Eu Gosto do Risco dos que Arriscam
“E quantas machucados eu gerei? Quanta discórdia eu causei? Quanta conturbação, a minha presença, fez? Falo demais do que já fizeram comigo. E não falo do que fiz por aí. Dos corações que parti. Dos sentimentos que não correspondi. Dos machucados que fiz. Já pensou nisso? Já pensou que você pode ser o “sofrimento” de tal pessoa? Não, né? Só sabe pensar em si. E acho que nisso, eu erro todo dia. E as desculpas que pedi? Será que mudaram algo? Lógico que não. Talvez o monstro que sempre me perseguiu foi o da culpa. Infelizmente, não posso agradar a todos. Em todas as vezes que tentei, não deu. Sempre machuquei alguém. Então, hoje, peço desculpas a mim. Por tudo que tenho omitido, por tudo que deixei de viver e dizer. E sinceramente? Eu me desculpo. É hora de cura. Chega de imperfeição. Melhorarei. Serei o remédio de quem precisa. E a alegria de quem me ama. E de quem me odeia também. Serei tudo que nunca fui. Mas que sempre quis ser. Mas com um intuito: Ser quem eu sou.”
Eu não sei o que você está esperando de mim, vivendo sob a pressão de seguir seus passos
Se eu vivesse a felicidade de um amor com a mesma intensidade da tristeza que me causa a sua falta, a perfeição me alcançaria.
Eu sei que é uma honra ser criada junto aos filhos dos nobres. Uma honra terrível, da qual nunca serei digna. Seria difícil me esquecer, considerando todos os lembretes que me dão.
Se for pra perguntar como estou só por curiosidade, eu dispenso! Quero alguém que realmente se importe comigo, que de verdade queira o meu bem.
Simples.. Eu quero você!
Sem se importar com o tempo lá fora, com o que de fato te prende, te afasta, tira você de mim.
Ressurreição Silenciosa
Eu tenho vivido como quem caminha entre escombros — tentando juntar os pedaços do que sobrou de mim, tentando entender onde foi que o brilho se perdeu. Às vezes, sinto o cheiro do fim antes mesmo de acordar, como se o dia viesse com um aviso: hoje vai ser pesado de novo. E é.
É como viver dentro de um corpo que não responde, uma alma que não sente, um coração que cansou de pedir socorro.
Já tentei gritar.
Aos céus, ao travesseiro, ao silêncio.
Já segurei a própria garganta, tentando expulsar a dor por onde pudesse sair.
Mas meu grito nunca teve som — só ecoava dentro de mim, como um trem desgovernado, como a música que eu sempre escolho porque fala a língua da exaustão que carrego.
E mesmo assim… Deus ouviu.
Eu pedi anjos, Ele me enviou pessoas.
Gente que consegue me alcançar quando ninguém mais vê, que percebe minha ausência mesmo quando estou presente, que insiste em me segurar quando tudo em mim está escorregando.
Eu não sei agradecer, não sei sorrir do jeito que gostaria.
Quimicamente, emocionalmente, fisicamente, estou esgotada.
Mas por dentro, há gratidão — quieta, mas viva.
No meio desse caos organizado que sou — dessas ideias que nascem de sentimentos embolados, dessas certezas plantadas num chão de dúvidas — eu tento existir.
Mas confesso: às vezes, viver dói.
Respirar dói.
Levantar dói.
Ser forte por quem precisa de mim dói ainda mais.
É um dilema cruel: enquanto luto para não desistir de mim, preciso ser força para quem enfrenta batalhas visíveis, enquanto as minhas são todas internas.
E, mesmo assim, algo em mim insiste.
Uma faísca minúscula, quase apagada, mas ainda ali.
Talvez seja fé.
Talvez seja o amor pelo meu filho, meu potinho de mel, que um dia segurou meu dedo como quem segurava meu futuro inteiro.
Talvez seja o desejo de deixar algo meu — um conselho, um afeto, uma verdade — que permaneça quando eu não conseguir mais permanecer.
Eu não quero romantizar nada.
O que eu vivo é bruto, cru, real.
É depressão, ansiedade, burnout, dor física, dor emocional, dor espiritual.
É anedonia.
É o vazio que engole até o que era mais bonito em mim.
Mas ainda assim… há algo aqui dentro que se recusa a morrer.
Talvez eu seja mesmo uma fênix cansada.
As asas queimadas, o peito em cinzas, a voz quase sem som.
Mas ainda assim… cinzas não são fim.
São começo.
Então, Deus, se por acaso ainda houver em mim qualquer sopro de recomeço, qualquer possibilidade de renascer, eu te peço:
seja bálsamo para as minhas dores, sustento para a minha alma.
Me ajude a ressurgir.
A encontrar no silêncio um pouco de paz.
A reconstruir o sorriso que perdi pelo caminho.
A reencontrar a luz que um dia brilhou nos meus olhos.
Porque, mesmo que eu não me sinta viva todos os dias,
mesmo que eu caminhe tropeçando entre sombras,
eu ainda acredito — lá no fundo —
que a fênix que existe em mim ainda pode se levantar.
Nem que seja devagar.
Nem que seja quase sem forças.
Nem que ninguém veja.
Mas eu…
eu ainda quero renascer.
10 de Dezembro 2024
Te mandar boa noite já virou rotina, é como se eu tivesse a necessidade de cuidar de você. E pra falar a verdade, eu tenho.
quando eu partir daqui para o outro lado. voce simplismente vai chorar e emplorar q eu volte.ms lamento n vou poder te ouvir.
Ja são meia noite e meia e eu não conseguir dormir pensado em você querendo te ver , Só queria entender pq meu coração ainda bate por vc , so por vc !!
Eu queria acordar um dia e não sentir mais a sua falta, pois você estaria do outro lado da minha cama.
Eu choro, sofro, sinto sua falta...
Mas aí me lembro de tudo que passei com você e me sinto aliviada por estar de fato SOZINHA!
Eu simplesmente achava que ela gostava de mim . Que seriamos melhores amigas para sempre . Que a nossa amizade era forte. E que nada podia separar a gente , nada ia conseguir .Mas , conseguiu . E bom ,parece que eu fui a unica que sofri com isso . Porque ela ? Esta muito feliz com anova melhor amiga .E eu me sentido aqui sozinha
Faint
Eu sou um pouco de solidão
Um pouco de negligência
Uma plenitude de reclamações
Mas eu não posso evitar o fato
Que todos podem ver essas cicatrizes
Noite
É a noite que todos os tormentos do dia vem à cabeça,
Eu não consigo dormir, fechar os olhos tornou-se um pesadelo,
Estar com os olhos abertos me faz refletir, a vida não tem sido fácil de uns meses pra cá,
Meus olhos veem as coisas passarem sem querer acreditar,
O sonho não mais se faz presente, o futuro escolhido ao longe só me acena um tchau impiedoso.
O pesadelo agora tem cor,
O pesadelo agora tem nome;
Não mais preciso fechar os olhos pra sentir medo ou me sentir vazia,
Estes sentimentos caminham lado a lado comigo agora,
quero ficar sozinha no silêncio das minhas noites infinitas
Não espero pelos dias, mas eles teimam em chegar, por mais que o relógio gire devagar.
Não desejo mais fechar os olhos e dormir em paz, quero poder me sentir EU novamente, não acredito mais em nada, nenhuma cresça me convence, não tenho fé, não tenho nada talvez, agora, eu seja mais do que o "Zé ninguém".
