Eu Gosto do Risco dos que Arriscam
Há uma imensa diferença entre quem pensa e escreve, e entre quem copia textos e pensamentos alheios, sem dar crédito ao autor.
Eu, quando escrevo algo sobre a conduta dos homens, geralmente faço de modo universal, sem apontar minha pena para quem quer que seja, desta forma ninguém poderá me acusar de plágio leviano, nem dizer que estou a enviar recado para algum desafeto. Isto deve ser pelo fato de que, escrever tem sido meu ofício, e continuará sendo enquanto eu respirar.
Escrevo porque preciso me sentir vivo e capaz de contribuir com meu pensamento e análise sobre muito temas, contudo, não posso ter opinião sobre isto o aquilo, pois sempre incorrerei no risco extremo de ser injusto, pela complexidade dos assuntos em voga.
Me coloco sempre no centro da neutralidade, não é porque penso e escrevo que tenha o direito de ofender àqueles que possuem suas opiniões formadas sobre as coisas ou sobre pessoas.
É bom nunca esquecermos, talvez da única verdade absoluta que existe: Quem têm certeza, não raro, são pessoas questionáveis e perigosas, propensas a cometer equívocos e injustiças. Também são elas que gostam de se apropriar das ideias de outros e de publicar, como fossem decretos morais.
Y tú, poeta que cree que sabe casi todo sobre el mundo, el arte de la paz y el arte de la guerra, el amor y el odio, los vicios y las virtudes de los hombres. Entonces, ¿cómo es su reacción a las críticas sobre su arte más virtuoso: criticar a sus compañeros.
Vida com sucesso garantido só depende da prática diuturna deste sexteto MÁGICO: Pensamento positivo, criatividade, foco, amor, TRABALHO e fé em si mesmo.
Quando as pessoas são tolas, nem o mais alto dos conhecimentos conseguirá deixa-la sábia, se ela não o quiser.
Ás vezes sonho muito alto
Ás vezes sonho muito alto,
Penso no meu amanhã
Como um desfecho do dia.
Mas porquê pensar enquanto podíamos aproveitá-lo no momento?
Ah! A calmaria, serei eu o guardador da minha vida?
Aqueles desejosos dias!
Aonde a minha cabeça era como um jazigo.
Agora aquela dor de pensar!
Por favor, não me faças pensar na morte!
Fatigo a minha vida.
Apenas queria voltar a sonhar alto outra vez,
Numa outra vida,
Noutro cansaço...
Lamentas tu meu querido fado!
Tão mofino tu és!
Tiras-nos a nossa alma
Para um deserto de exaustão.
Saudade
há um abismo
insondável
onde buscamos
a poesia...
para alguns
poetas ele tem nome
simples, como morte
desespero, angustia
e solidão...
mas para mim
ele sempre se revela
em hora improvável
seu nome é sempre
único, inconstante
invariável...
saudade...
do que não tive
do que não fiz,
do que não fui
não de amores
não de desejos
insaciáveis
não de corpos
não de bocas
nem de beijos...
apenas saudade
inconstante
invariável..
... o que é saudade?
saudade em mim é poesia
é dor que não varia
nem se explica
nem se acalma
é luz é treva
é minha própria alma
em desespero
em transe metafísico.
É melhor ser amoroso se existir amor em nossos corações do que negar a sua existência, pois não tenho medo de lutar por aquilo que acredito.
A poesia que faço hoje,
agora, não tem dia
nem memória.
É semente do futuro
são flores do presente
e espinhos do passado.
São lágrimas incontidas
e rastros apagados
caminhos percorridos
destinos desviados.
A poesia que ora faço
me impõe uma rotina diária
uma obrigação noturna
um regozijo, um enfado.
A poesia que faço hoje,
agora, não tem dia
nem memória
não me concede honra
nem desonra
nenhum lucro
nenhum prejuízo
apenas lucidez
... fôlego e vida.
Sou, como todo homem,
prisioneiro, prisioneiro
de uma esperança
de uma ilusão persistente
de um querer permanente
de um sonhar consciente
de que no amanhã
logo amanhã
virá a liberdade
Prisioneiros da esperança
Sou, como todo homem,
prisioneiro, prisioneiro
de uma esperança
de uma ilusão persistente
de um querer permanente
de um sonhar consciente
de que no amanhã
logo ali, depois que noite se for
.... virá a liberdade
Quem acredita em liberdade?
quem se abraça com esperança?
são sempre os mesmos
os desesperados
os prisioneiros
os injustiçados
os cegos
os mudos
os surdos
os aleijados
...as mulheres,
as crianças
e os poetas.
"O que estraga os artistas em geral e os tornam medíocres é a inveja dos seus pares, poucos são capazes de elogiar um semelhante." Saramago e Nietzsche concordam com a minha hipótese.
Não opinar sobre a arte da qual não se tem domínio, requer nobreza de caráter, moral e intelectual.
Evan do Carmo
"O Fim justifica os meios." Eis a tese mais estúpida já produzida por um intelectual... Mesmo sendo uma análise fria da psique egoísta do ser humano, serviu para embasar muitos atos injustos
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