Eu Nao te Conheco mas me Apaixonei por Voce

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Eu sou feita de sentimento... desses que vêm como onda, invadem, transbordam e me lembram que ainda estou viva. Gosto de sentir até o arrepio da saudade, o friozinho da incerteza, o calor de um abraço que diz “fica”.

E eu sigo…Inteira, sensível, um pouco sonhadora, mas sempre acreditando que o amor, mesmo quando dói, é o que faz tudo valer a pena.

Eu chorei diversas vezes por tudo ter acabado. Tudo o que vivemos foi de verdade. Nossa história permanece, não foi apagada. Precisei de um tempo para compreender tudo o que aconteceu. Você foi minha melhor amiga e eu sempre amarei você.

Me disseram que sentir demais vira ferida cedo ou tarde,
mas eu sempre achei exagero.
Fiquei segurando tudo achando que amor era só coisa bonita,
que não tinha peso, só cor.

Com o tempo fui percebendo
que não tem nada leve no que a gente carrega no peito,
que o coração tropeça em lembrança ruim
e pede pra esquecer, mas nunca esquece.

Tem noite que a culpa vem sem motivo,
fica martelando o que não podia mudar,
e eu fico tentando achar respostas
pra perguntas que já deviam ter sumido.

Amar virou aquela cruz que eu chamo de abrigo
até o dia que começa a doer demais pra esconder,
e tudo que era flor no começo
vira espinho quando ninguém fica pra ver.

muitos tentam ser didáticos
eu prefiro ser curto e barulhento no silêncio,
minha ortografia avançada não define quem eu sou, mais o que eu faço você pensar, define o que você quer ser.




Arnaldo(Faúna)

VELHOS TEMPOS

Eu venho de um tempo esquecido
De calçada e conversa demorada
Onde a lua brilhava mais forte
E a infância era nossa estrada

Lá, domingo tinha cheiro de café
E a vó bordava histórias com a mão
O mundo cabia num quintal pequeno
E o amor nascia no portão

Era permitido viver devagar
Abraçar sem pressa, sorrir sem pesar
O tempo se sentava ao nosso lado
E a vida era um poema cantado

Era permitido sonhar no olhar
Deitar nas estrelas sem precisar voar
Tudo era tão simples, tão inteiro
Naquele tempo verdadeiro

Eu venho de um tempo sereno
De mãos dadas, segredo e luar
Onde a rua era o nosso recreio
E brincar era só começar

A mãe gritava da janela:
“Já tá na hora de descansar!”
E a gente dormia em paz com o mundo
Com mil histórias pra sonhar

Era permitido viver devagar
Abraçar sem pressa, sorrir sem pesar
O tempo se sentava ao nosso lado
E a vida era um poema cantado

Era permitido sonhar no olhar
Deitar nas estrelas sem precisar voar
Tudo era tão simples, tão inteiro
Naquele tempo verdadeiro

Se eu pudesse voltar um segundo
Tocaria de novo aquele chão
Porque mesmo distante no tempo
Carrego esse lugar no coração

Era permitido viver devagar
E eu só queria poder relembrar
Com uma seresta e um violão antigo
O tempo onde eu fui mais amigo

Do mesmo autor
Eu te avisei,
Agora se vira.

"Eu quero me impregnar nas suas belas imperfeições, me perder nesse olhar que encanta, no teu sorriso que me fascina, na elegância da sua crua simplicidade, e principalmente nas nossas conversas tão inspiradoras que faz esquecer as horas"
di matioli

E mesmo antes de eu despertar para um novo dia
Lá está ela, a dor
Minha amarga companhia

Alma perdida

Às vezes sinto-me tão vazia
Como se nada mais pudesse sair de mim
Eu abro e fecho portas
Acendo e apago cigarros
Abro e fecho as mãos
Acendo e apago desejos

Nada mais sai de mim
Nem mesmo essas palavras
Elas saem do vazio
Que tomou posse do que fui
E quando é assim e nada sai de mim
Não vejo o início, não vejo o meio
E isso me acende o desejo do fim

Talvez eu tenha saído ou sido retirada
Por isso nada mais sai de mim
Seria um anjo caído?
Um andarilho sem rumo na estrada?
Alguém viu minha alma?
Acho que ela foi roubada
Quero senti-la de novo
Mesmo se estiver quebrada

AMADA, EU SOU PRETA!





Ainda outro dia…

Uma pessoa me perguntou:



— Eli, onde ficam escondidos esses pretos e pretas tão bonitos (de ver, claro — mas eu não me vestiria assim, nem colocaria meu cabelo desse jeito!) que desfilam no Ilê Aiyê?

Não os vejo no nosso dia a dia!



Respondi:

— Estão aí, amada, no seu pré-conceito.

É nele que se escondem os pretos que você não vê.

Precisa rever seus conceitos, só então os verá.



Os pretos estão nas ruas da sua cidade natal,

que transpira ancestralidade africana,

mas você não reconhece.

Eles estão no reflexo do seu espelho,

porque se não conhece sua história,

não sabe quem é.



Estão na forma como você me olha

porque entre “amigos” o preconceito é disfarçado,

mas a verdade sempre escapa.



Os pretos estão nas crianças que brincam na rua,

(os “pivetes” do seu bairro periférico);

nos homens que chegam cansados do trabalho

(os “peões”, “marmiteiros”);

nas mulheres que fazem milagre no mercado

(a guerreira que compra o que dá, com o pouco que tem);

nas mães solo e seus filhos

(os “moleques” que o mundo já julga).



Estão nos jovens da periferia, mortos a todo instante

trabalhando ou não, sempre rotulados como marginais.

Nos moradores de rua, sem assistência, sem resistência.

Nos trabalhadores, explorados pelo capital.

Nos estudantes que enfrentam um sistema educacional desigual,

lutando pelo direito de aprender

e pela reparação que vem em forma de cotas.



Estão também nos empresários e nos esportistas

que abriram brechas nas muralhas do racismo,

que resistem e existem.



Somos todos nós, brasileiros e brasileiras

nascidos dessa diáspora afrodescendente.

Mas muitos ainda escolhem negar,

se escondendo atrás de conceitos limitados,

sem consciência da própria história,

sem saber quem são.



Hoje, essa pessoa me evita…

Mas eu sigo.



Pretamente.

Felizmente.

No meu caminho de preta.

Um dia amei tanto alguém, que de tanto amar;
Eu me matei.


Morrendo me perdi e perdi quem tanto amei.


Mas pela força do amor, ressuscitei.
Me amando, me encontrei e encontrei quem me amasse também.

Às vezes eu finjo entender o sentido da vida, repito para mim mesmo que tudo é passageiro, que o agora é tudo o que existe.

Mas, no silêncio da noite, a mente me trai.

Começo a pensar nas escolhas que não fiz, nas palavras que calei, nos caminhos que abandonei.

E percebo que, mesmo aceitando quem me tornei, ainda há uma parte de mim que sente falta do que nunca aconteceu.

Há quem pense que a riqueza traz felicidade; eu acredito que a felicidade é a maior das riquezas!

Personalidade


Eu sou instinto, visceral
Eu sou impulsividade
Eu sou pele, carnal
Eu sou intempestividade


Eu sou fogo que arde
Eu sou chuva que sente molhar
Eu sou paz no fim de tarde
Eu sou luz que faz brilhar!


Eu sou consciência que te faz pensar
Eu sou amiga que te acolhe
Eu sou abrigo no abraçar
Eu sou genuína, pode acreditar!


Eu sou loucura para te alegrar
Eu sou brinquedo quando quero brincar
Eu sou responsabilidade sempre que precisar
Eu sou séria quando a vida me cobrar.


Eu sou mansa, basta não me provocar
Eu sou uma louca tempestade
Eu sou sossego, se você não me irritar
Eu sou bondade e não maldade!


Eu sou intensa, sou amor
Eu sou tranquila, não provoque minha ira!
Eu sou alegria, mas tambem posso ser dor
Muito prazer, eu sou Palmira!

Entre o que seca
e o que germina,
há um intervalo
onde eu respiro.


Alguns dias sou raiz cansada,
outros, vento recente
Há presenças que me pedem
com os olhos de antes,
e outras que me buscam
como se eu fosse abrigo


O tempo se dobra,
e eu, estou no vinco
tentando não rasgar
para dar conta de tudo

Bem que às vezes até das tardes tumultuadas, eu gosto. Tormentas servem de lembrete de rendição e confiança, e da irremediável necessidade de repousar em Deus mesmo sem entender o porquê. Há paz em meio à espera!

"Nos seus olhos... eu vi o verso mais lindo que a vida já foi capaz de escrever"

Rir: remédio da alma vazia.
Eu (rio) me transbordo.

Amo esse sorriso, amo esse cabelo, se eu fosse descrever, um reflexo perfeito, se meu coração fosse um espelho, seria a sua imagem que apareceria, todas as vezes que eu falasse a palavra paixão


Dan Cliver