Eu Sonho o que eu quero Pedro Bandeira

⁠A RIQUEZA DA SIMPLICIDADE
Eu faço parte daquela turma dos resilientes que ignoram os tombos, as armadilhas e as famosas pedras do caminho, aquelas tormentas passageiras e até os tsunamis da vida.
Nada disto abalam-me e nem são usadas para explicar outras deficiências. Porém nunca fui exigente desejando os excessos ou as opulências, muito menos passei por cima de outros, para satisfazer minha gana de poder ou posição. Prezo sim, muito, minhas peculiaridades individuais, mas de caráter, honra e destrezas na condução de uma vida sem interferências alheias aos meus valores, e sem a influência de outros, onde as conveniências sempre falam mais alto. Uma vida simples nunca foi sinônimo de pobreza extrema, falta de cultura ou conhecimentos para a sobrevivência. As satisfações íntimas resultantes destes preceitos sempre trarão a paz de espírito necessária para uma vida, onde se prioriza os bons costumes e os sentimentos nobres, pois fora destes princípios, o que se vê são as dificuldades cruéis, desnecessárias e frustrantes de serem vividas. Portanto, pode se viver tão intensamente, com grandes produções sob os holofotes e outros subterfúgios ilusórios, quanto que, de forma sadia, na simplicidade da presença de verdadeiros amigos e de uma família bem constituída, numa comunhão de sentimentos recíprocos e duradouros pela vida afora. Se colocarmos estas duas situações sobre os pratos de uma balança, para dimensionarmos qualidade de vida, com certeza a leveza da simplicidade pesará mais do que a ambição da frivolidade e as falsidades dos princípios ilusórios.
(teorilang)

⁠CONSULTE SUA PRÓPRIA CONSCIÊNCIA
Na minha humildade eu nunca tento ser diferente de nada
e nem de ninguém, é que muitas vezes, simplesmente, não consigo me distinguir com as situações que me envolvem. Serei, quase sempre, aquele que se identifica comigo mesmo, dependendo apenas de mim para aperfeiçoar e melhorar.
Nunca associo ninguém ás minhas vitórias ou derrotas, pois elas só acontecerão pelas minhas próprias escolhas. Não, a vida não é apenas um sopro, mas sim portadora do conteúdo que nós a abastecermos, e chega a ser eterna se soubermos aproveitar todas as oportunidades oferecidas. Porém sem conteúdo, nunca deixe para viver apenas amanhã, poderá ser tarde demais. Não precisamos nem procurar A felicidade, pois ela poderá ser construída às margens daquele caminho que escolhemos percorrer, projetado com critérios baseados em nossos próprios valores adquiridos. Às vezes tenho que dar uma pausa no meu ritmo para adaptar uma extensão às minhas asas, pois com sonhos tão grandes, elas não serão suficientes para alcança-los todos. Porém nestes sonhos, nunca incluo riquezas terrenas, estes são limitados, priorizo apenas aqueles que se perderão comigo em companhia do criador, pela eternidade afora. Riqueza legítima é o conchego do calor de nossa família, e o merecimento conseguido aqui, para a eternidade com ele. Se constituirmos uma família numa descendência casual, não será somente o acaso que a fará permanecer serena e intacta. Se trouxer em seu coração a virtude do amor e a fé para vencer, pouca coisa te restará para a conquista de sua felicidade. Nossa vida é um eterno aprendizado a caminho da evolução. Nada acontece por acaso, se estamos aprendendo hoje, como alunos, nas dificuldades, amanhã seremos os professores.
(teorilang)

⁠Como o mundo gira!
Você nem me respondia
E agora eu que to cansada de suas mensagens repetidas.

⁠Eu sou apenas um, mas tenho versões diferentes em diversas mentes.

Diante de tantas pessoas amargas (eu pelo meio)⁠, constantes adversidades, devia cair um temporal para regar as nossas vidas, levar tudo o que é tóxico, mas fazer brotar o que enobrece a alma.

⁠Sonhei
Que me chamava
Gritando irritantemente
Não querendo dançar festa Junina
Eu me fazendo de difícil
Ridículo eu me negava
Ao mesmo tempo querendo.
Sonhei
Acordado, olhando a fumaça
Que emana da xícara
Quente em contato com um ar frio
Natural das manhãs dos trópicos
Em consequência da terra estar
Mais distante do sol
Sonhei
Enquanto bebericava
Café com leite
Comendo pão, produto do trigo
Que doura minha paisagem
A esperança de te rever.

⁠Deixa eu parar de reclamar porque saúde ainda tá tendo🙏🏿

⁠Tentei estudar o amor, mas não obtive resposta, apenas teorias sem explicação. Eu acredito que vem de Deus e brota dentro do coração.

⁠Segunda eu tenho um medo
Que passa de raspão em mim
Se acordando cedo
Eu deixo o elementar

⁠Havia tempo
Que eu andava cabreiro
A demanda era tanta, saí
Havia tempo
Que era dor de cansaço

⁠Naquele tempo
Não negavas carinho
Pequenina, era tanto
Meu Deus era tanto, sorria
Se eu pudesse ir te ver, iria
Ah, se eu pudesse, Ariana
É que a demanda é sacana

⁠Permita que eu fale, e não as minhas cicatrizes
Tanta dor rouba nossa voz, sabe o que resta de nós?
Alvos passeando por aí

⁠Fragmento
Poesia: Amizade

(...)
Não se sentir sozinho
Mas ter alguém parecido com o eu.
E no final do dia
Ter certeza que tudo aconteceu.
(...)

⁠Na matemática do amor somo 2 dois apaixonados. Eu e você Será?

⁠Eles dizem "Como você quer que eu te entenda se você não diz nada?"

Mas é aí que está o ponto, nem mesmo eu sei o que se passa em minha mente, não sei nem explicar minhas dores e muito menos entende-las. Sinto muito, eu quero que vocês entendam ela, mas primeiro eu devo entender ela.
E para isso, preciso de tempo, de espaço, de calma, de compreensão e apoio...

"⁠ Eu gosto da mentira, Por que mostra quem são os de verdade"

⁠⁠Nostalgia escolar 19/12/20


Quem diria,
Te ver de novo,
Todo esse tempo,
E eu não esqueci seu rosto,
O cabelo o sorriso,
Lembro dessa época, eu era garoto,
O lance era outro,
Eu não te conhecia,
Quem te apresentou?,
Sua amiga Maria,
Lembro da gente se beijando,
Do lado do muro da escola,
Eu todo tímido,
Você deu início,
A Andressa minha colega de sala,
Passou e viu, no canto da boca um sorriso,
Pra não dizer rindo,
Nega a cada beijo,
Eu queria outro,
Quando você não estava,
Soltava sorrisos feito bobo,
Sorte minha ter te conhecido,
Recentemente quando te vejo,
Vem a nostalgia,
E não deixa esse bom tempo,
Ficar perdido.


Adner Fabrício

A incomunicabilidade de si para si mesmo é o grande vórtice do nada. Se eu não acho um modo de falar a mim mesmo a palavra me sufoca a garganta atravessando-a como uma pedra não deglutida. Eu quero ter acesso a mim mesmo na hora em que eu quiser como quem abre as portas e entra. Não quero ser vítima do acaso libertador. Quero eu mesmo ter a chave do mundo e transpô-lo como quem se transpõe da vida para a morte e da morte para a vida.

⁠Por mim prenderia as pessoas que eu gosto em gaiolas feito passarinhos para ficarem cantando no meu terraço e não mais irem embora, mas ai é falta de maturidade mesmo, carência... Isso me lembrou meu avô criava passarinhos, canários, galos de campinas, curiós, concris... Ai vez ou outra quando um escapava, ele nem esquentava, sequer botava alçapão, usava sempre a mesma estratégia, deixava a gaiola aberta com comida e ia cuidar da vida. Ai quando era de tardezinha, ele apontava num telhado vizinho e ia se chegando, chegando, chegando... Pousava na gaiola e entrava novamente. Voltou porque quis.

⁠Eu pensava que o Natal fosse o melhor dia do ano. Presentes e canções de Natal. Mas não é o melhor dia para pessoas que conheci, porque lembra a elas que não têm comida para comer ou um lugar para morar. Ou alguém para compartilhar o dia.