Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
Quando eu morrer
Dá o que restar de mim
Às crianças
E aos idosos que esperam para morrer.
E se precisares chorar,
Chora pelo teu irmão
Que caminha pela rua contigo.
E quando precisares de mim,
Coloca teus braços
Em volta de alguém
E dá a ele o que precisas me dar.
Quero deixar-te algo,
Algo melhor
Do que palavras
Ou sons.
Busca-me
Nas pessoas que conheci
Ou amei,
E se não puderes deixar-me partir
Ao menos deixa-me viver em teus olhos
E não em teus pensamentos.
Podes amar-me mais
Deixando as mãos
Tocarem as mãos,
Deixando os corpos tocarem os corpos,
E libertando
As crianças
Que precisam ser livres.
O amor não morre,
As pessoas sim.
Assim, quando tudo o que restar de mim
For o amor,
Dá-me como um presente a alguém.
Você tentou me envergonhar
Com suas mentiras e suas armadilhas
Eu pisarei na cabeça da serpente
Porque o diabo teme seu nome
- The Devil Fears Your Name
Mas eu posso ouvir a sua voz
Chamando meu nome
Me puxando em direção à luz
Eu me ergo novamente
Desafiando a morte e eu
Não estava fingindo
- Rise
Eu não mereço o seu perdão
Por todas as mentiras, roubos e traições
Eu escapei de tudo e todos
Tudo que sei é que minha dívida é muito grande
Mas ele pagou
Na cruz Cristo pagou
- Paid on the Cross
E claro que essa noite eu vou
Querer ele denovo
Bota tua melhor roupa
Passa na minha casa
fala no meu ouvido
baby please não para
Ontem, enquanto eu aguardava o transporte para ir à igreja, uma jovem mãe com dois meninos, aparentemente gêmeos, de uns 4 anos de idade, passaram por mim.
A mãe carregava uma mochila nas costas, e mãos dadas com as crianças, um de cada lado, e ela falava:
- Acredita que a mamãe veio de ônibus hoje? Estou tão cansada! Olha a hora que eu cheguei!
Me desculpem!
Mas, me contem como foi o dia de vocês? O que fizeram?
Não consegui ouvir a resposta.
Mas vi muito amor.
No silêncio da minha mente confusa,
Eu me perco em uma busca incessante,
Comparando-me com um ideal ilusório,
Que me faz sentir tão distante.
Busco a perfeição que nunca alcanço,
Nas sombras da minha própria imagem,
Me cobro, me culpo, me machuco,
Nessa busca constante por uma miragem.
Vejo o mundo lá fora, tão cheio de luz,
E me vejo na penumbra do meu ser,
Me comparando com o que não sou,
Esquecendo o valor que há em me conhecer.
Às vezes, me sinto pequeno e frágil,
Diante do espelho implacável da idealização,
Mas preciso lembrar que sou único,
E encontrar a beleza na minha imperfeição.
"Nos dias mais sombrios, eu me reinvento através da arte do meu olhar, transformando trevas em luz e tristeza em inspiração. Cada desafio se torna um pincel e cada obstáculo, uma cor para pintar o quadro da minha vida. Assim, mesmo nas sombras, eu descubro novas formas de brilhar.”
O racismo no Brasil se torna insuportável quando você se torna patrão. Até hoje eu nunca vi nenhuma pessoa preta me perseguir.
"Não é que eu seja prolixo com as palavras, o fato é que tem assuntos, ideias, que não se pode elucidar comprimindo-as em uma ou duas sucintas linhas de caracteres."
Eu sempre paro para tentar compreender porque querem me ver tão infeliz, se eu luto para que as pessoas vençam e me sinto derrotada quando sou impedida de ajudar.
A MORTE CHEGOU DE BRANCO
A morte chegou de branco
mas quem a viu não fui eu.
Foi a moça do barranco
que mal a viu se escondeu.
Chegou de branco trazendo
um sopro de terras santas
de rosas castas e rios
onde em claros arrepios
se deita o sonho gemendo...
Chegou de verdes colinas
de longínquos povoados
e tinha toda a pureza
da risada das meninas
das águas virgens das plantas
dos campos mal-assombrados.
Chegou de branco! De branco...
De branco como o silêncio
como as núpcias de branco
como o primeiro suspiro
da moça que no barranco
só por vê-la se escondeu.
A morte chegou de branco
mas quem a viu não fui eu.
Sim, eu acredito em Anjos. Creio profundamente que eles estão sempre conosco. Não os entendo como meninos de recado, prontos a ouvirem nossas lamurias e pedidos egoistas, agindo para que tenhamos respostas e satisfações momentâneas. Sinto sua presença em tudo, nas belezas e nas adversidades. São amigos carinhosos e benevolentes, mas que respeitam nosso livre arbitrio. Estão conosco por amor e operam em nossas vidas através de nossa frequência vibratória. Se eles têm asas? Não sei. Mas o Amor que existe em nós certamente têm!
