Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto

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Ser uma pessoa calada não é ruim, sendo calado para o mundo material se prioriza um dialogo profundo com Deus.

Deus não lhe dará uma benção antes de lhe ensinar a administrá-la.
Por ventura um Pai daria a um Filho com quem quer intimidade, comunhão e uma vida conjunta, algo que os afastaria ou distanciaria um do outro?

É preciso sermos realistas: Somos como Adão e Eva, a todo instante o fruto proibido esta a nosso alcance, e muitas vezes cegos temos preferido o fruto do que a comunhão com Deus e a paz do paraíso.

A Maça o fruto enganador vermelhinha e bonita por fora mais por dentro branca e fria.

MANIPULADOR

Pare de vestir a fantasia de pessoa frágil
Que está dodói o tempo todo.
Para de se doer até pelo que não existe
E pare de se fazer de vítima.

Pare de subtrair de mim
O que você tem mais do que eu.
Para de exigir e implorar
Uma atenção que ninguém pode dar.

Pare de extorquir meus bens
Pare de agir como um canalha
Como alguém realmente do mal.

Sempre quer receber e nunca pode se doar.
Nunca pode ouvir e sempre quer falar.
O manipulador sempre tem uma história triste para contar.

Quando Deus permite um cenário de impossibilidades, é porque ele vai manifestar o seu impossível. LR

As ruas vazias parecem tão cheias de gente deserta.

Ah morena... Esse teu sorriso vale mais que mil poemas.

O ser humano gosta de confundir as coisas, foi só uma troca de olhares, um abraço apertado, uma conversa agradável, não estrague tudo criando expectativas.

A nordestina

Bela e breve
Alta, baixa, risonha e leve
Semente que floresce.
Se veste, donzela
Fala suave e mexe com olhos
Ai de você… se não a trata-la bem.
Costuma refletir no escuro do quarto
O travesseiro seu amado.
Nem mole e nem fraca
Mulher invocada
Só entra para ganhar.
Olhos de coruja
Conhece o que escuta
Poetisa de “outrora.”
Embora se divirta com o mundo lá fora
Explora gostos e sabores
Faz chover por onde mora.
Brinca de sotaques
A pé e descalça
Calçada a beira-mar.
Mais bonita que a garota de Iracema
Como dizia um velho poema.
Se equilibrando nos trilhos
Por onde anda de braços erguidos.
Bailarina fiel
Branca e fina
Como fumaça de cigarro
Impiedosa e cruel.
Há nordestina esse é teu mal.

(...)
O que sou e como penso,
Aqui vai com todo o senso,
Posto que já veja irados
Muitos lorpas enfunados,
Vomitando maldições,
Contra as minhas reflexões.
Eu bem sei que sou qual Grilo,
De maçante e mau estilo;
E que os homens poderosos
Desta arenga receosos,
Hão de chamar-me tarelo,
Bode, negro, Mongibelo;
Porém eu, que não me abalo,
Vou tangendo o meu badalo
Com repique impertinente,
Pondo a trote muita gente.
Se negro sou, ou sou bode,
Pouca importa. O que isto pode?
Bodes há de toda a casta,
Pois que a espécie é muita vasta...
Há cinzentos, há rajados,
Baios, pampas e malhados,
Bodes negros, bodes brancos,
E, sejamos todos francos,
Uns plebeus, e outros nobres,
Bodes ricos, bodes pobres,
Bodes sábios, importantes,
E também alguns tratantes...
Aqui, nesta boa terra,
Marram todos, tudo berra;
Nobres Condes e Duquesas,
Ricas Damas e Marquesas,
Deputados, senadores,
Gentis-homens, vereadores;
Belas Damas emproadas,
De nobreza empantufadas;
Repimpados principotes,
Orgulhosos fidalgotes,
Frades, Bispos, Cardeais,
Fanfarrões imperiais,
Gentes pobres, nobres gentes,
Em todos há meus parentes.
Entre a brava militança
Fulge e brilha alta bodança;
Guardas, Cabos, Furriéis,
Brigadeiros, Coronéis,
Destemidos Marechais,
Rutilantes Generais,
Capitães de mar e guerra,
– Tudo marra, tudo berra –.
Na suprema eternidade,
Onde habita a Divindade,
Bodes há santificados,
Que por nós são adorados.
Entre o coro dos Anjinhos
Também há muitos bodinhos –.
O amante de Siringa
Tinha pêlo e má catinga;
O deus Mendes, pelas contas,
Na cabeça tinha pontas;
Jove quando foi menino,
Chupitou leite caprino;
E, segundo o antigo mito,
Também Fauno foi cabrito.
Nos domínios de Plutão,
Guarda um bode o Alcorão;
Nos lundus e nas modinhas
São cantadas as bodinhas:
Pois se todos têm rabicho,
Para que tanto capricho?
Haja paz, haja alegria,
Folgue e brinque a bodaria;
Cesse, pois, a matinada,
Porque tudo é bodarrada.

Luiz Gama
Trovas burlescas. São Paulo: Sesi, 2017.

Menina da rua
que vive na lua
pisando este chão

Menina poeta
vive inquieta
ouvindo o coração

Menina faceira
a vida inteira
nunca diz não

Menina da rua
poeta faceira
são versos pra lua
a canção primeira

Menina faceira
tombou na ladeira
na madrugada fria

Não viu mais a lua
sua companheira
sua alegria

Silenciou para sempre
o canto fremente
da menina levada

Que viveu como um canto
no encanto da lua
no canto darua
da rua, o encanto
da madrugada!

DESAFIOS
O bom jogador não se abala com as quedas, pois elas fazem parte da vida e do nosso aprendizado.

Benfeitor - é o que ajuda e passa; Amigo - é o que ampara em silêncio; Companheiro - é o que colabora sem constranger; Renovador - é o que se renova para o bem!

Aquele que dispõe do que usufrui a favor dos semelhantes, caminha consolidando a própria paz.

Nem sempre que canta o amor, entende de amor... Nem sempre quem vive falando de amor, tem o verdadeiro amor para dar.

Não são as pessoas que machucam, são as palavras que elas dizem que nos ofendem, e é pior que a ponta de uma flecha.

Viver é lei da natureza, mas a vida pessoal é obra de cada um!

A nossa vida tem de esta recheada de Fé, Força, Esperança, confiança e determinação para temos a tão sonhada vitória!

Em atos dos seres questões são criadas, poucas discutidas e muitas indagadas !!!

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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