Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
“Agora eu tô te amando quietinha, sem mandar cartas, sem discar o seu número, sem passar em frente a sua casa. Afinal do que adianta gritar pra meio mundo ouvir o quanto nós temos que ficar juntos se você não é capaz de mover um dedo pra que isso seja possível? De quê adianta eu dá píti quando mais uma menina idiota vem pedir seu telefone recusando todas as suas circunstâncias (que só eu sou obrigada a lembrar), se você não dá um passo em minha direção pra que elas vejam pra onde o seu destino aponta? De quê adianta ter toda a certeza do mundo de que eu sou a mulher da sua vida se eu não faço parte da sua vida?!
Almas em reencontro
Na imensidão do vazio da minha vida,
eu me procuro em alguma parte que não acho.
Eu vasculho nas minhas coisas em busca de algo que eu não sei.
Ando pelas ruas sem o “GPS” do meu coração,
afastando-me assim do medo de uma nova ilusão.
Mas me perco em estreitos becos da minha insanidade.
E a sua ausência de pessoa que eu não conheço, mas busco,
que não sei como se chama, mas que grito o nome vagamente…
Não tenho a menor idéia de como nos encontraremos,
mas sinto que há um fio, uma linha que hoje está cruzada,
que me levará até você em linha reta,
e quando nossos olhos se encontrarem,
quando as nossas buscas se reunirem,
talvez na praça perto de casa,
ou naquela viagem distante onde fugi de mim mesmo,
mostrarão o tamanho das nossas necessidades.
Nos entregaremos então,
na volúpia do desejo da alma,
que muito além do prazer da carne ansiosa,
da boca sedenta e sequiosa,
se entrega em doces devaneios,
sonhos de apaixonados em uma tarde qualquer,
de um ano qualquer,
em um ponto do mapa,
onde só os corações que se entregam ao amor sabem onde é.
Eu já sou parte de você,
ainda que você não saiba.
Almas prometidas, guardadas um para o outro.
Amor além do tempo, amor de reencontro.
No exato espaço de tempo que chamamos de futuro,
que pode ser extamente agora,
quando nos permitimos viver o amor mais de uma vez
Nossa química era tão forte, que se tornou inflamável. Quando eu vi a gente já tinha explodido e tudo tinha ido pro alto, pros lados, tava tudo esparramado e queimado, eu, você e o nosso amor.
E eu continuo indo, seguindo meu caminho. Mudando, errando, mas principalmente, aprendendo com o que eu erro. Não me preocupo se minha evolução é lenta, contanto que ela seja pra melhor.
Não estou minimamente interessado em perguntar como vão suas almas. Suponho que era o que eu deveria fazer.
E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:
– Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?
Está fazendo um dia de sol. A praia estava cheia de vento bom e de uma liberdade. E eu estava só. Sem precisar de ninguém. É difícil porque preciso repartir contigo o que sinto. O mar calmo. Mas à espreita e em suspeita. Como se tal calma não pudesse durar. Algo está sempre por acontecer. O imprevisto improvisado e fatal me fascina. Já entrei contigo em comunicação tão grande que deixei de existir sendo. Você tornou-se um eu. é tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar: olhei para você fixamente por uns instantes. Tais momentos são meus segredos. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.
Felismente existe o álcool na vida.
Uns tomar éter, outros, cocaína.
Eu tomo alegria!
Minha ternura dentuca é dissimulada.
Tenho todos os motivos menos um de ser triste.
Estou farto do lirismo comedido.
Como deve ser bom gostar de uma feia!
Pura ou degradada até a última baixeza
eu quero a estrela da manha.
... os corpos se entendem, mas as almas nao.
- Bendita a morte, que é o fim de todos os milagres.
Livro de Horas
Aqui, diante de mim,
Eu, pecador, me confesso
De ser assim como sou.
Me confesso o bom e o mau
Que vão ao leme da nau
Nesta deriva em que vou.
Me confesso
Possesso
De virtudes teologais,
Que são três,
E dos pecados mortais,
Que são sete,
Quando a terra não repete
Que são mais.
Me confesso
O dono das minhas horas.
O das facadas cegas e raivosas,
E o das ternuras lúcidas e mansas.
E de ser de qualquer modo
Andanças
Do mesmo todo.
Me confesso de ser charco
E luar de charco, à mistura.
De ser a corda do arco
Que atira setas acima
E abaixo da minha altura.
Me confesso de ser tudo
Que possa nascer em mim.
De ter raízes no chão
Desta minha condição.
Me confesso de Abel e de Caim.
Me confesso de ser Homem.
De ser um anjo caído
Do tal Céu que Deus governa;
De ser um monstro saído
Do buraco mais fundo da caverna.
Me confesso de ser eu.
Eu, tal e qual como vim
Para dizer que sou eu
Aqui, diante de mim!
Eu não faço a menor idéia de como esperar você me querer. Porque se eu esperar, talvez eu não te queira mais.
Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando...
Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo o destino de todas as mulheres.
Se eu tivesse que te comparar a uma paisagem
Eu te compararia ao paraíso
Se eu tivesse que escolher um tempo para estar com você
Eu escolheria “para sempre”!
E se eu tivesse que te dizer apenas uma frase por toda a vida
Eu passaria todos os meus dias a repetir:
Eu te amo... Eu te amo... Eu te amo....
Eu nunca disse 'Quero ficar sozinha'. Eu disse 'Quero que me deixem sozinha'. Aí está toda a diferença.
Estranho seria se eu. . .
Não me apaixonasse por você...
Não vejo a hora de te reencontrar
e continuar aquela conversa
que não terminamos ontem
Ficou pra hoje...
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