Eu Prefiro ser essa Metamorfose Ambulante

Nunca nascer sequer pode ser a maior bênção.

Quem é capaz de sofrer intensamente também pode ser capaz de intensa alegria.

O corpo todo pede felicidade, então tente ser feliz por inteiro!

Pense menos no que é, e pense mais no que pode ser. E vá atrás disso.

Sabe aquela vontade de ser feliz pra sempre?

Não se preocupe, o que tiver de ser, será.

Para ser feliz não é necessário ter aquilo que nos falta e sim fazer o uso adequado daquilo que temos.

Continuarei caminhando, fazendo de cada instante uma história que poderá ser contada e depois de tudo ser aplaudida por aqueles que a assistiram.

Às vezes, sei lá, só queria ser importante para alguém - disse a garota que é importante para alguém que ela não dá valor.

Era esboço também, nem por isso deixava de ser uma obra prima. Todo embrião de ciência tem esse duplo aspecto: monstro, como feto, maravilha, como germe.

- Maldição! - Dizia ele. - Eis como é preciso ser! Basta ser belo e nada mais!

Foi-se o tempo em que a disputa se resumia ao clássico Ser x Ter. Dizem que ninguém mais dá a mínima para o que é, só para o que tem. Exagero. As pessoas ainda se preocupam com o que são. O problema é que não gostam do que são. Gostariam de ser outra coisa. E aí entra o verbo que está no topo das paradas hoje em dia: parecer.

X. Sequência:

“Suas duas almas se transformavam? E tudo à sazão do ser. No mundo nem há parvoices: o mel do maravilhoso, vindo a tais horas de estórias, o anel dos maravilhados. Amavam-se”

Conto narrado em terceira pessoa e tematiza a predestinação, o destino e o acaso.

Uma vaca de propriedade de seu Rigério foge da fazenda da Pedra e atravessa o sertão. A vaca não fugiu por acaso; fugiu por amor às suas raízes, sua “querência”, a fazenda do Pãodolhão.

Ela conhecia “o seu caminho” e estava determinada a chegar ao seu destino.

O filho de Seo Rigério prontifica-se a encontrar a vaca e trazê-la de volta.

A vaca faz o “um caminho de volta”, enquanto o vaqueiro que a persegue caminha “de oeste para leste”, chegando a perder o rastro três vezes, pois ela entrara no riacho para despistar o moço.

Por onde a vaca passava, as pessoas tentavam detê-la, mas ela escapava sempre.

À noite, o moço segue a sua busca orientando-se pelo brilho das estrelas e refletindo “aonde o animal o levava”.

A vaca chegou à fazenda Pãodolhão, atravessou a porteira-mestra dos currais, estava de volta à sua origem, cumprira o seu destino. O rapaz chega e apressa-se a subir a escada da casa-fazenda do Major Quitério e desculpar-se pelo inconveniente.

Lá, o rapaz é bem recebido. Major Quitério tinha quatro filhas. O moço apaixona-se pela segunda das filhas do Major Quitério, a mais alta, alva e mais amável. Deu-lhe de presente a vaca, já que ela era a condutora de sua travessia e de seu destino e entrega a moça “o anel dos maravilhados”.

Para Alfredo Bosi, “a trajetória das personagens exercita a noção de que o direito do livre arbítrio, possível para a vaca, é imprescindível para o homem, pois quem elegeu a busca não pode recusar a travessia.”

Ser generoso é estar presente no momento certo.

A mulher foi feita para amar, para sofrer pelo seu amor e prá ser só perdão.

"O que falta a muita gente para ser feliz ,é ter sido infeliz."

Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada.

“Mas ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida!”

Todos querem ser locomotiva, mas depois ficam reclamando por ter de puxar os vagões.

O homem é muito menos passível de ser modificado pelo mundo exterior do que se supõe. Só o tempo omnipotente exerce aqui o seu direito.