainda assim eu matarei as borboletas e afastarei você com o gesto mais duro que conseguir e direi duramente que seu amor não me toca nem me comove e que sua precisão de mim não passa de fome e que você me devoraria como eu devoraria você. Ah, se ousássemos.
Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto. Mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro.
Eu estava a ponto de sentar numa daquelas calçadas tortas,(...) enterrar a cabeça nas mãos e chorar e chorar pelo tempo perdido, pela falta de sentido, pela minha derrota.
Ah. Menina, o que foi que foi que aconteceu com você? O que foi que fizeram com você? Eu não sei, eu não entendo. Roubaram a minha alegria.
Eu só fui perceber que tinha amor quando fiquei longe dele. Assim mesmo, percebi isso vagamente, e voltei também vagamente por causa disso. Eu perdi, eu tenho consciência absoluta de que eu perdi a oportunidade de amor mais viva e profunda que me foi oferecida até hoje. E agora eu não posso fazer mais nada.
É difícil conversar quando a maioria das conversas é na base do “tente passar o que eu estou passando”.
Ah, que banal. Até que ponto as circunstâncias não me favorecem, ou eu é que não favoreço as circunstâncias?
Pronto, agora tenho que sair correndo outra vez para ganhar a vida. Ganhar ou perder? Eu sei a resposta.
Eu preciso de muito silêncio e de muita concentração para dizer todas as coisas que eu tinha pra te dizer.
Entre inúmeras coisas sem importância você disse que me amava, ou eu disse que te amava - ou talvez os dois tivéssemos dito (...).
Eu fico completamente baratinado quando começam a me perguntar o que vai ser, o que vai acontecer com tal coisa. Sei lá, eu não sei onde é que eu vou estar amanhã. Eu sei o quê que eu estou fazendo hoje. Agora, o resto não interessa.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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