Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto

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Eu só fui perceber que tinha amor quando fiquei longe dele. Assim mesmo, percebi isso vagamente, e voltei também vagamente por causa disso. Eu perdi, eu tenho consciência absoluta de que eu perdi a oportunidade de amor mais viva e profunda que me foi oferecida até hoje. E agora eu não posso fazer mais nada.

O tumblr é o único lugar onde eu passo o dia inteiro falando sobre mim e ninguém reclama.

Me deixa, que eu mesma faço minha trilha.

Eu me machuco muito, mas me recupero tão facilmente que ninguém nem percebe quão mal eu estive.

Eu tenho uma porção de coisas pra te dizer.

Eu não evoluo, sou. Eu não procuro, descubro.

Eu me acostumei a ser fria.

Será que alguém já cogitou a hipótese que eu pararia de me importar?

Eu quero alguém que vá comigo além. Que me fortaleça a encarar a vida.

É difícil conversar quando a maioria das conversas é na base do “tente passar o que eu estou passando”.

Eu me preocupo demais com coisas que não têm importância.

Se eu sou tão fechado às vezes, não me leve a mal: é que todas as vezes engasgo quando quero dizer o quanto eu sou grato a você!

Durante todo o tempo sem ti eu vaguei pelo mundo, e hoje, ao nos unirmos eu posso sentir que comecei a viver agora!

Hoje eu estou igual a muriçoca
Dormindo de dia
E ferroando de noite...

Pronto, agora tenho que sair correndo outra vez para ganhar a vida. Ganhar ou perder? Eu sei a resposta.

Eu preciso de muito silêncio e de muita concentração para dizer todas as coisas que eu tinha pra te dizer.

Quem, como eu, estava chamando o medo de amor? e querer, de amor? e precisar, de amor?

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Homem é igual a biscoito: Vem um, vêm 18. Depois eu compreendi tudo sobre essa teoria. Funciona assim: quando a gente tá carente, sozinha, solteira, e sai ligando pra todos os paqueras, ex-namorados, rolos e afins, ninguém te quer, não é? Pois é. Essa é a primeira fase: tocos em profusão. Na segunda fase, a gente resolve que não precisa de homem nenhum para ficar bem, e aí aparece um só para contradizer nossa certeza de auto-suficiência. Vem todo carinhoso, romântico, paparicante. A gente baixa a guarda, começa a sair com o cara, percebe que ele é interessante, resolve ver no que dá. E aí o que acontece? Entra na fase3: a Teoria do Biscoito. Chega um momento em que tu sente que a historinha tá evoluindo pra um possível compromisso. Só que aí, neste exato momento, TODOS os outros que te dispensaram antes começam a te ligar. Parece que eles
farejam no ar, que combinam entre si.

Durante todos estes anos, duas ou três frases foram verdades.
Os "eu te amo" mais sinceros foram pra quem não amei.
E os homens que amei não me escutaram.
Eu não sei o lugar certo de dizer.
A hora certa de ser humana.
Tenho a sincronia de um espantalho.
Paralisada.
Ninguém precisa se assustar comigo.
Eu sou de mentirinha.

Eu sou o tipo dos sem tipos.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.