Eu Sonho o que eu quero Pedro Bandeira
Ser ou não ser, eis a questão.
Se você for, eu não ligo
E se não for, não me admiro.
Muitas são, não me importa, você é ou não?
Caso seja não esquento,
Pois de tudo um pouco agüento,
Mas a duvida me insiste.
Porque não perguntar se é ou não é?
Não suporto a tal questão.
Gostaria tanto de saber
E sabendo compreenderia coisas que hoje não entendo.
Temo falar com você e ser mal interpretado,
Nunca estive tão angustiado em querer saber algo
Que meche com a razão, pois, você é ou não?
É a pergunta que não quer se calar
Em minha cabeça não paro de pensar.
Não consigo esquecer e não vejo uma saída
Tenho que saber se você é ou não é
O amor da minha vida.
"Eu te amava com tanta exatidão, meu amor por ti era tão inteiro ,tão perfeito, que eu podia sentir-te sobre a luz do sol."
O que é o amor? O dia que eu conseguir defini-lo, não conceituá-lo, podem ter certeza que eu não estarei falando de amor.
Ficar sem te ver por todo esse tempo me fez bem. Hoje em dia eu consigo estar com outra pessoa e amar você ainda.
De cada 10 coisas que eu digo, de cada 10 coisas que eu penso, nove são sobre você. Isso me enlouquece a cada dia.
Quando te perdi da minha vista, foi então que eu senti que te queria pra sempre, o inverno que passou sem tua presença a distância nada mudou, este amor envolmente que aqueçe, dá mais sentido a minha vida do que o sangue que impulsiona em minhas veias...
"A lembrança de quem eu amo e que já se foi se faz presente todos os dias e ela se torna mais forte quando lembro que não é mais possível encontrá-lo e abraçá-lo."
A verdade é que eu sinto sua falta, e me dói muito ter que te tratar como amigo sendo que queria te tratar como meu amor
REVELAÇÃO
Eu vi um poço sem luz
Caí ali no poço sem paz
Por entre as entranhas do medo
Era sem barco, sem vela, sem cais
Prostrei-me no confessionário
Falei do que havia no fim
Busquei religiões, inúmeras
Por infindas ladeiras subi
Nada encontrei; eram vãs palavras
Deitei pra não ver o sol
Não mais ver o céu; não ver nada
Fantasmas no derredor
Os tornados me emudeciam
Deixaram-me tonto e perdido
Perdi o prumo, me afastei dos meus anjos
Mas aos céus clamei decidido
Águas e lágrimas desciam correntes
Meus joelhos calaram no chão
Nada me causou espanto
Diante da revelação.
