Eu Prefiro ser essa Metamorfose Ambulante
Lamentável quando o "anunciador" se prende em ocultar o Remidor e em vez de apresentar ao menos alguma experiência com o Paracleto, prefere evidenciar os feitos da primeira pessoa do singular.
O vida requer da gente é coragem.
Até para amar, há que se ter coragem.
E não há Vida sem Amor ;
Amor sem dor ;
Dor sem cura ;
Cura sem Deus ;
Deus sem Amor;
Eu sem você.
~ Aswine ~
Um Enterro, E Um Defunto Que Nada Tem Para Se Lembrar...!
!... Um defunto bem arrumado, um caixão bem modelado, flores belas e perfumadas, velas em castiçais a flamejar... Chororô, um aperto de mão, um abraço de consolação... Consternação...!
... De boca em boca, surgem versões de como o defunto morreu... Foi assim... Foi assado... Foi de morte morrida... Foi de morte matada...
_ Era gente boa !
_ Era boa gente, mas...
... No agora descomedido vão da sala de estar, repousa o defunto, alheio a tudo e a todos: Aos pesares, aos choros, as preces, ao valor e modelo das vestes e do caixão, ao perfume e a beleza das flores em sua coloração, à luz e ao calor das velas em meio ao corpo falecido na escuridão... Forma-se um aglomerado, gente que entra, gente que sai, gente que junta, muita gente, sussurrando, chorando, rezando, ‘curiando’...
... O velório estende-se pela noite... Café, chá... Cachaça...!
Uma fogueira surge em apelação a uma reunião para quem da noite vai velar... Um gole de cachaça aqui, outro acolá, alguém conta uma piada... Risos... Mais alguns goles aqui, outros goles acolá, mais algumas piadas a se contar... Gargalhadas !... E um defunto sozinho, no descomedido vão da sala de estar, sem ninguém a contemplar...
... Dorme a noite, esvai-se o entusiasmo, esvazia-se a fogueira em fumaça e cinzas, surge o dia, e novos personagens chegam para a próxima cena encenar.
... Castiçais vazios, flores murchas, um defunto, um caixão, mais abraços de consolação... Consternação... !
De boca em boca, surgem versões de como o defunto morreu... Foi assim... Foi assado... Foi de morte morrida... Foi de morte matada...
_ Era gente boa !
_ Era boa gente, mas...
... Sai o enterro, segue o cortejo, de mão em mão é levado o caixão, rezas e choros sonorizam a tristeza, atraindo pessoas conhecidas do defunto, ou não. Seguindo em procissão, norteia-se o destino do desafortunado ao arrastar dos pés a poeira o chão.
À distância, um pequeno cemitério é de se ver: Cruzes e catacumbas a se elevarem em prece. Ao chegar, pronta já é de estar, uma cova cavada, sem o uso das mãos, sete palmos medidos sem medição...
De boca em boca, por mais uma vez, surgem versões de como morreu o defunto... Foi assim... Foi assado... Foi de morte morrida... Foi de morte matada...
_ Era gente boa !
_ Era boa gente, mas...
Um alvoroço se faz na última hora de o defunto enterrar... Era gente discutindo, era gente rezando, era gente chorando, era gente gritando, que o defunto errado estava, com a cabeça pra frente, com os pés pra trás, que dos pés se fazia a entrada, que dos pés também se fazia a saída... Era gente discutindo, era gente gritando, era gente rezando, era gente chorando, era gente enterrada, era gente enterrando, era gente morrendo, era gente vivendo... Foi-se um Enterro, E Um Defunto Que Nada Tem Para Se Lembrar.
Você não precisa ir a lugar algum, apenas esteja presente, Igrejas, Templos e Deus, é você ... EU SOU ...
Kairo Nunes 20/09/2017.
Você nasce sozinho, e morre sozinho! Então não ache que dois é um, é só no momento, eu sei, eu lamento. Só no momento do momento desta vida. (09/11/2017)
E assim eu vou vivendo...
Entre contos, cantos, desencontros, encantos e encontros.
De maneira leal onde construo o meu ideal. Já fantasiei algumas vezes e confesso: Sonhar também é tão bom. Mas, eu ainda prefiro o meu mundo real.
Sabe quando ex amores seus se casam, e você presencia uma felicidade alheia? Sabe quando sua geração evolui, atingem uma maturidade quando encontram uma amada e vingam suas promessas fazendo acontecer? Bem diferente da sua realidade, que ainda tropeça em amores, buscando um canto que faça sentindo pra sí em está ali. Eu sei que eu vou, talvez minha hora não chegou. Afinal eu sou atrasado pra tudo. Na minha fatídica vida às coisas costumam acontecer de uma maneira meio torta, sem ser planejada, assim. Simplesmente acontece.
Por mais que ouça uns "eu te amo" de quem já te amou um dia. Esse eu te amo é razo, não te dá perspectiva, não faz curvas... É um eu te amo: "Por que você existe, por que adoram o fato de você está ali, adoram conversar com você. Não é tão especial quanto o atual, mas às conhece como poucos."
É, mais pareço aquele protagonista de filme todo errado que se relaciona com garotas boas. E acaba por fim em uma noite de natal comemorando sozinho, avistando pela janela de sua casa outras famílias sorrindo.
"Se escolhes o caminho do bem, existe sacrifício; se escolhes o caminho do mal também existe sacrifício; o que diferencia é que o primeiro é o auto sacrifício e o segundo sacrifica os outros".
E assim eu vou vivendo...
Agradecendo por
cada momento,
cada acontecimento,
com alegria...
sem perder a fé.
Pedindo a Deus
que me proteja
onde eu
estiver.
Houve um tempo que o relógio parou; tudo parou.
Houve um tempo que a bomba pulsou; pulsou como nunca antes.
Vez por outra, nesse tempo, o ponteiro dos segundos girava em sentido anti-horário como se fosse o ponteiro das horas.
Odiava! Queria execrar o tempo.
Aos poucos, tudo fez sentido. O ponteiro dos segundos começou a acompanhar o movimento do sol.
Não sabia qual energia foi usada neste tempo, neste relógio. De uma coisa eu sabia: me surpreendeu!
Hoje, volto a viver esta energia. Intransponível. Incrível. Vejo-me no tempo. No relógio. Vivo a estação que um dia pensei não viver mais. Reencontro-a. Porém, perco-me.
Onde estarás? Outrora, encontrar-se-ia no relógio, no esguicho de sentimentos pulsionados pela bomba propulsora. Esse tempo, perdeu-se no horizonte com as luzes do sol em um lindo poente. E o nascente está aí para provar que ele pode renascer e trazer a à tona tudo de volta...
Cadê tu? Encontro-te no horizonte, nesta estação, no ponteiro do segundo que novamente começou a funcionar. Está girando em sentido anti-horário. Mais uma vez, só para variar.
Prometo que desta vez será diferente. Sim. Será diferente. Você não só virará poema como também não será só mais uma linda e única estação.
Serei o tempo. O relógio. O ponteiro dos segundos. Simplesmente, serei. A energia que transcendeu. A estação que floresceu. O grito que emudeceu. O sentimento que nunca morreu. Serei eu.
Eu te amo mais do que palavras podem definir, sentimentos podem expressar e pensamento pode imaginar.
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