Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto

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Prefiro ser eu mesmo e não ser ninguém, do que fingir o que eu não sou para ser alguém.

A altura é boa, o beijo é bom, o abraço também, mas o problema dele é que eu sou uma má menina!

ESSÊNCIA SÓCRATES

Eu não era eu,
até saber quem eu sou.
Eu não tinha vida,
até saber que a sabedoria é imortal.
Eu não era nada,
até saber que sou aprendiz da vida.
Eu não sabia nada,
até saber da minha ignorância.
Minha falta de saber,
apreciou meu único conhecer.
A enigmática existência,
enricou a alegria de meu aprender.
Não saberei, sabendo de tudo;
não conhecerei se não refletir;
não sei, contudo quero pensar
E pensando eu aprendo que não sei.
Sendo apenas abundante do universo;
sendo apenas resto de ideias;
sendo apenas eu, na ignorância do mundo todo.

Eu finalmente descobri que eu sou solitário por natureza, mas ao mesmo tempo eu sei que muitas pessoas, muitas pessoas pensam que possuem um pedaço de mim. Elas mudam e se movem sob a minha pele, como um desfile de memórias que simplesmente não vão embora. Não importa onde eu estou, ou como estou sozinho, eu sempre tenho uma cabeça cheia de gente.

(…)O que sobrou posso contar nos dedos, antes eu mal conseguia fechar as gavetas tão abarrotadas de coisas, pessoas, lembranças…

" eu só quero um amor sincero, que toque minhas mãos e faça minha vida mudar. "

⁠A noite está tepida. O céu já está salpicado de estrelas. Eu que sou exotica gostaria de recortar um pedaço do céu para fazer um vestido.

⁠"Eu gosto do absurdo divino das imagens."


Menino do Mato

DISFARCE

Quando eu aqui chegar
E não quiser me encontrar!
Disfarce
Quando eu tiver pertinho
E querendo teus carinhos
Se afaste
Quando eu estiver triste
Esperando teu sorriso
Disfarce
E quando a minha boca
Procurar um beijo teu
Subitamente sem demora
Disfarce e vá embora.
Se afaste pra nunca mais
Meu coração se iludir
E meu corpo despertar
De desejos alucinados
Se afaste... Se afaste pra não voltar...
E quando em teu pensamento
A minha imagem surgir
Lembre-se que foi um anjo
Avisar neste momento
Que nunca me esqueci de ti

Como eu fui capaz de enganar a mim com essa tolice de amar?
Há pouco descobri que todas as cores que eu vivi nos últimos meses não passavam de cinza.
Não era amor; não o amor que eu achei que sentia. Era ligeiramente mais sóbrio e mais frio, coisa que demorei a entender e tentar querer aceitar.
A ilusão é bastante doce. A realidade tem é outro gosto.

Eu queria ser um peixinho. Viver no mar. Sem precisar estudar nem amar. Queria surfar a toda hora. Um peixinho que sempre está nadando. Sem preocupações extras. Viver entre as ondas, um sonho. Mais eu pensei um pouco melhor e lembrei que existem tubarões no mar, e eles caçam peixinhos felizes. Não quero mais ser um peixe. Agora quero ser um pássaro. Um belo pássaro pra poder sobrevoar a cidade e ver quem eu quiser. Surfar nos ventos que circulam o paraíso. Então eu vi um caçador que prendeu um belo pássaro em uma gaiola. Eu não entendi o motivo. Será simplismente pelo fato dele não poder voar e portanto não quer que o pássaro voe? O animal já não está tão lindo quanto eu achava, preso entre grades de ferro. Eu e o pássaro queremos voar, eu estou livre. Ele não. Eu sem asas, ele preso. Então voltei ao peixinho, ele estava livre dos tubarões agora. Dentro de um aquário. Mais agora ele não tem mais as ondas. Ai eu percebi. Pra sermos felizes temos que conviver com dificuldades, desafios. Afinal, qual a graça de ganhar um prêmio sem lutar por ele?

A vida pode não está tão boa para muitas pessoas, mais a felicidade está dentro de você, basta você acreditar e viver. Quando nuvens encobrirem seu céu, lembre-se que existem raios de luz lutando para chegar até você. E sempre, sempre vai existir um mundo em particular que quer te ver sorrindo.
Agora já que não posso voar, vou tentar ir pro mar. Lá em meu lugar.

Câmbio, desligo.

A maravilhosa arte de perdoar os peixes


Eu sei pouco sobre o perdão e sobre os peixes
Mas sobre a arte de perdoar os peixes
Eu sei tudo.
Eu sei pouco sobre a beleza e sobre as árvores
Mas sobre a beleza das raízes das árvores
Eu sei tudo.
E sei também que os peixes, as árvores e as flores
realizam maravilhosos saraus.

Por mais longe que o sol esteja
Longe da lua nunca deixou de brilhar
Por mais longe que eu esteja longe de você
Nunca deixarei de te amar

Quando um lampião se apaga
Nas cinza fica o calor
Quando um amor se acaba
No coração fica a dor

O pombo perde a pena
O peixe perde a escama
E eu não vou perder meu tempo
Com alguém que não me ama

Eu queria ser poeta
Poeta não posso ser
Poeta pensa em tudo
E eu só penso em você

Se um dia eu te amar
Lhe darei beijos e abraços
Passearemos de mãos dadas
Para o mundo todo ver.

Brincaremos como criança
Faremos um belo piquinique no jardim.

Viajaremos juntos
Para ver o mundo lá do céu
Quem sabe até andar de carrossel.

À noite faremos um belo jantar
Se preferirmos a luz de velas
Com música rômantica e champanhe de maçã verde.

Te amarei a vida inteira
De qualquer maneira
E assim será o meu amor por você.

Para que eu possa *flo*rir*

Dê-me promessas.
Mesmo
(se)mentes.

Ser
"O silêncio
A ausêcia
O medo
A escuridão
Tudo parece um só
Naquilo que só eu sou"

Eu não sei o que tenho... Essa tristeza
Que um sorriso de amor nem mesmo aclara,
Parece vir de alguma fonte amara
Ou de um rio de dor na correnteza.

Minh'alma triste na agonia presa,
Não compreende esta ventura clara,
Essa harmonia maviosa e rara
Que ouve cantar além, pela devesa.

Eu não sei o que tenho... Esse martírio,
Essa saudade roxa como um lírio,
Pranto sem fim que dos meus olhos corre,

Ai, deve ser o trágico tormento,
O estertor prolongado, lento, lento,
Do último adeus de um coração que morre...

Auta de Souza
Horto. LeBooks, 2019.

Meus pensamentos fazem e desfazem o meu ser. Num instante a cada dois impulsos, eu mudo. Muda-se o jeito de ser, de sentir, de crer e de agir. Como se a utilidade de ser o que eu era já não fosse mais o bastante. Não sou o que sou, porque de fato, não sou o que sou. No fundo, não sou nada mais do que pensamentos e, talvez por isso, eu não seja eu, mas sim o nada, que me completa e que me permite ser, eternamente a falta de ser. Não sou nem não sou, logo, abstrata é a minha existência. Semelhantemente, assim também o é, a minha consistência: inconsistente. Detrás de "ser" existem incontáveis "seres" e "não seres", assim como, por detrás de 'não ser" existem outros tantos "seres" e "não seres" que oscilam conforme o(s) fator(es) determinante(s). Dessa forma, acalenta saber sobre ser, sobre quem ser, definitivamente sendo eu, o nada. Mas até que se chegue a uma conclusão, afirmo diante mão, que ser eu, Andreza de Morais, não é um bem palpável, pois eu estou muito mais além do que essa coleção de cérebros humanos sejam capazes de compreender.

Pensas que eu sou o diabo? Isso é porque eu vivo no inferno!

Eu poderia controlar minha vida
Eu poderia até controlar o mundo
Mais concerteza jamais poderia controlar o meu coração quando ele pulsa por você

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