Eu Gosto do Risco dos que Arriscam

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Eu amo tudo o que me toca a alma, que me conquista, ainda que não permaneça.

Sam: Eu não sei o que está errado comigo. Eu acho... que eu preciso de ajuda.

Tu és o sol, e eu sou a lagartixa.

Eu quero um colo, um berço, um braço quente, um calor no inverno, um sonho calmo, um espaço enorme, como a lua rodando entre as estrelas…

"Eu poderia chorar de coisas assim:
Corre um rio de minha boca, corre um rio de minhas mãos.
Dos meus olhos corre um rio.
Na verdade sofro de excessos, que me dão certo vocabulário
Como derramar, escorrer, atravessar.
Tenho a impressão de que tudo vaza em sobras.
Tenho dificuldade em caber.
Pra caber mais, derramo por nada, derramo sem motivo.
Vou acalmar meu excesso pensei (...)
Palavras são estacas fincadas ao chão.
Pedras onde piso nessa imensa correnteza que atravesso."

Esta vida é absurda e ilógica; eu já tenho medo de viver, Adelaide. Tenho medo, porque não sabemos para onde vamos, o que faremos amanhã, de que maneira havemos de nos contradizer de sol para sol... (...)
Além do que, penso que todo este meu sacrifício tem sido inútil. Tudo o que nele pus de pensamento não foi atingido, e o sangue que derramei, e o sofrimento que vou sofrer toda a vida, foram empregados, foram gastos, foram estragados, foram vilipendiados e desmoralizados em prol de uma tolice política qualquer...
Ninguém compreende o que quero, ninguém deseja penetrar e sentir; passo por doido, tolo, maníaco e a vida se vai fazendo inexoravelmente com a sua brutalidade e fealdade.

Lima Barreto
Triste Fim de Policarpo Quaresma

Na vida eu já cai e aprendi com muito tombo, eu não sou dono do mundo mas eu sou filho do dono

Mesmo não tendo forças e enxergando a verdade que me separa do meu verdadeiro amor, eu continuo a lutar mesmo sem armas.

Se não houver cachorros no céu, então, quando eu morrer, quero ir para onde eles foram.

Espero que não vá tão longe, onde eu não posso chegar ate você.

Eu confesso: Eu amo demais e não tem sangue correndo em minhas veias, tem você correndo nelas e me fazendo viver. Nossas conversas me deixam a cada segundo mais convicta de que eu e você somos o diálogo mais gostoso do mundo e me fazem questionar sobre o porquê nós ainda não nos admitimos amando essa loucura que é ser o combustível um do outro. mais agora não vou me manifestar amando vou esperar que tu manifestes teu amor e me faça sentir a intensidade com que me vives e me faz respirar, eu não quero amar só e nem quero que me vivas sem que eu sabia. Eu sei que me entender não é uma missão fácil, mais creio que o contato que nossas almas têm te farão chegar no meu eu mais profundo e assim não terás dúvidas sobre mim, então finalmente poderemos ser um, e ser todas aquelas ideias que formatamos juntos quando o nós era apenas uma probabilidade. Já não quero mais te arrancar das minhas veias, quero te arraigar em minha alma.

Desleixo

Ah, eu não canso de olhar pra ele. Olha só como ele segura o cigarro, quase deixando ele escorrer entre seus dedos. Não, eu não concordo com esse vicio dele, mas esse pequeno detalhe me arranca suspiros porque eu percebo seu desleixo. Eu não agüento esse ar de não estou nem ai que ele passa para todos, eu não agüento as camisas maltrapilhas que ele usa. Como se não se importasse, e de fato eu acho que ele não se importa. Repare agora como ele joga a fumaça para o ar, como se quisesse fazer um desenho com ela. Isso me lembra o dom que ele tem de transformar tudo em arte, como quando ele usa as palavras, ao falar, ao cantar e ao escrever. São coisas tão simples que ele usa, mas ele faz tudo ficar fora do normal colocando essas palavras em ordens e contextos surpreendentes. E agora repare por um segundo em como ele amassa o cigarro e o joga fora com a ponta dos dedos fazendo um estalo. Eu não sei, mas é como se ele não se importasse para a vida em si, é como ele só usasse as coisas para tirar o melhor proveito delas e quando conseguia jogava fora o que restava, só tirava proveito do que havia feito com aquilo. É esse jeito de to nem ai, de não ligo pro que vão dizer, de vou usar qualquer roupa, vou fazer qualquer coisa que me cativa nele, é esse jeito de sorrir como um cafajeste depois de tudo que me faz refém dele, e eu não consigo evitar, porque no fundo, no fundo eu gosto, e ele sabe.

Eu nunca quis agradar às multidões: pois aquilo que eu sei, elas não aprovam; e aquilo que elas aprovam, eu não sei.

Pra se falar de amor é indispensável que eu tenha vivido tudo que ele pode provocar. Do frio na barriga aos olhares perdidos nas nuvens, no ar. Ter lembranças das reações à tímida troca de olhares e aos primeiros sorrisos da paquera. Sem deixar de lado o arrepio na espinha do primeiro beijo seguido do olhar feliz, porém envergonhado. Mas não posso negar que há dores em amar. Há a desilusão que todo mundo conhece e a tristeza por não ser agrado aos olhos de quem tanto se quer bem. A aflição maior se dá quando sequer conseguimos dizer o quanto é puro o amor que temos, mesmo que ele só cause dor. Provamos o gosto ruim das lágrimas pesadas, choro aos soluços, que arrancaram dos olhos a beleza sorridente e mascararam os olhares com um pesar descontente. E a mágoa de ter sido deixado pra trás, então. Sonhos deixados de lado, resumidos à frustração. Mas há que se acreditar, que o que há de pesado, pode também ser suave e puro. Há amor que pode ser leve, delicado e gentil. Que sabe ser intenso e febril e pode ser a coisa mais singela que já se viu. Não que ele prefira ser dicotômico. Não creio que seja assim, tão radical. Do tipo escolhe entre fazer bem ou fazer mal. Acontece que, quando comparamos, amarramos os extremos para sentir quão diferentes são. E quando o amor é agradável, colorido e leve que basta um sopro pra formar bolhas de sabão só pra representar o que ele causa, sinto que amando é possível levitar. Assim, o que doeu fica tão pequeno e insignificante que daqui do alto ninguém consegue lembrar.

E eu estou de pé. Depois de uma virada em minha vida quem sabe, depois de uma chuva forte que caiu durante uns dois ou três anos. Aprendizados que agora caem em minhas mãos, como se fossem os pingos que ficaram no telhado, arrependimentos que batem em minha porta pedindo pra que eu os enxugue, vozes que me dizem uma mesma coisa o tempo todo como uma goteira caindo e fazendo o mesmo som. Coisas momentâneas. Coisas que vão passar quando eu ver o sol nascer amanhã. Minha previsão do tempo particular me diz que ainda vão vir algumas chuvas de verão, daquelas que logo passam... Mas nada que possa derrubar o abrigo que eu fiz essa noite. Um abrigo com o telhado e as portas de amor próprio, com janelas que são à prova de barulhos que possam me fazer querer sair lá fora, e com paredes que não deixam se quer o cheiro da chuva entrar. Mas sempre existe aquela frestinha como dizem, e se algum vestígio dessa chuva entrar... E não conseguir me conter com a vontade de sair lá fora, peço que me segurem. Não quero me molhar, eu sei que não vale a pena, não por essa chuva!

Algumas vezes pelo caminho, você tira meu fôlego. Distraída pela visão, eu caio bem em você.

Taylor Swift

Nota: Trecho da música My Cure.

Tem hora que bate uma tristeza tão grande, que eu não sei o que fazer, e nem pra onde ir.
É tanta coisa que eu queria dizer, mas não tem ninguém pra ouvir...
Então eu choro, choro, sem ninguém ver!

Estar vivo provoca receios incessantes. E delícias incessantes também. Eu, embora não pareça, muitas vezes fico bichinho assustado e inseguro, lutando bravamente contra um complexo de inferioridade e uma autocrítica que me persegue desde que me entendo por gente. Quando estou assim, frágil, o medo é de tudo: de não ser justa comigo ou com alguém, de não enxergar as pistas, de brigar por causas erradas. E em outros tantos momentos eu sei exatamente o que eu quero e defendo isso veementemente; uma leoa. Paradoxo total, eu, você, todos nós.

Eu não consigo respirar
Eu não consigo sentir
Nem amor, nem ódio
Nem mesmo a dor.

Eu quero saber quem inventou a dor
Eu quero saber quem inventou o luto
Eu quero saber se o mesmo não tinha gente
Gente que abraça, afaga, compartilha e brinca
Gente que protege, ama, se doa
Gente como a gente
Gente que nos fez gente
Eu só quero saber...
Quem foi essa gente que diz que sente?
Eu só quero saber, se vai existir o reencontro da minha gente em algum momento, isto meu bem, seria tangente.