Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto

Quero um nome para o que eu estou sentindo. Saudade é muito pouco, pra um sentimento tão grande!

Se foram as regras que eu mesma criei, eu mesma posso quebrá-las e criar novas, certo? Sim! Estou quebrando a regra que me impedia disso!

Por mais que eu esteja ferido ou transbordado de mágoas me guardo em meu silêncio e me assisto no meu próprio calar;

Ainda que eu te odeie, estarei te amando...

Eu não te amo, eu te contemplo...

Eu escolhi fazer o certo para as coisas acontecerem ao invés de dar as desculpas certas para as que não acontecerem.

Se não for amor, não sei o que é, nem de onde vem, nem como surgiu. Só sei que eu sinto e não tenho controle algum sobre isso.

Com o tempo aprendi a dar mais valor em mim, e entendi que ninguém é mais importante do que eu mesma. Por isso, primeiro eu vou ali me amar, depois te amo, ok?

Parei de ligar para o que os outros pensavam, depois que pararam de se importar com o que eu sentia.

Acreditei em todas as suas palavras sem questionar. Se algo foi mentira, saiba, não serei eu a me envergonhar.

A responsabilidade de minhas frustrações sempre será minha. Mesmo que o cara fosse um lixo, eu ainda entenderia que permiti.

Não é que eu queira realizar o impossível, mas sempre sou atraída por aquilo que ninguém nunca fez!

Eu diria que algumas dúvidas são como areia movediça. Nos prendem e vamos nos afundando nelas. Até que alguém nos resgate com respostas.

Pra que sofrer se no final eu sei mesmo que vou morrer?

E qdo eu estiver com alguém q seja pelos motivos certos e não por me acovardar de enfrentar sozinha as consequências por minhas escolhas.

Pra que calma se o que eu quero mesmo é tão intenso que a calma não suporta?

Nota mental: eu confiei cegamente em alguém que me merecia de olhos bem abertos.

E eu não quero consolo nem piedade. Quero apenas que me deixes decidir quando devo desvendar as minhas próprias verdades.

Descobri que o mundo acaba, que as pessoas passam e que eu sobrevivo a tudo isso, às vezes chorando, mas no final sempre com um sorriso no rosto.

Tão desnorteada na vida que quando bala perdida me acerta, dizem que quem estava perdida era eu, não a bala.