Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
O que eu verdadeiramente falo apenas se pode sentir, não ouvir.
É necessário estar dentro de alguém para ouvi-lo bem.
A dor escorreu, mole e malemolente, pela rachadura que eu pensava ser invisível. Não era.
Na verdade era uma falésia de frente para o mar, e eu me via afogar...
Eu não aceito não entender.
Por isso o mundo me desagrada, e desagrado às pessoas por estar triste.
Talvez eu sempre tenha desejado mais do que me estava prescrito.
Ou talvez então - quem sabe! - eu esteja seguindo meu alegre e improvável destino!
12/04/2025
Bem... nada mudou... sinceramente eu pensei que seria diferente.
Talvez eu tenha feito algo, não sei.
Não estou nada bem, essa sensação de medo, e fortes dores no coração, junto a um grande aperto sufocante que sinto;
Eu estou morto...
O Vento Me Chamou, e Eu Respondi
Às vezes ouço passar o vento,
e nele mora uma voz antiga,
como se o tempo em brisa lenta
soprasse o segredo da vida.
Ouço a alma do mundo em silêncio,
num sussurro que embala o pensar,
e só de ouvir o ar se mover,
já sinto que valeu respirar.
O vento não fala por acaso,
ele toca os que sabem sentir.
Carrega lembranças, promessas,
e sonhos que não querem partir.
Nas folhas que dançam no chão,
nas sombras que voam nos muros,
eu vejo a beleza do instante
e o eco de mundos futuros.
Ah, quem dera todos ouvissem,
o que o vento vem revelar:
que viver é mais que seguir...
é saber parar e escutar.
"Eu não sou só eu."
Sou Van Gogh quando sinto demais.
Sou Chopin quando me calo e deixo a alma tocar.
Sou Monet quando vejo beleza no que passa rápido.
Sou Munch quando a angústia grita.
Sou Leonardo quando preciso entender o detalhe de tudo.
Sou Beethoven quando transformo dor em força.
Sou Vivaldi quando a vida muda — e eu mudo com ela.
Sou Mozart quando, por um instante, tudo parece leve.
Não me explico só com palavras.
Me explico com cor, som, silêncio e intensidade.
E mesmo quando pareço sozinha,
eu carrego todos eles em mim.
"Eu e os ecos da arte, da música e do pensamento"
por Luiza_Grochvicz.
Sinto que minha alma ressoa com figuras que, de algum modo, compartilham da mesma intensidade e busca que tenho na vida. Eles não são apenas artistas ou pensadores, mas companheiros de jornada que refletem minhas próprias inquietações e sentimentos.
Kierkegaard me fala sobre a angústia existencial e a liberdade que carregamos como uma escolha constante. Ele me lembra que a vida é feita de dúvidas que nos definem.
Nietzsche me ensina sobre a vontade de poder e a autossuperação. Como ele, acredito que a vida é uma constante busca por mais, por transcender nossos próprios limites.
Platão e sua busca pela verdade além das sombras me faz pensar que a vida cotidiana é apenas uma parte do todo. Acredito em algo maior, uma realidade invisível que nos chama.
Sartre me conecta à ideia da liberdade e da responsabilidade. A liberdade é uma maldição e, como ele, acredito que somos condenados a criar nosso próprio significado.
Com Van Gogh, vejo a arte como uma forma de transformar a dor em beleza. Ele me ensina a expressar a intensidade da vida, como uma explosão de cores que reflete a alma.
Leonardo da Vinci, com sua busca pela perfeição, me lembra que a arte é uma exploração contínua. Como ele, vejo o detalhe e o estudo como caminhos para entender o mundo.
Claude Monet me ensina que a vida, assim como a arte, é feita de momentos fugazes. Vejo o mundo como algo que se transforma, sem precisar entender tudo, apenas sentir.
Edvard Munch, com seu grito de angústia, fala da solidão e da expressão crua da dor. Como ele, acredito que devemos ser verdadeiros com nossas emoções.
Na música, Beethoven me conecta com a intensidade emocional, com a superação pessoal através da arte. Como ele, a música é minha forma de gritar as emoções mais profundas.
Chopin, com sua delicadeza, me reflete no lado mais sensível e introspectivo da vida. Suas peças me lembram de como a arte pode ser um espaço de reflexão e calma.
Mozart, com sua leveza, me inspira a ver a vida como uma celebração, onde a complexidade e a simplicidade se misturam, criando harmonia.
Vivaldi, com as suas quatro estações, me ensina que a vida é feita de ciclos — altos e baixos — e que a transformação é inevitável, mas sempre bela.
Eu não sou apenas eu.
Sou todos eles, e eles são eu.
A arte e o pensamento, juntos, me ajudam a entender o mundo e a mim mesma, criando uma visão única de quem sou e do que busco.
Algo de mim
Quisera eu...
Ser mar, ser jardim, mundo afora ou em mim.
Tenho em mim tão pouco.
Se parto, em vão; se fico, a sós.
Quisera eu...
Ser assim, ao menos em mim:
mar... jardim...
Pois se fico, em vão; se parto, a sós.
Morna tristeza
Quisera eu livrar-me da morna tristeza, que chamejasse, pouca ou alguma verdade.
Há fogo, contudo, aceso na chama do desapontamento, assim, como carne e sangue.
Fragmento IV - Conação
Entre corpo e alma, eu.
Um entre-espaço, dito maneira, que tange a esfera transcendental da mística à relação lógica e contemplativa do abstrato.
Assim, o corpo existe apenas como relação meramente espacial da afirmação, ao passo que, a mente flutua, introspectivamente, em busca de sua intuição.
Nesse radiante e permeável oaristo, de um ao outro, eu.
Um vestígio de felicidade
E então, aquele vislumbre de felicidade que eu nunca experimentara na minha vida, se tornou algo cotidiano, algo palpável.
De todos os desejos que eu tive, nunca pensei que este seria o único que me conquistaria verdadeiramente.
Talvez o dinheiro não seja tudo isso. Talvez, só talvez, se eu pudesse ter esse vislumbre em mãos...
Dia após dia, se eu procurasse por esse vislumbre, creio que seria impossível encontrá-lo.
Mas ele se mostra a mim, sem que eu precise procurar, sem que eu precise me esforçar para ir atrás dele.
Porém, mesmo que eu não precise me esforçar para ter esse vislumbre, desejo me esforçar a cada dia mais para que, em hipótese alguma, eu o perca.
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