Eu Prefiro ser essa Metamorfose Ambulante
É se amor... Enquanto eu conseguir falar palavra, ela será amor. Amor é o sentimento constipado de felicidade, é uma nostalgia de presente, um bem-querer sem bem pensar. É aquele querer espremer, abraçar até tornar um, dois corpos. Amor é o sentimento pleno da paixão, é aquela calmaria que toda plenitude traz. É a ansiedade que toda tormenta produz, mas da terra, acalentada pelo ruído do mar, que perturba. Costumava dizer que o amor era conseqüência da paixão. Ao senti-lo, vi que me enganei. O amor, se existe, coexiste com a paixão, é concebido no primeiro olhar. Paixão não dura sem amor. O amor subsiste em qualquer bafo de existência, permanece além da esperança, além das forças, além dos deuses. O amor é maior do que qualquer divindade suprema, mais forte que qualquer universo. O amor verdadeiro se basta. Com fome, frio e dor. O amor permanece. Quando nada mais restar, nem mesmo o ódio, oposto que confirma, resta o abraço quente do ser amado pra nos mostrar que existimos. Mais importante que isso: que coexistimos. O amor, se amor, é eterno. Diferente da truculenta e voraz paixão que consome até se apagar, o amor alimenta. Não cessa de alimentar. É a energia em si, não consome, não exige, não precisa. Apenas é. Pra sempre é. Não morre com o corpo, não nasceu com ele. Surge e vive, eterno e plural, em dois corpos que decidiram deixar-se habitar. O amor não foge, não prende e não puxa. Atrai. O amor atrai, alimenta, seduz. Faz bem, ensina, constrói, edifica. O amor é aquela sensação do primeiro ao último beijo. Aquela certeza louca que nos obriga a sentir tudo sinceramente, a dizer tudo sinceramente. É o fim dos jogos das paixões juvenis, o início da loucura franca de dizer "pra sempre". O amor é a verdade da vida, a única certeza que temos. Nossos amores são nossos pilares, e nós somos os seus. Sorte de quem tem amor, um só, que seja. Ou se ama, ou não se ama, verbo intransitivo fora da gramática dos céticos. Amores mesmo, são poucos os que trazemos conosco. O verbo amar só é pleno quando sujeito, complemento, objeto, substantivo, paradoxo. Minha família é meu amor. Meus amigos são meu amor. O pai dos meus futuros filhos é o meu amor, o meu amor que coexiste com a paixão. O meu amor-mar do filme sob os lençóis, do grito de eu te amo na beira da praia, do corpo que esquenta, dos olhos brilhantes, sempre meus. Ele é o meu amor eterno. Verdade franca, redundante, louca e crua. Sob as gargalhadas de nossas cócegas ao brincar de ser criança, está sendo dito, constantemente, o desabafo insanamente são do sentimento que vive dentro de nós e entre nós dois: te
Na inoscência de quem nada sabe sobre o amor, eu amei sem saber. Tentei esquecer; Pensei ter conseguido. Ilusão. Um Amor assim não se esquece, fica ali, no coração.
Eu pago o mínimo possível [de impostos] e luto até o inferno para pagar o mínimo possível. Eu odeio o jeito que eles desperdiçam nosso dinheiro.
Eu não vou ouvir algumas músicas quando estiver triste. Porque vou lembrar do que eu quero esquecer. E não quero lembrar ou até mesmo voltar ao passado.
E mesmo se pudesse escolher o que fazer, escolheria nunca ter amado você!
Eu sou uma mistura, eu sou o seu oposto, sou tudo que você odeia e ama, sou o que te completa e te desanda. Sou o que te trás a vida, que te dá sentido, que lhe dá abrigo. Sou alguém que te ama, que te apóia e te despreza. Alguém que te abraça, te bate e te beija. Alguém que vai te bater contra a parede e jogar na sua cara o quão errado você é, alguém que você pisa e diz que nada faço. Sou alguém que te beija, te aconchega e te consola, sou aquela que você não vive sem, e que por você ainda chora. Aquela que vai te deixar num caminho escuro, mas estará lá na frente para você desabar seus medos, aquela que vai te pedir ajuda e apelo. Sou você em outra versão, piorada em termos, e melhorada em outros. Sou aquela que você vai procurar quando nada fizer sentido, aquela que não vai te dar sentido, mas que vai estar aqui pra te acalmar. Sou alguém que não te trará respostas, e nem ajudarei a fazer as perguntas certas. Sou alguém que não vai agüentar te ver sofrer, mesmo que você mereça. Sou aquela que você ama da forma errada, que te ama da forma errada. Aquela que vai sonhar com você e se odiar, te odiar, mas ainda assim, você vai me amar, eu vou te amar. Sou alguém que você vai querer tocar e sentir, aquela que você vai querer por perto. Aquela que estará por perto, mas o seu ''perto'' vai ser diferente do meu ''perto'', porque o meu ''perto'' você deseja com outra pessoa. Você pode me amar de mil maneiras, menos da minha maneira. Eu posso te odiar de mil maneiras, menos da maneira certa.
Hoje vou sair sozinha
Vou dançar até morrer
Hoje vou ficar na minha
Hoje eu quero enlouquecer
Hoje eu quero alegria
Capoeira, sexta-feira
Eu vou ver raiar o dia
Acabar com a calmaria
Hoje eu vou ficar sozinha
Hoje eu vou sair da minha
Sementinha da amizade.
Eu plantei uma sementinha, quando comecei a te conhecer,
Esta sementinha era muito pequenininha mal tinha vida,
Mas nunca perdi as esperanças que ela um dia cresceria,
E eu comecei a rega lá todos os dias com muito carinho,
Hoje ela já esta brotada e possui uma beleza esplendida,
Fico feliz por estar tão viva e com muita vontade de crescer,
Mas o mérito não e meu por ela estar de forma tão exuberante,
Mas sim seu por sua reciprocidade e seu jeito de ser tão especial,
Que se torna o adubo essencial para o fortalecimento desta sementinha,
Que se chama AMIZADE
"Aprenda a expressar ao invés de impressionar. Expressar evoca uma atitude de 'eu também', enquanto impressionar evoca uma atitude de 'e daí?'"
– Como é que a gente consegue assumir o controle do corpo num estado mais frágil?
– (...) Eu acho que existem vários jeitos diferentes, tipo, eu ando ultimamente fazendo um tipo de meditação na qual eu tento ficar sentado, parado, observando a respiração e me mantendo consciente dos pensamentos, emoções e de como o meu corpo está. E essa meditação, ela se chama mindfulness, e a prática dela consiste em observar como a gente age, como a gente se sente e como raciocina.
Eu desmoronei diante dos seus olhos
Cheguei ao fundo do poço e afundei mais
Vou pegar o último pedaço de esperança
Mesmo que eu estenda as duas mãos
